Revolta Armada

A Revolta Armada se deu em liderança da Marinha brasileira que estava insatisfeita com a forma governamentista do Deodoro da Fonseca. Eles apoiavam a manutenção dos militares em frente ao governo, enquanto Floriano Peixoto renovava os quadros políticos nacionais e regionais, criando o Partido Republicano Paulista (PRP).

Nesse momento, Custódio de Mello – Ministro da Matinha –  e Saldanha da Gama planejaram um grande movimento contra Floriano Peixoto. Como não tinham um grande motivo para justificar esse ataque, ambos denunciaram a ilegalidade do governo de Floriano para tal ação.

Visualizando as normas ditas naquele período, o vice-presidente só poderia assumir o governo depois de dois anos cumprimento do mandato presidencial, se isso não acontecesse, novas eleições deveriam ser feitas.

Revolta Armada

Após alguns meses, Floriano Peixoto assumiu o lugar de Deodoro da Fonseca. Nenhuma das orientações constitucionais antes descritas se aplicava ao seu governo que possuía a partir de então o voto direto.

Mesmo com essa justificativa, os militares organizaram seus navios e apontaram todos os seus canhões para a Capital Federal. Pelo forte apoio político, Floriano não cedeu a pressão dos militares.

1893

No dia 13 de Setembro de 1893, os navios militares abriram fogo ao Rio de Janeiro. Em Março do ano seguinte esses mesmos conflitos foram ditos por ataques terrestres dada pelas fortalezas e exércitos que apoiavam Floriano. Muitos voluntários apoiaram o governo ditado por ele e impediram que os revolucionários desembarcassem.

Vários participantes dessa revolta resistiram as tropas governamentais. Com novas frentes de batalha, partiram para a região do Rio Grande do Sul. O maior foco de resistência se deu pela Revolução Federalista que acontecia no RS. Mas mesmo após tantos embates, Floriano Peixoto, o “marechal de ferro”, se tornou o defensor da República.

Revolta da Cabanagem resumo e consequências

Introdução Revolta da Cabanagem

A Revolta da Cabanagem aconteceu entre 1835 á 1840, inicialmente na província do Grão do Pará (hoje, estado do Pará), onde ocorreu uma imensa revolta popular. Teve por nome “Cabanagem” todo esse embate pois a maior parte desses reivindicadores eram pessoas pobres que ainda moravam em cabanas, nas margens dos rios da região, e por consequência, chamavam-nos de cabanos.

Esse processo se deu basicamente no início do Período Regencial onde a população pobre dessa região vivia um estado de calamidade. Seus índios e mestiços viviam em miséria absoluta. Todos os cabanos não possuíam trabalho, nem condições de vida, sofriam por morarem em cabanas as margens de rios, onde não tinham proteção, passavam frio e fome. Tudo isso provocou uma imensa sensação de abandono no governo central da época e ao mesmo tempo, muita revolta.

Visualizando todo essa desalento, os fazendeiros e comerciantes locais também se descontentaram, pois o governo regencial havia a pouco tempo escolhido um presidente para a província que não agradava de forma alguma essa elite da região.

Causas

As causas partiram de dois ângulos diferentes. Por um lado ficavam os pobres/cabanos, que reivindicavam melhores condições de vida e de trabalho, do outro estavam a elite – fazendeiros e comerciantes -, que exigiam maiores participações nas áreas políticas administrativas da província. Então, ambos os grupos se reuniram para protestarem sobre esses contextos e articular movimentos que alcançassem a independência do Gr

Revolta da Cabanagem

ão do Pará.

Consequências da Revolta

Desde o início desses embates, o massacre sangrento era o principal contexto visualizado das consequências entre os embates dos protestantes contra as tropas do governo. Estima-se que mais de 30 mil pessoas morreram nesses 5 anos de muita luta entre os povos.

Os protestantes, em 1835 ocuparam a capital da província, Belém, e colocou em sua presidência Félix Malcher, um fazendeiro que fez acordos com o governo regencial, traindo assim a classe movimentista protestante ao qual pertencia. Os cabanos então se revoltaram e executaram Malcher, colocando o lavrador Francisco Pedro Vinagre como o mais novo presidente, mas em seguida foi sucedido por Eduardo Angelim.

Mesmo possuindo um grande número de protestantes, o movimento entrou em crise, pelas traições e desentendimentos entre os principais líderes dos embates. Com isso, os cabanos se desestabilizaram e em Abril de 1836, com a ajuda de tropas europeias de mercenários, o governo da província assumiu novamente o poder.

Fim da Revolta

Mesmo tendo sido dominados, os cabanos continuaram lutando por mais 4 anos, mas não obtiveram nenhum avanço ou sucesso. Em 1840 a maior parte deles já haviam sido mortos ou estavam presos, onde foram derrotados sem conseguir alcançar nenhum de seus objetivos. 

Belém ficou quase toda destruída por causa dos embates bruscos que sofreu pela Revolta. A maior parte dos seus habitantes havia sido dizimada e com isso, houve uma grande diminuição de sua taxa habitacional.