Qual a primeira lei de mendel

Mendel deu uma grande introdução aos estudos da genética que conhecemos hoje em dia, os seus estudos sobre genes (ainda não conhecido por ele) o fez formular a sua primeira lei, “Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente.” Essa lei foi de fundamental importância para a genética.

Mendel

Gregor Mendel foi um monge é um entusiasta cientifico, ficou famoso e conseguiu preencher alguma lacunas da teoria da evolução devido seus experimento genéticos em ervilhas.

Em seus experimentos ele pegou varias espécies de plantas, mas sempre procurando espécies puras, uma das plantas era uma espécie de ervilha verde, enquanto outra era um espécie amarela, Mendel tentou reproduzir as duas espécies para observar as cateterísticas das futuras gerações.

sementes

Logo ele observou que as próximas gerações também eram amarelas, assim foi até a quarta geração, e assim de forma continuar, com isso Mendel observou uma proporção que sempre era aplicada, devido ao gene dominante que conhecemos hoje, a proporção das sementes sempre eram de três amarelas para uma verde, assim foi fundamentada uma proporção de 3:1.

Isso foi de fundamental importância para entender as características genéticas que carregamos hoje, a proporção sempre seria a mesmo do pai e da mãe, os estudos de Mendel ficaram esquecidos por certo tempo até o inicio do século XX onde seus estudos foram mais aprofundados pelo americano Walter S. Sutton, desde então o quadro genético de proporção tem sido o mesmo até hoje.

Graças a Mendel e seus experimentos tivemos um dos primeiros passos na genética e no estudo dos cromossomos.

Leis de Mendel e hereditariedade

Gregor Johann Mendel é conhecido como o pai da genética. Ainda muito jovem, o rapaz aprendeu diversas técnicas de polinização artificial e aprendeu as ciências agrárias em um mosteiro na República Tcheca. Através de suas inúmeras pesquisas, Mendel descobriu então várias informações sobre a hereditariedade.

O objeto central de suas pesquisas foi a ervilha de cheiro (Pisum sativum). Essa planta era de fácil cultivo, tinha muita facilidade de ser polinizada artificialmente, produzia vários descendentes férteis, tinha um ciclo de vida curto, eram fáceis de ser identificadas, além de possuir características distintas.

Mendel colocou plantas distintas em seus experimentos, onde suas sementes eram puras, sendo algumas com sementes amarelas, outras verdes, mas todas originavam sementes das mesmas cores que possuíam.

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

O cientista cruzou a parte masculina de uma semente amarela com uma parte feminina da semente verde, originando assim a geração parental ou P.

Depois ele cruzou o P entre si, obtendo a geração F1, que foi a primeira geração híbrida, pois todos descendiam de pais com características diferentes.

Depois, Mendel realizou a autofecundação da primeira geração híbrida de semente amarela, que originou a geração F2 ou a segunda geração híbrida.

Ele observou que 75% possuía sementes amarelas e apenas 25% sementes verdes, sendo assim uma porção de 3 sementes amarelas e 1 verde, estando assim sempre em uma proporção 3:1.

Após esses experimentos, Mendel percebeu que os filhos herdam as suas características dos seus pais pelos genes. Quando há a fecundação de um óvulo com um espermatozóide, há a formação do zigoto que contém informações genéticas da mãe e do pai.

Os filhos herdarão de seus pais apenas 1 gene de cada uma de suas características, podendo acontecer ainda a manifestação somente da parte dominante.

Determinação dos grupos sanguíneos do sistema ABO

Desde muito tempo, foi constatado a existência de 4 fenótipos de sangue, sendo eles o A, o B, o AB e o O, que juntos formam o sistema ABO. É absolutamente necessário saber o tipo sanguíneo de cada ser humano, pois essa informação é muito utilizada na área da saúde em caso de qualquer problema que aconteça com o indivíduo, seja por um acidente, um transplante, cirurgias, entre outros.

Aglutinogênios

Os aglutinogênios são ditos como antígenos encontrados na parte da superfície das hemácias, eles são os responsáveis pela determinação do tipo sanguíneo de cada indivíduo.

Grupo sanguíneo

* A;

* B;

Determinação dos grupos sanguíneos do sistema ABO

* AB;

* O.

Aglutinogênios nas hemácias

* A;

* B;

* AB;

* -.

Aglutininas

São as proteínas do plasma sanguíneo. Elas são os anticorpos que fazem a reação com os aglutinogênios.

Grupo sanguíneo

* A;

* B;

* AB;

* O.

Aglutinina no plasma

* anti-B;

* anti-A;

* -;

* anti-a e anti-b.

Para que seja realizada uma transfusão com total segurança e eficácia, o médico tem que saber qual o tipo sanguíneo tanto o receptor quanto do doador.

Genética do sistema ABO

O sistema ABO é dividido em 3 genes, sendo eles determinados por alelos múltiplos – polialelia.

Alelo IA

* Função: síntese de aglutinogênio A;

* Fenótipo: A;

* Genótipo: IA IA ou IA i.

Alelo IB

* Função: síntese de aglutinogênio B;

* Fenótipo: B;

* Genótipo: IB IB ou IB i.

Alelo IA e IB

* Função: síntese de aglutinogênio A e síntese de aglutinogênio B;

* Fenótipo: AB;

* Genótipo: IA IB.

Alelo i

* Função: não sintetiza aglutinogênio;

* Fenótipo: O;

* Genótipo:  ii.

Podemos então perceber que os genes IA e IB são dominantes quando ao gene i, sendo denominada da seguinte forma: IA = IB > i.

Compatibilidade de doação

• Receptor O- : doador O- ;

• Receptor O+ : doador O- e O+ ;

• Receptor A- : doador O- e A- ;

• Receptor A+ : doador O-, O+, A- e A+ ;

• Receptor B- : doador O- e B- ;

• Receptor B+ : doador O-, O+, B- e B+ ;

• Receptor AB- : doador O-, A-, B- e AB- ;

• Receptor AB+: doador O-, O+, A-, A+, B-, B+, AB- e AB+ .

Como saber se sou daltônico: Teste de Daltonismo e Sintomas

O Daltonismo denomina-se a falta de sensibilidade de percepção das algumas cores. Portanto as pessoas que possuem esse distúrbio, são chamadas de daltônicas, são capazes de ver cores, mas se limitam a distingui-las principalmente se as mesmas estiverem em pares de cores complementares. O Daltonismo foi descoberto ainda no século XVIII, pelo químico inglês John Dalton, primeiro cientista a realizar uma pesquisa sobre a anomalia ocular, a qual também sofria, portanto do seu nome provém o termo Daltonismo.

O problema na distinção de cores também é chamado de discromatopsia, retrata uma perturbação genética. A maior deficiência visual do daltônico está na percepção das cores vermelho e verde, sendo essa o problema de aproximadamente 99% dos casos. Também há deficiência para as cores azul/amarelo, porém é mais rara. O distúrbio possui outra vertente rara, onde afeta somente uma visão da pessoa, é a dicromacia unilateral, um olho normal e o outro é daltônico.

Daltonismo
Visão daltônica a esquerda.

Já foi comprovado geneticamente, que a perturbação está mais ligada ao gênero masculino, sendo que cerca de 8% a 10% para apenas 1%. O distúrbio pode ser percebido ainda na infância, pois quando as criança realizam simples atividades como colorir desenhos pode se notar diferenças da escolha das cores. Para efetivar o diagnóstico de Daltonismo, é realizado um teste muito famoso, capaz de detectar corretamente o distúrbio.

O teste foi criado pelo oftalmologista japonês Shinobu Ishihara, e ainda é muito bem empregado nos exames clínicos. O Ishihara Color Test for Color Blindness foi desenvolvido através da criação de diversos cartões feitos com círculos de vários tamanhos e cores. No centro dos mesmo estão inseridos alguns números que somente podem ser vistos claramente por uma pessoa que não sofra de daltonismo. O teste demonstra que é possível ler os números aquele que tenha excelente percepção das cores.

teste
O teste foi criado na Escola Médica Militar, para detectar as anomalias de visão de cores nos recrutas.

Para as crianças ainda muito pequenas, pode substituir os números por desenhos e/ou também figuras geométricas. O testes também revelam quais os níveis de percepção das cores, determinada pessoa possui, uma vez que há diferentes problemas associados ao Daltonismo. Quando o distúrbio é muito sério, a visão só enxerga tudo em preto, branco e cinzento, ou seja, visão acromática. Nos demais casos, que são mais comuns, os daltônicos podem visualizar as cores, mas as mesmas parecem estar sem realce, como se tudo o que existisse colorido no mundo estivesse sem brilho e vivacidade. Os 3 tipos de daltonismo mais comuns são:

Deuteranomalia – dificuldade de percepção das cores verde e o vermelho, afetam mais de metade das pessoas daltônicas;
Protanomalia – dificuldade em distinguir a cor vermelha.
Tritanomalia – dificuldade de percepção das cores azul e o amarelo, está entre o casos raros;

Os sintomas do Daltonismo são simplórios, e  cada pessoas apresenta de maneira diferentes. Pode portanto ter problema em identificar cores, é insensível ao brilho das cores, não consegue diferenciar cores muito parecidas, tons sobre tons e etc. Ainda pode ter um breve movimento dos olhos, de um lado para outro. No primeiro indício, é preciso procurar orientação médica, para que se   faça o diagnóstico.