Quem inventou o ano bissexto

Quem inventou o ano bissexto

O calendário anual apresentado nos dias atuais foi criado há aproximadamente 2.000 mil anos atrás, tendo como sua tradicionalidade a duração de 365 dias – porque naquele tempo todos os estudiosos acreditavam que esse período era correspondente ao tempo que a Terra demorava para dar uma volta completa em torno do Sol.

Com a determinação de manter esse padrão organizado, de acordo com o movimento de transação deste planeta, foi elaborado o ano bissexto, ou seja, o adicionamento de um dia extra ao calendário a cada quatro anos, ficando ele com 366 dias.

A contextualização histórica que relata os motivos desse projeto é bastante confusa, principalmente porque compreende algumas abordagens distintas umas das outras, embora todas tenham um pouco de fundamentação articulada com esse processo.

Quem inventou o ano bissexto
Calendário.
(Foto: Reprodução)

Acredita-se que a origem do nome bissexto está interligada ao Calendário Juliano (48 a.C.), que se alterou, evoluindo para o Calendário Gregoriano, que é o modelo mais utilizado nos países em que acontecem os anos bissextos. Porém, a explicação da determinação desse esquema pode ser singular em épocas. Veja:

Calendário Juliano (45 a. C. até 7 d. C.)

O ditador Júlio Cesar alterou o calendário de Numa Pompílio em 46 a. C. e a partir de 45 a.C, um dia extra era acrescentado após 25 de Februarius, mas esse procedimento acontecia a cada três anos, articulação julgada décadas mais tarde como um erro, tendo que ser corrigido e por isso foi substituído.

Calendário Augustiano (8 d. C. até 1581)

O imperador César Augusto corrigiu o Calendário Juliano em 8 d. C., fazendo com que o ano bissexto acontecesse a cada quatro anos, acrescentando um dia extra, após 24 de Februarius. Por esse feito, o senado romano homenageou César, fazendo a troca de nomes do mês Sextilius para Augustus.

O que afetou essa dinamização foi que a Februarius passou de 29 para 28 dias e Augustos de 30 para 31. Essa revisão vigorou até 1581, sendo de grande serventia para a metodologia implantada posteriormente.

Calendário Gregoriano

No ano de 1582, o Papa Gregório III ajustou o calendário novamente, corrigindo os pequenos detalhes através dos erros encontrados nos modelos anteriores. A definição dos ajustes aconteceram de acordo com a Páscoa, definindo que o equinócio de Março seria no dia 21 daqueles mês, como aborda o primeiro Concílio de Niceia (325 d. C.).

Como haveria necessidade em retirar alguns dias do calendário, o dia 4 de outubro foi seguido pelo dia 15 de outubro, onde a retirada de 10 dias foram necessárias para dar a sequência cronológica devida, fazendo assim a transição do Calendário Augustiano para o Gregoriano.

A nova regra dos anos bissextos que prevalece até os tempos atuais é a seguinte:

São considerados bissexos todos os múltiplos de 4 e 400. Os centenários, ou seja, múltiplos de 100, não entram nessa categoria e nem os demais anos.

Curiosidade

Alguns especialistas acreditam que o calendário tradicional e bissexto também são influenciados pelas considerações astronômicas.

Origem da música Sertaneja

Origem da música Sertaneja

A música sertaneja é um subtipo do gênero musical caipira (nascido por volta de 1910), tendo características e representações completamente brasileira, nascendo da urbanização da sociedade rural e urbana. Essa cultura musicista é baseada em letras e melodias que representam o sertão, a vida dos sertanejos, a melancolia, a tristeza, a paixão e o amor das pessoas que vivem sentimentos à flor da pele.

Os principais instrumentos utilizados na composição dessa musicalidade são de origem artesanal, sendo a maioria típicos do Brasil-colônia como a viola, a sanfona, a gaita e o acordeão. No contexto moderno, pode-se ver o uso do baixo, bateria, guitarra, carron, teclado, entre outros.

Origem da música Sertaneja
Homem tocando violão.
(Foto: Reprodução)

A temática caipira cantada se refere a vida no campo. Já o sertanejo, deu mais relevância aos temas de amor, sofrimento e traição, agradando um público maior, atraindo mais ouvintes para esse gênero musical, que por sinal se fez um pouco mais dançante que os vistos anteriormente.

Em 1980, as grandes referências sertanejas do país eram os cantores Chitãozinho & Chororó, Leandro & Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano e João Paulo & Daniel. Nesse momento, essa particularidade musical ganhou um grande espaço não somente em âmbito nacional, mas também internacional, se fazendo referência em rádios, televisão, festividades.

Com a entrada do ano 2000, o auge da música sertaneja foi diminuindo, dando espaço a outros gêneros como o funk e o pop, mas mesmo tendo “caído” no ibope da mídia, ainda assim era muito ouvido, o que proporcionou a criação de uma nova classe desse estilo, o sertanejo universitário, que fundou a criação de diversas duplas e vem fazendo sucesso.

Com características mais dançantes, relatando várias histórias de amor, superação e abandono, as grandes referências do sertanejo universitário na atualidade são Bruno & Marrone, Jorge & Matheus, Fernando & Sorocaba, guilherme & Santiago, César Menotti & Fabiano, Gusttavo Lima, Edson & Hudson, Victo & Léo, Cristiano Araújo, Thaeme & Thiago, Luccas Luco, Luan Santana, João Neto & Frederico, João Bosco & Vinícius, Paula Fernandes, Matheus & Kauan, Maria Cecília & Rodolfo e Michel Teló.

No Brasil, o Centro-Oeste é um dos lugares onde o gênero sertanejo mais se destaca, tendo famosas festividades que anima milhares de pessoas todos os anos como o Caldas Country e o Villa Mix.

O que significa a palavra controvérsias

significado de controvérsia

A palavra controvérsia vem do latim controvérsia ou disputa. É uma questão de opinião na qual uma ou mais partes discordam ativamente, debatem e discutem muitas dessas controvérsias que são consideradas tabu na sociedade. Assuntos que são debatidos vigorosamente e não entram em senso comum.

significado de controvérsia
Significado de controvérsia
(Foto: Reprodução)

Em algumas traduções temos o termo controvérsia conceituado como:

  • Opiniões distintas a cerca de uma ação
  • Polêmica
  • Debate
  • Contestação
  • Divergência de opiniões

Questões de controvérsia tem sido considerada um dos principais motivos de separação de dadas sociedades, porque levam a tensão e ocasionalmente a má vontade.

Fada do dente existe ou nao

fada dos dentes

A imaginação das crianças sempre deve ser estimulada e apoiada, acontece que elas creem em qualquer história que os adultos contam e acabam por aceitar com facilidade qualquer situação relatada pelos mais velhos. E sobre a Fada do dente, uma das histórias mais contadas pelos adultos, será que ela existe mesmo ou apenas faz parte da imaginação? Descubra no decorrer da matéria.

fada dos dentes
Fada do dente
(Foto: Reprodução)

História da fada do dente

A fabula da Fada do dente não surgiu de uma tradição como é o caso de Papai Noel que é baseado na história de São Nicolau. A fada dos dentes surge como uma forma de estimular as crianças a tirarem os dentes de leite, pois se permanecerem poderiam prejudicar a boca futuramente. Deste modo as crianças deixavam arrancar os dentes sem problemas para receberem uma recompensa. Tal recompensa chegaria a noite após ter extraído o dente e colocado embaixo do travesseiro onde, supostamente, uma fada viria durante a madrugada e trocava o dente por uma moeda.

Origem

Ainda não sabe ao certo quanto a origem da Fada do dente, mas é provável que tenha sido durante o período medieval. Naquela época acreditava-se que os dentes extraídos deveriam ser guardados ou queimados para evitar que fossem roubados pessoas que já haviam morrido. O primeiro livro a citar a Fada do dente foi The Tooth Fairy, de Lee Rothgow em 1949, mas o escritor espanhol Luiz Coloma criou a história do rato Perez em um livro de cunho infantil no qual o rato Perez dava presente às pobres crianças madrilenhas quando os dentes caiam.

Como revelar a verdade

Falar abertamente que a fada do dente não existe e sem criar um ambiente propicio pode ser uma experiencia traumática à criança. Os psicólogos não tem um consenso quanto a melhor forma de dizer isso à uma criança, entretanto o mais recomendado é não revelar a verdade subitamente, mas ir explicando aos poucos. Certamente que em algum momento a criança fará perguntas do tipo “Como ela faz isso?”, “Por que eu nunca vi a fada dos dentes?”, etc. O ideal é explicar que a fada é fruto de uma crença e que existe no imaginário popular mas não na vida real. Explique de uma maneira simples para que ela possa melhor compreender.