Preço da passagem de ônibus em São Paulo

ônibus

As empresas rodoviárias prestam serviços não somente entre as vias interurbanas e as interestaduais, mas também dentro da própria cidade, quando ela tem suporte para isso. Mesmo com a utilização de ônibus precários fazendo o transporte entre pontos da cidade, as empresas aumentam o preço da tarifa paga por trajeto circulado e sempre que isso acontece muitas pessoas se manifestam para que mudanças sejam feitas.

O valor da passagem social de ônibus em São Paulo custava até Dezembro do ano de 2012, R$ 2,95, a de vale-transporte R$ 3,15 e os passes para estudantes R$ 1,50, mas depois do dia 5 de Janeiro de 2013 isso mudou. Os valores subiram e a qualidade do transporte continua o mesmo, precário, com excesso de pessoas, quebrados e com falta de funcionários.

As passagens sociais subiram para R$ 3,15, a de vale-transporte para R$ 3,25 e os passes estudantis para R$ 1,55.

Manifestações acontecem diariamente para que esse valor seja não só diminuído, mas sim retirado.

Manifestantes x políciais
Manifestantes x políciais

As pessoas exigem nas manifestações a tarifa zero, a não privatização dos transportes públicos e que a repressão contra os manifestantes de todas as reivindicações acabem, pois assim todos poderão agir com sua liberdade de expressão e ter voz quando a sociedade estudantil e trabalhista acharem que algo está errado nas ações e modificações feitas pelos capitalistas.

1990

Criada em 1990, a tarifa zero foi uma proposta que ocorreu dentro do mandato da Luiza Erundina, em São Paulo, para que a passagem não fosse mais privatizada, que o seu valor fosse implantado juntamente com os impostos que são pagos indiretamente para o Estado, para que os cidadãos não tenham que pagar a tarifa todas as vezes que tiverem que utilizar um ônibus. Mas até hoje essa petição não foi aprovada.

As manifestações fizeram com que o plano da tarifa zero ressurgisse, deixando os donos das empresas preocupados com a decisão do Governo. Não só o preço da tarifa de ônibus mas a de trens e de metrôs também estão sendo discutidas na cidade.

Manifestantes

Para conter os manifestantes, a polícia de São Paulo utiliza de equipamentos como balas de borracha, bombas de gás e armas químicas. Muitas vezes, os manifestantes se dispersam da manifestação por serem atingidos, agredidos e machucados por expressarem a sua revolta com o sistema capitalista. Em contra ataque, eles depredam estabelecimentos, carros, interditam ruas, cantam, gritam e escrevem cartazes com mensagens para mostrar o que querem e dizer  o que sentem sobre o abuso de consumo privado sobre a classe proletariada.

Os manifestantes tentam incessantemente fazer um acordo com o prefeito da cidade Fernando Haddad, mas ele disse que não poderá ceder a tais exigências.

A maior parte dos manifestantes são trabalhadores e estudantes. A violência nas reivindicações são constatadas dos dois lados, mas o prefeito repudia a ação de violência dos policiais.

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