Formas de trabalho escravo

Formas de trabalho escravo

O símbolo da escravidão no Brasil são os africanos, foram trazidos para o nosso país entre os séculos XVI e XIX, para exercer trabalhos forçados em grandes engenhos, principalmente nos de cana-de-açúcar, caracterizado na época como uma das mais relevantes atividades econômicas coloniais.

Nesse momento, existiam ainda os escravos que realizam outros tipos de serviços como os braçais, domésticos, aprendizes, vendedores, mestres em artesanato, barqueiros, entre outras funções.

Formas de trabalho escravo
Mãos acorrentadas.
(Foto: Reprodução)

Somente nos séculos XVIII e XIX, novas atividades foram atribuídas para esses indivíduos, com mais intensidade para os que habitavam próximo a região de Minas Gerais, pois era o início da ascensão da mineração, onde milhares deles exerciam procedimentos em minas e na agropecuária, além de se desempenharem em execuções de tropeirismo, criação de gado, cuidados e zelamentos com animais, principalmente os que eram responsáveis em fazer o transporte das mercadorias.

Já ao observar o contexto urbano, a dinamização escravista se faziam ainda maior que em âmbitos rurais, isso porque inúmeras formas de trabalho eram vistas, tanto para homens quanto para mulheres, crianças e até mesmo idosos, que desempenhavam no geral funções de carpinteiros, sapateiros, marceneiros, alfaiates, ferreiros, escravos de ganho, vendedores, amas de leite, doceiros, entre outros.

Escravidão moderna

Mesmo com tantas formas de trabalhos escravos vividas na antiguidade, após a abolição pela Lei Áurea, no ano de 1888, a democracia atual se faz como uma normatização frágil e mesmo com a proibição desse modelo de trabalho, ainda é possível constatar sua presença na sociedade moderna.

A escravidão contemporânea tem como suas principais formas de trabalho o tráfico de pessoas e os serviços prestados involuntariamente por crianças, jovens, adolescentes, presos e infratores. O que classifica esse modelo escravista atual é a obrigação da realização de atividades involuntárias, onde a liberdade e os direitos dos indivíduos não se fazem respeitados.

Novas formas de trabalho na atualidade

Novas formas de trabalho na atualidade

O mercado de trabalho está sempre se reinventando para atender suas próprias exigências e também da sociedade. Isso acontece devido os avanços industriais, tecnológicos e os outros métodos exercidos em sua ramificação. O papel de renovações aderidas pelo mercado de trabalho é essencial.

Um dos pontos relevantes a se destacar nesse âmbito, é o ingresso de jovens em programas de estágio, menor aprendiz e trainee, que possibilita o acesso remunerado as empresas onde, além de receber uma porcentagem em pagamento pelo trabalho realizado, o mesmo é contemplado com benefícios alimentícios, transporte, saúde, cursos para ingressar no mercado de trabalho e se tornar um profissional renomado.

Novas formas de trabalho na atualidade
Mercado de trabalho.
(Foto: Reprodução)

Outra área que também vem crescendo muito e sendo destaque entre os jovens, principalmente pelos recém formados em cursos superiores, é o empreendedorismo. Pequenas e médias empresas estão abertas a ideias inovadoras para atender a necessidade do mercado.

Resumindo em poucas palavras, a grande busca atualmente é a estabilidade, não se trata de qualquer “estabilidade”, e sim  daquela conquistada ainda jovem, proporcionando melhores condições de vida desde o começo até o fim da carreira. Mas muitos profissionais presentes no mercado, que ingressaram a pouco tempo, revelam que não possuem estimativa de idade para aposentadoria.

Mesmo tendo muitas oportunidades de emprego no mercado de trabalho, as exigências atuais são consideravelmente maiores do que as presentes em tempos anteriores, processo que vem sendo atendido em partes pela classe trabalhista, fazendo com que a mão de obra tenha que ser importada, trazendo do exterior e, em alguns casos, exportada.

Classe gramatical das palavras

Dentro da morfologia, é possível encontrar a classificação gramatical das palavras, que se distribui de maneira sintática e morfológica. Sua descrição tradicional se subdivide em dez classes: artigo, numeral, pronome, adjetivo, advérbio, preposição, conjunção, pronome, substantivo, verbo e interjeição.

Algumas modificações aconteceram dentro da língua portuguesa, o que modificou um pouco essa classificação desde a sua criação. É importante destacar que compreender cada um desses conceitos e identificar todas as classes das palavras, é um processo um pouco difícil e trabalhoso, mas muito necessário para os estudos.

Existem alguns gramáticos que apresentam discordâncias nesse meio morfológico, devido algumas características e definições das classes gramaticais. Devido a isso, abaixo veremos apenas as principais particularidades de cada uma delas.

Substantivo

É caracterizado como substantivo, as palavras que dão nomes aos seres, objetos, substâncias, estados, processos, qualidades, entre outros.

Classificação do substantivo

» Abstrato: mostra a existência de qualidades, estados, emoções, sensações e ações.
» Coletivo: indica variados elementos que se encontram em uma mesma espécie (se manifestam sempre de maneira singular).
» Comum: descreve particularidade de uma mesma espécie.
» Concreto: indica a existência de seres imaginários e/ou reais.
» Próprio: caracteriza sempre um ser me particular.

Formação

» Composto: possui dois ou mais radicais.
» Derivado: possui origem em outra palavra.
» Primitivo: dá origem as palavras.
» Simples: tem apenas um radical.

Flexão

» Gênero: feminino ou masculino.
» Grau: aumentativo ou diminutivo.
» Número: singular ou plural.

Exemplos de substantivos

» Vitor, amor, casa, carro, frio, beijo, tristeza.

Artigo

Essa classificação corresponde as expressões e palavras colocadas antes dos substantivos.

Semântica

Em relação ao olhar semântico, os artigos servem para determinar e indeterminar os substantivos, se subdividindo em:

» Definidos: o, a, os, as.
» Indefinidos: um, uma, uns, umas.

Mórfico

Através desse ponto de vista, o artigo se flexiona nas seguintes subdivisões:

» Gênero: uma – um / a – o.
» Número: o – os / a – as / um – uns / uma – umas.

Exemplos de artigos

» Linda, feio, verde, inteligente, alegre.

Adjetivo

Se trata de um modificador de substantivo, servindo para caracterizar seres e objetos, mostrando o modo de ser, aparência, qualidade, estado, entre outros. Além disso, estabelece juntamente ao substantivo relações de espaço, tempo, finalidade, procedência, propriedade e matéria.

» Flexão adjetiva: se trata de uma expressão composta por uma preposição + substantivo, servindo para dar características a todos os seres.
» Flexão do adjetivo: gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (comparativo e superlativo).
» Gênero do adjetivo: quando o adjetivo se flexiona no mesmo gênero em que o substantivo se encontra.
» Uniformes: possuem apenas uma forma de escrita para ambos gêneros.
» Biformes: possuem duas formas distintas descritas, uma referente para cada tipo de gênero.
» Grau do adjetivo: demonstra a intensidade que o adjetivo caracteriza o substantivo, podendo se dar de maneira superlativa ou comparativa.
» Grau comparativo: corresponde a comparação entre dois seres de uma mesma característica, podendo se manifestar como superioridade, inferioridade ou igualdade.
» Grau superlativo: utilizado para intensificar uma particularidade de um ser ou objeto em relação aos demais, podendo se dar em sintético e analítico ou superioridade e inferioridade.
» Superlativo absoluto: sua área analítica, é composta sempre de expressões que dão sensação de intensidade + adjetivo; já sua parte sintética, é composta pelo adjetivo + sufixo.
» Superlativo relativo: indicam superioridade (o mais + adjetivo + de).

Exemplos de adjetivos

» Homem carinhoso, livro interessante, mulher baixa, nariz grande.

Numeral

Se trata das expressões que quantificam seres, ou algo ou indica uma posição de alguma ordem:

» Ordinal: 2°, 5°, 193°…
» Cardinal: 7, 85, 35…
» Multiplicativos: indicam aumentos de quantidades.
» Fracionários: mostram a diminuição proporcional da quantidade.

Flexões

» Gênero: feminino ou masculino.
» Número: singular e plural.

Exemplos dos numerais

» Cinco, setenta, quádruplo, quinto, meio terço.

Pronome

Corresponde as palavras que substituem ou acompanham o substantivo, mostrando sua posição em relação as pessoas contidas no discurso, espaço ou tempo. Eles podem ser subdivididos em:

Pessoal

Que se refere as pessoas do discurso, se classificando entre:

Retos

» Eu;
» Tu;
» Ele/Ela;
» Nós;
» Vós;
» Eles/Elas.

Oblíquos

» Átonos: o, a, os, as, me, te, lhe, lhes, se, nos, vos.
» Tônicos: mim, ti, ele, ela, eles, elas, si, nós, vós.

Pessoais de tratamento

Aqueles que indicam um trato informal ou cortês. É importante ressaltar que eles sempre concordam com o verbo na terceira pessoas:

» Você (V.);
» Senhor ou Senhora (Sr ou Sª);
» Vossa Senhoria (V. Sª);
» Vossa Excelência (V. Exª);
» Vossa Eminência (V. Emª);
» Vossa Santidade (V. S.);
» Vossa Alteza (V. A.);
» Vossa Magnificência (V. Magª);
» Vossa Majestade (V. M.);
» Vossa Reverendíssima (V. RVMª).

Possessivo

Aqueles que indicam a posse de algo ou alguém, estabelecendo ligações entre o possuidor e o objeto ou ser que foi possuído:

» 1° pessoa do singular: meu, minha, meus, minhas.
» 2° pessoa do singular: teu, tua, teus, tuas.
» 3° pessoa do singular: seu, sua, seus, suas.
» 1° pessoa do plural: nosso, nossa, nossos, nossas.
» 2° pessoa do plural: vosso, vossa, vossos, vossas.
» 3° pessoa do plural: seu, sua, seus, suas.

Demonstrativo

Aqueles que indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas ou algo:

» 1° pessoa: este, esta, estes, estas, isto.
» 2° pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.
» 3° pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.

Relativo

São aqueles que sempre se referem a termos anteriores:

» Variáveis: o qual, a qual, os, quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.
» Invariáveis: que, quem, onde.

Indefinido

Todos aqueles que se referem a terceira pessoa do discurso de modo genérico, impreciso ou indeterminado:

» Variáveis: Algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, diverso, diversa, diversos, diversas, um, qual, quais.
» Invariáveis: alguém, algo, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo, quem.

Interrogativo

São aqueles utilizados para a composição de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas.

Exemplos de pronomes

» Alguns, cujos, onde, suas.

Verbo

Se tratam das palavras que expressam ações, fenômenos e/ou estados. Pode exprimir pessoa, número, voz, modo e pessoa, se fazendo como a classe gramatical mais rica da morfologia.

Formas nominais

São denominados como formas nominais pois desempenham papéis e funções próprias de substantivos, advérbios e adjetivos. Não indicam tempo nem modo e se classificam em:

» Infinitivo: dá a ideia de ação e sua distinção fica bem próxima de um substantivo. Em sua representação impessoal, sempre termina em “r”.
» Gerúndio: mostra fatos de desenvolvimento, se aproximando de funções adjetivas e adverbiais. Sua terminação se dá em “ndo”.
» Particípio: tem funções que aproximam-se de adjetivos, podendo vir a se flexionar em gênero e número. Em sua maneira regular, possui terminações com “ado” e “ido”.

Tempo

Essa particularidade é responsável por indicar o momento em que acontece o fato descrito pelo verbo. Os tempos básicos existentes são o presente, o passado ou pretérito e o futuro.

Observação: É importante ressaltar que o presente não é divisível, apenas o pretérito e o futuro, que podem se particularizar no modo indicativo e subjuntivo.

Vozes do verbo

Se trata da maneira como se apresenta o fato expresso pelo verbo em relação ao sujeito:

» Ativa: quando o sujeito é o executor da ação verbal ou agente.
» Passiva: quando o sujeito sofre a ação verbal ou paciente.
» Reflexiva: quando o sujeito consegue se manifestar de forma paciente e agente, praticando e sofrendo a ação verbal.

Regência verbal

Corresponde a relação de dependência que o verbo possui com outros verbos e complementos. Podendo classifica-lo em:

» Verbos Transitivos Diretos.
» Verbos Transitivos Indiretos.
» Verbos Transitivos Diretos e Indiretos.
» Verbos Intransitivos.

Tipos de verbo

» Auxiliar: quando se encontra em tempos compostos, se profere ao principal, podendo exprimir pessoa, modo, número e tempo. Os verbos mais utilizados nesse caso são o ter, haver, ser e estar.
» Ligação: indica qualidade, estado, condição ou a transformação do sujeito, não possuindo nenhum tipo de ação. Os verbos mais utilizados nesse caso são estar, ser, permanecer, continuar, ficar, tornar-se e parecer.
» Depoente: verbos que apresentam formas passivas, mas não exprimem tal característica, pois inclui verbos de movimento.
» Intransitivo: verbo que expressa ideia completa e não necessita de nenhum complemento.
» Irregular: verbos que se afastam de sua forma básica em algumas flexões, contendo desvios radicais nas desinências ou vogais temáticas, como fiz, fizestes, faço, fazes.
» Iterativo: verbo que demonstra ação frequente, repetida ou de anterioridade.
» Vicário: verbo que se encontra no lugar do verbo anterior.
» Transitivo: verbo que não possui sentido completo e necessita de um complemento.
» Transitivo Direto: verbos com sentidos completos através da ligação direta a um objeto (que não seja uma preposição).
» Transitivo Indireto: verbos com sentidos completos quando estão interligados diretamente a uma preposição.

Conjugações

Elas podem se dar em:

Indicativo

» Presente do indicativo;
» Pretérito perfeito simples do indicativo;
» Pretérito perfeito composto;
» Pretérito imperfeito; Pretérito mais-que-perfeito simples;
» Pretérito mais-que-perfeito composto;
» Futuro do presente;
» Futuro do presente composto;
» Futuro do pretérito simples;
» Futuro do pretérito composto;

Subjuntivo

» Presente do subjuntivo;
» Pretérito imperfeito;
» Pretérito perfeito;
» Pretérito mais-que-perfeito;
» Futuro simples;
» Futuro composto;
» Imperativo afirmativo;
» Imperativo negativo;

Formas nominais

» Infinitivo impessoal;
» Infinitivo pessoal;
» Gerúndio;
» Particípio;

Exemplos de verbos

» Cantar, chorar, beber, lutar, sonhar, amar, viver, dormir.

Advérbio

Se caracterizam como palavras e expressões que associadas aos verbos, adjetivos e também a alguns advérbios, conseguem proporcionar mobilidade as sentenças de uma maneira modificadora.

Tipos de advérbios

Modo

» Bem, mal melhor, pior, assim, depressa, debalde,devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão.

» A maior parte dos que terminam em “mente”: calmamente, tristemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente.

Intensidade

» Muito, bem, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que, tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente.

Tempo

» Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

Lugar

» Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente.

Negação

» Não, nunca, nem, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

Dúvida

» Quem sabe, talvez, acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, casualmente, por certo.

Afirmação

» Sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

Exclusão

» Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.

Inclusão

» Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.

Ordem

» Depois, primeiramente, ultimamente.

Designação

» Eis.

Interrogação

» Onde?, Aonde?, Donde?, Quando?, Como?, Por que?.

Exemplos de advérbios

» Primeiramente, pouco, muito, não.

Preposição

São descritas como palavras invariáveis, que fazem ligações de dois elementos em uma mesma oração, como substantivo a substantivo, substantivo a verbo, verbo a substantivo, advérbio a substantivo, adjetivo a substantivo, entre outros.

Sua classificação se caracteriza em:

Essenciais

Todos aqueles que desempenham a função de preposição.

» A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Acidentais

Termos que pertencem a outras classes gramaticais e que ao serem utilizados, eventualmente acabam sendo empregados como preposições.

» Afora, durante, exceto, fora, malgrado, mediante, menos, salvo, segundo.

Locuções prepositivas

Se tratam da junção de duas ou mais palavras que exercem a função de preposição.

» À busca de,à distância de, a fim de, a maneira de, a par de, à procura de, acerca de, além de, antes de, apesar de, através de, de acordo com, depois de, em vez de, junto a, junto de, para com.

Exemplos de preposição

» Para, sob, a fim de, exceto.

Conjunção

As conjunções são caracterizadas como termos sindéticos, pois correspondem a classe de conexão de orações, de acordo com a visão sintática, onde estabelece relações de subordinação ou coordenação. Já pelo ponto de vista morfológico, se tratam de vocábulos invariáveis; e pela semântica, são responsáveis por criar uma junção de sentido entre várias orações que podem ser interligadas.

Coordenativas

» Aditivas: e, nem, não, só, mas, também.
» Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante, no entanto.
» Conclusivas: ou, ora, quer, seja, nem, já.
» Explicativas: que, porque, pois, porquanto.

Subordinadas

» Integrantes: se, que, como.
» Causais: como, porque, uma vez que, já que, visto que.
» Concessivas: mesmo que, embora, ainda que, apesar de, se bem que, posto que, conquanto.
» Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, salvo se, dado que, sem que, a não ser que, a menos que.
» Conformativas: como, segundo, consoante, conforme.
» Comparativas: como, mais que, mais do que, menos que, menos do que.
» Consecutivas: que, de sorte que, de forma que, de maneira que, de modo que.
» Finais: porque, que, para que, a fim de que.
» Proporcionais: quanto mais, ao passo que, à proporção que, à medida que.
» Temporais: quando, mal, apenas, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que, assim que, sempre que.

Exemplos de conjunção

» Contudo, mas, que, porquanto.

Interjeição

Palavras e expressões que traduzem emoções, desejos e surpresas com vivacidade, sem ter que utilizar qualquer tipo de estrutura linguística. Normalmente, suas descrições equivalem a frases.

Classificação

» Advertência: Cuidado!, Calma!, Devagar!, Atenção!, Olha!, Sentido!, Alerta!.
» Afugentamento: Passa!, Rua!, Xô!, Fora!.
» Satisfação ou alegria: Oba!, Viva!, Ah!, Eh!, Oh!.
» Alívio: Ufa!, Uf!, Ah!, Arre!.
» Estímulo ou animação: Força!, Vamos!, Coragem!, Firme!, Ânimo!, Adiante!, Toca!, Eia!.
» Aprovação ou aplauso: Bravo!, Bis!, Boa!, Viva!, Apoiado!.
» Concordância: Sim!, Claro!, Pois não!, Tá!, Hã hã!.
» Desaprovação ou repulsão: Credo!, Irra!, Safa!, Livra!, Ih!, Ora!, Basta!, Chega!, Fora!, Abaixo!, Francamente!, Xi!.
» Desejo ou intenção: Tomara!, Pudera!, Oh!.
» Desculpa: Perdão!.
» Tristeza ou dor: Ai de mim!, Que pena!, Ai!, Ui!, Ah!, Eh!, Oh!.
» Dúvida: Hum!, Qual!, Qual o quê!, Ora!, Epa!.
» Admiração ou espanto: Ah!, Oh!, Puxa!, Céus!, Uai!, Putz!, Cruz!, Hem?, Hein?, Vixe!, Opa!, Caramba!.
» Impaciência ou contrariedade: Hem!, Hum!, Raios!, Irra!, Puxa!, Pô!, Ora!.
» Pedido de auxílio: Aqui!, Piedade!, Socorro!.
» Silêncio: Psiu!, Silêncio!, Bico!.
» Medo ou terror: Oh!, Cruzes!, Credo!, Uh!, Ui!.
» Chamamento ou saudação: Adeus!, Olá!, Alô!, Tchau!, Ei!, Psiu!, Socorro!, Valha-me Deus!, Salve!, Viva!.

Exemplos de interjeição

» Psiu!, Ô!, Eh!, Força!

Como controlar a emoção no trabalho

Dicas para controlar suas emoções no ambiente de trabalho

Controlar nossos sentimentos por vezes é uma tarefa bastante difícil, principalmente às pessoas mais sensíveis e que se demonstram demais. Esse processo é mais complicado quando trabalhamos, pois devemos manter um completo equilíbrio para que o profissionalismo seja mantido, assim como a sua qualidade em execução.

Falar é muito fácil, mas nem sempre é assim. Tem dias que acordamos de mal com a vida, em outros os problemas de casa, da família, do relacionamento não saem da cabeça, sem contar que ainda existem os estresses e sobrecargas do trabalho ou aquele colega que te irrita, outro mero detalhe que em outros momentos seria insignificante.

Dicas para lidar com a emoção no trabalho. (Foto: Divulgação)
Dicas para lidar com a emoção no trabalho.
(Foto: Divulgação)

Devido a isso e aos prejuízos que a instabilidade emocional pode provocar no trabalho, algumas pesquisas foram realizadas por psicólogos e psiquiatras para que saídas de escape fossem criadas para ajudar nesse processo de autocontrole, saiba abaixo algumas delas e procure trabalha-las todos os dias, isso ajudará não somente no seu emprego, mas também em outros ambientes.

 Mesmo que os problemas estejam estressantes, tanto em casa quanto no trabalho, procure deixar cada um deles em seus respectivo ambiente, para não te deixar ainda maios instável e estressado;

 Se você perceber que acordou de mal humor ou que isso está acometendo alguém que trabalha com você, tente manter a calma, ficar um pouco restrito a si mesmo até as coisas se acalmarem;

 Em dias estressantes, procure se relacionar com profissionalismo no ambiente de trabalho, evitando brincadeiras de mal gosto e afins;

 Lembre-se sempre que ninguém tem nada haver com os seus problemas e que você deverá se portar como um bom funcionário no seu local de trabalho, independente do que esteja acontecendo;

 Caso a sua paciência esteja no fim, respire fundo, tome um copo d´água, faça um lanche, lave o rosto ou até mesmo dê uma volta pelos corredores, isso evitará que sentimentos sejam descontados nas outras pessoas;

 Se o problema do seu estresse e desequilíbrio emocional estiver dentro do trabalho, tente resolvê-lo da melhor maneira possível e quando estiver calmo tente não falar nada;

 Tente manter a relação somente de trabalho dentro da empresa, mesmo que algum dos seus colegas seja seu parente, companheiro/a, amigo/a ou que mantenha qualquer outro laço íntimo com você fora dali;

 Evite fofoquinhas e bochichos no trabalho, isso atrapalha a convivência de todos e ajuda a deixar o ambiente de trabalho desagradável para várias pessoas;

 Não leve trabalho para casa, isso fará com que você fique sobrecarregado e comece a misturar as coisas de casa com o profissional e vive-versa;

 Mantenha sempre a sua postura profissional e um bom diálogo com todos. Assim será mais fácil de se impor ou apenas ouvir de acordo com a situação.