História de Ícaro

A história de Ícaro, ilustra a vida de um garoto que tinha o sonho de voar.

A mitologia grega encanta a todos que se dedicam a conhecê-la, principalmente os ocidentais que vêem nos gregos um dos pilares para nossa formação. Existem milhares de histórias magníficas sobre contos heroicos e trágicos da Grécia Antiga, entre eles um que ficou conhecido por seu final ambicioso e trágico, é a história de Ícaro.

Ícaro era descendente direto de Zeus, filho de Dédalo que era filho de Alcipe, uma das filhas de Ares, deus da guerra e filho de Zeus. Dédalo havia sido exilado por ter matado o seu sobrinho Talo e buscou refúgio em Creta junto ao rei da ilha, Minos.

A mulher de Minos, Pasífae, teve relações com um touro divino, dessa relação nasceu a criatura conhecida como Minotauro, Dédalo junto com o seu filho Ícaro construíram um labirinto para abrigar a criatura.

A história de Ícaro, ilustra a vida de um garoto que tinha o sonho de voar.
Mitologia – História de Ícaro.
(Foto: Reprodução)

O minotauro acabou sendo morto por Teseu, Dédalo e seu filho Ícaro acabaram ficando presos dentro do labirinto, pois Dédalo foi acusado de ter dado um fio para a princesa Ariadne que amarrado ao corpo de Teseu mostrava a saída do labirinto.

Buscando uma forma de sair de lá, Dédalo inventou asas artificiais, feitas de penas de aves presas em um suporte com cera de abelhas, depois de testar as asas, ele entregou um par ao filho o alertando para que não voasse perto do Sol, assim a cera derreteria.

Desobedecendo as ordens do pai, Ícaro voou perto do Sol e a cera de abelhas se desmanchou, derrubando o jovem no mar Egeu. Dédalo lamentou a morte do filho e voou para Sicília, onde foi acolhido pelo rei Cócalo.

Esse mito releva a verdadeira desobediência e ambição, por querer voar alto e perto do Sol, Ícaro acabou morrendo e sua história é lembrada até hoje. Servindo-nos preferencialmente como lição.

Grécia Antiga resumo geral

Grécia antiga é o nome utilizado para destinar aos acontecimentos da região grega entre o período de 1.100 a.C á 146 a. C. Antes de 2.000 a. C. eólios, aqueus e jônios formavam os primeiros povos da área, dando início a introdução das primeiras cidades dependentes que se desenvolviam devido as atividades econômicas praticadas próximo ao Mar Mediterrâneo. Esse conjunto de povos ficou conhecido como Helenos e esse foi o ponto crucial de início da história da Grécia Antiga.

Os Helenos, foram a junção de povos que fizeram papéis importantes para o desenvolvimento de toda a civilização que ali começariam a habitar posteriormente. Para tais efeitos, esses povos elaboraram práticas políticas – e algumas outras – para que tudo o que estivesse sido planejado acontecesse de forma eficaz. Para explicar como eles chegaram a tais conclusões, é necessário conhecer a origem desses povos e um pouco de sua história.

Período Pré-Homérico (2.000 á 1.200 a. C.)

Esse período foi compreendido pelas primeiras ocupações da Grécia, onde os primeiros grupos de povos urbanos eram formados. As duas civilizações que mais ajudaram para essas formações foram a Minoica e a Micênica, onde a civilização Minoica tinha seu comércio crescente e em expansão devido as suas atividades agrícolas e marítimas, que eram usados a maioria das vezes como moeda de troca com outros povos. Entre 1.750 á 1.700 a. C, houve um terremoto na região onde quase todas as construções foram destruídas, mas o povo conseguiu se reerguer após algum tempo e se elevou novamente economicamente.

Mas por volta de 1.639 á 1.616 a. C, ocorreu na região a erupção do Vulcão Thera – hoje chamado de Santorine – fazendo com que os povos Minoicos migrassem para as ilhas de Creta. Logo após outro terremoto, já era possível ver a formação da civilização Micênica.

Grécia Antiga

A junção desses povos e a migração para a ilha de Creta fez com que essas civilizações fossem chamadas de creto-micênicas.

Período Homérico (XI á VIII a. C)

Essa foi a fase que também pode ser denominada como a Era das Trevas, onde os povos que habitavam na Grécia, perdiam então o seu poder de escrita e seu poder econômico por falta de tecnologias agrícolas. Com isso, muitas migrações foram feitas para outras regiões em busca de uma melhora significativa nesses setores.

Período Arcaico (VIII á VI a. C)

Foi o tempo em que mais houve evolução dos povos que habitavam na Grécia em relação a sua economia. Nesse período foi instituído o modelo de novas civilizações por Colônias. Pela pouca quantidade de terras que as Colônias obtinham para expandir suas atividades econômicas, seus mestres destinavam homens armados para conquistar novos terrenos e com isso, no século IV a. C. a Grécia era considerada a área que possuía a maior economia do mundo – esse fator também se deu graças a conquista de terras em volta do Mar Mediterrâneo, onde a cultivação dos produtos agrícolas e o transporte marítimo tinham grande força.

Período Clássico (V á IV a. C.)

Esse período foi marcado por alguns conflitos que se dava em formação das cidades-Estados, que lutavam pela sua autonomia política com todas as armas que possuíam. Tentativas de invasões ao território grego se deram pelos povos persas em formações de grandes exércitos. A luta foi demorada, mas os povos gregos conseguiram manter seu Estado de pé e impedir a entrada dos persas em seu território. Mas os povos gregos, precisavam de apenas um Estado que comandasse toda a região da Grécia Antiga e com isso, as civilizações começaram a lutar entre si para decidir em batalhas quem seria o vencedor dessa guerra.

Com esses conflitos, a Grécia se tornou um alvo fácil para a entrada de povos de outras regiões. Por esse fator, no século IV a. C. os povos macedônios invadiram a região grega e tiraram a autonomia de todas as civilizações que ali habitavam. Esse tempo foi marcado como Período Helenístico, que teve fim somente no século II a. C. pela conquista das terras gregas pelos romanos.