Qual a taxa de glicose normal

Diabetes é um problema que afeta grande parte da população, principalmente pessoas acima dos 30 anos que tiveram ou tem um estilo de vida não saudável e acabaram tendo problemas de saúde. Várias doenças podem decorrer da diabetes mal controlada. A doeça é divida em dois estados: diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Esses são os que ocorrem pela falta de absorção de insulina e podem ser resolvidas com injeções diárias. A doença é mais comum em crianças e adolescentes. O tipo 2 esse é a mais grave, as injeções de insulina não são suficientes para resolver a enfermidade que ocorre em pessoas acima dos 40 anos.

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Teste de glicose (foto:reprodução)

Ainda existem a diabetes gestacional que ocorre durante a gravidez provocado principalmente pelo aumento de peso da mãe e outras diabetes causadas por problemas patológicos, para quem se preocupa com a taxa de açúcar no sangue, existem uma media que é de 70 a 120 mg/dl se o valor estiver entre 110 e 125 mg/dl já é considerado fator de risco, se houver um taxa acima de 126 mg/dl em dois exames seguidos já significa diagnosticado confirmado, caso de em qualquer momento do dia acima de 140  mg/dl a diabetes já está confirmada.

Exames para descobrir a taxa de glicose

Os exames devem ser feitos a cada seis meses. Para realizar o teste é preciso estar de 8 a 12 horas de jejum e não ingerir nada que altere o metabolismo. Também é preciso evitar cigarro, pois a nicotina altera as funções no organismo. Há várias maneiras de prevenir a diabetes, em alguns casos por ocorrências hereditárias a prevenção deve ser ainda mais acirrada a ponto de evitar completamente a ingestão de açúcar que pode resultar em graves problemas.

Como prevenir

Para prevenir a diabetes não existem muitas maneiras. Deve-se controlar a alimentação e reduzir o consumo de açúcar.  Outro ponto que pode ajudar bastante e tem se popularizado nas últimas duas décadas são os exercícios físicos que, comprovadamente, tem melhorado a saúde de todos os que possuem um dos tipos da diabetes.  Mas para quem tem histórico de diabetes na família, é importante ter acompanhamento médico, mesmo que as taxas estejam normais ainda há risco de adquirir a doença.

Qual o ponto central no catabolismo da glicose

O ponto central responsável pelo catabolismo da glicose é a glicólise, porque através desse processo é viável (para a maior parte das células)  que ocorra um grande fluxo de carbono, pois corresponde a principal ou única fonte de energia metabólica do organismo.

As moléculas da glicose são degradadas por uma série de reações catalizadas por enzimas, fazendo com que ocorra a liberação de duas células de piruvato. Durante posteriores processos sequenciais, parte da energia livre liberada da glicose é convertida para a forma de ATP.

Ao observar sua forma estrutural, a glicólise possui 6 átomos de carbono e 2 moléculas de piruvato, onde cada uma tem 3 átomos de carbono. A sua sequência é formada por 10 passos, onde 5 deles constituem a fase de pagamento e os demais a via preparatória.

Fase preparatória

» 1° etapa: acontece a fosforilação da glicose;

» 2° etapa: se dá a isomerização da glicose;

» 3° etapa: provoca a fosforilação da frutose-6-fosfato;

» 4° etapa: ocorre a clivagem da frutose-1,6-difosfato em duas trioses;

» 5° etapa: última fase, onde provoca a interconversão das trioses fosfato;

Qual o ponto central no catabolismo da glicose
Explicação glicólise 1° fase.
(Foto: Reprodução)

Fase de Pagamento

» 1° etapa: reação da oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-difosfoglicerato;

» 2° etapa: acontece a transferência do fosfato do 1,3-difosfoglicerato para o ADP;

» 3° etapa: se dá a conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato;

» 4° etapa: ocorre a desidratação do 2-fosfoglicerato para fosfoenolpiruvato;

» 5° etapa: é o último passo da glicólise, onde acontece a transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP;

Qual o ponto central no catabolismo da glicose
Explicação glicólise 2° fase.
(Foto: Reprodução)

Curiosidade

Dois dos principais cientistas a abordarem essas teses foram o Eduard Buchner (em 1987) e Fritz Lipmann com Herman Kalckar (em 1941).

Qual a fonte de moléculas de glicose para os animais

Diferente dos seres humanos os animais não tem um acumulo grande de moléculas de glicose, a glicose é uma das principais geradoras de ATP para o corpo, que são fontes de energia para o processo de respiração, fermentação, etc. ela é o principal carboidrato do corpo, seu potencial energético e vasto e é exclusivamente a fonte de energia do cérebro.

Nós animais a absorção de glicose funciona de forma diferente, seu corpo absorve muito rapidamente esse tipo de molécula então para eles terem energia reserva e necessária a criação de glicogênio, uma espécie de polímero feito de glicose que geralmente fica no fígado, a glicose ainda pode ser transformada em tecido adiposo e levado pelas vias metabólicas.

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Foto: Reprodução

Como muitos animais não conseguem absorver sacarose, ele realizam o processo de hidrolise para obter esse e outros nutrientes, o suco pancreático e outros substancias quebram o glicogênio, no caso dos animais a energia reservada, muitas vezes fica no músculo, para auxiliar a rápida movimentação, ou em uma caçada, e logico que todos esses processos irão depender de qual grupo do reino animal no qual certo animal se situa que por sua vez pode possuir formas diferentes de armazenar energia.

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Foto: Retirada da internet

Os animais assim como nós retiram a sua fonte de glicose da alimentação, apesar de passar por processos diferentes, assim como sua Gliconeogênese, mas todos esses nutrientes estão diretamente ligados a regulação do organismo. A falta de glicose no organismo pode deixar o animal enfraquecido, sem energia, e desorientado, e muito raro ver algum caso onde um animal tem uma taxa alta de glicose, mais provável que aconteça com animais domésticos, em ambiente onde os animais não possam gastar a sua energia acumulada.

Qual a função do Pâncreas

O Pâncreas é uma glândula de tamanho que varia de 15 a 20 cm e faz parte do sistema endócrino e digestório, está localizado no abdômen logo atrás do estômago, intercalado entre baço, intestino e duodeno. Sua anatomia é formada por cabeça, corpo e cauda e possui funções endócrinas e exócrinas.

No pâncreas ocorre tanto a produção de hormônios quanto de enzimas, e a partir disso podemos dividi-lo em dois grupos, de acordo também com os tipos de tecido, assim obtemos  Ilhéus de Langerhans que forma a parte endócrina, onde ocorre a secreção hormonal e o controle da insulina; Ácino Pancreático, região exócrina que corrobora com o processo digestivo, fabricando enzimas. 95% dos tecidos pancreáticos são exócrinos, ou seja, produz sucos digestivos, cerca de um litro por dia.

pancreas glândula
Pâncreas é uma glândula dotada de funções endócrinas e exócrinas

Em perfeito estado o Pâncreas produz as enzimas necessárias para agirem no momento certo, para que ocorra uma quebra eficiente das partículas dos alimentos ingeridos.  As principais enzimas produzidas pelo pâncreas são:

Amilase- atua na digestão dos carboidratos

Quimotripsina e Tripsina – atuam na digestão de proteínas

Lipase – atua na digestão de lipídios

Na porção endócrina são produzidos hormônios  enviados diretamente para o sangue, nesse âmbito são liberadas pelas células beta a insulina, que atua em diversos seguimentos do corpo como translado de glicose para os músculos, absorção de glicose pelo fígado e controle dos níveis de açúcar. Também é de suma importância os hormônios produzidos pelas células alfa, o Glucagon.

Principais problemas que podem acometer o Pâncreas 

pâncreas
Dizem que a dor resultante da pancreatite é umas das piores que uma pessoa consegue suportar

Câncer de Pâncreas: É uma doença que aparece como maior incidência em indivíduos com idade superior a 30 anos, por ser de difícil diagnóstico e ter ação bastante pujante, muitas vezes resultando em óbito. A chance de cura só é existente nos casos iniciais. Entre os fatores de risco para doença destacamos o tabagismo, alcoolismo, consumo excessivo de gordura e exposição prolongada a agentes químicos.

Pancreatite:

A pancreatite é um tipo de inflamação que surge no pâncreas podendo ser diagnosticada com  aguda ou crônica, também com origem associada ao alcoolismo.

Na pancreatite aguda há uma dor e mato que surgem de repente na região do abdômen irradiando para as costas, também pode causar icterícia e náuseas e vômitos.

Pancreatite crônica, a dor é semelhante a explicitada anteriormente, no entanto nessa a uma degeneração das funções pancreáticas, tendo como sintoma decorrente a diabetes.