Dificuldade de convívio social

O convívio social se faz de forma diferente para cada indivíduo, onde uns possuem mais facilidade que outros de se interagirem, seja com a  família, colégio, trabalho ou em qualquer outro meio onde o contato entre pessoas possa vir a acontecer. Esse processo costuma ser classificado de duas maneiras:

» Convívio social primário: relações do indivíduo com seus familiares e amigos;

» Convívio social secundário: relação do indivíduo com o seu meio de trabalho ou qualquer outro ambiente, desde que não se tenha nenhum tipo de vínculo afetivo.

Existem muitas causas que podem levar um cidadão a ter certa dificuldade em se relacionar com as demais pessoas do seu grupo social. Normalmente, esse problema se faz desde a infância e quando não solucionado, se torna ainda mais intenso na vida adulta, causando grandes prejuízos ao quadro do indivíduo.

O que costuma causar essa dificuldade?

Causas e sintomas da dificuldade de convívio social
Criança tímida.
(Foto: Reprodução)
  • » Timidez;
  • » Insegurança;
  • » Medo;
  • » Ansiedade;
  • » Depressão;
  • » Autismo;
  • » Fobia social;
  • » Pânico;
  • » Agorafobia;
  • » Síndrome de Asperger;
  • » Síndrome de Borderline.

Como identificar?

Os sintomas de quem possui essa dificuldade de interação irá depender muito da sua causa. Normalmente, os indivíduos costumam ser muito calados, reservados e vergonhosos, o seu círculo de amizades é pequeno (ou muitas vezes não existe), tem reações agressivas quando alguém tenta inseri-lo dentro de uma situação, entre outros.

Quando procurar ajuda médica?

Assim que observar qualquer tipo de alteração diferente no indivíduo, procure a ajuda de um bom psicólogo para que análises sejam realizadas. Somente o profissional irá saber se o comportamento é ou não adequado para o paciente de acordo com a sua idade, sintomas, meio social, histórico familiar e de amizades.

Aviso

Fique sempre atento ás pessoas da sua família, principalmente nas crianças, pois é nessa idade que várias patologias costumam se desenvolver.

Comportamento Humano nas Organizações

Entender o comportamento das pessoas é por vezes muito difícil, ainda mais quando elas são inseridas no meio social e em suas organizações. Cada uma delas apresentam suas características pela base dos comportamentos individuais, coletivos e seus valores.

Características comportamentais

• Homem como proativo:

Todos os seus comportamentos mantêm direções para alcançar seus objetivos e atingir as suas metas, visando suas necessidades e satisfações. Em fator disso, age de acordo com o ambiente de trabalho ou qualquer meio que lhe possibilitem isso.

• Homem como social:

Comportamento Humano nas Organizações

A realidade social é importante fator nessa estruturação, onde as relações entre os indivíduos acontecem, sejam no meio de trabalho ou em qualquer outro. A participação de todos os indivíduos se tornam essenciais nesse processo para proporcionar ou manter o seu bem estar social e psicológico.

• Homem com necessidades distintas:

Os seres humanos são motivados por suas necessidades, onde cada um possui a sua e cada momento proporciona a obtenção de uma ou várias. Todas as motivações para que elas sejam procuradas decorrem dos momentos vividos e de onde cada um se encontra.

• Homem com pensamentos e escolhas: 

O interesse é a base desse tópico, pois é através dele que cada indivíduo faz suas escolhas e age para que suas necessidades e desejos sejam supridas.

• Homem com limitações:

Mesmo quando os indivíduos parecem e por vezes se sentem auto-suficientes, eles possuem limitadas capacidades de resposta. Isso se diz em fator das aptidões inatas, da aprendizagem e sua aquisição, mantendo ainda restrições a cada ser humano.

Através dessas cinco principais análises, pode-se ver que o o homem é em todos os seus pontos e organizações, um ser complexo e que sempre visará realizar as suas necessidades não importando as barreiras, os meios ou as dificuldades que lhes sejam impostas.

Inclusão social dos deficientes

A inclusão social insere e introduz os indivíduos que sofrem qualquer tipo de preconceito na sociedade, seja ela qual for. A inserção das pessoas com deficiência nesse meio traduz a participação na vida social, assegurando seus direitos e respeito perante qualquer sociedade, poder público e até mesmo ao Estado.

Mesmo com muitas lutas, a inclusão dos deficientes não sofrem apenas avanços, mas também retrocessos, isso tudo em vista de preconceitos que ainda dominam muitas pessoas no mundo. Por esse fator, mesmo com as leis que desempenham papel de exclusão dessa desigualdade de preconceitos, o mundo não se livra por completo dessa mentalidade imatura de não aceitação de outro indivíduo que tenha características e limitações diferentes das pessoas ditas “normais”.

As sociedades antigas, não aceitavam as pessoas deficientes, deixando-as esclusas de tudo e de todas. Muitas famílias que possuíam portadores de deficiência em casa, os escondiam e os isolavam do mundo por essa não aceitação.

Inclusão social

Com uma mentalidade mais aberta, essas barreiras começaram a ser quebradas, sendo a maior parte delas nos séculos XIX e XX. A sociedade só passou a ser mais inclusiva após a Revolução Industrial e o desejo da educação dos países desenvolvidos, formando assim um maior entendimento sobre a deficiência em si. A partir desse momento passou a existir a educação para alunos especiais, causando assim a sua inclusão em todos os âmbitos sociais.

Hoje, em pleno século XXI, ainda é possível ver muitas irregularidades e preconceitos contra os deficientes de todos os tipos de anomalia, mas, conseguem ser muito mais respeitados do que anteriormente. Mesmo tendo conquistado diversos pontos positivos e muitos direitos, os deficientes desejam mais, pois a luta contra essa desigualdade ainda não teve fim.

Todo deficiente deve ser considerado cidadão, assim como os demais indivíduos existentes no mundo, devem gozar de seus direitos políticos, civis, econômicos e sociais, deve ter honra, dignidade e ser respeitado por todos.

Uma das grandes barreiras que ainda está sendo quebrada para os deficientes é a inacessibilidade que ainda é imposta. Mesmo sendo cidadãos por direito, eles são indivíduos que possuem necessidades diferentes dos demais, e são esses direitos específicos que ainda não lhes são completamente acessíveis e que os impossibilitam e os limitam a certas atividades e situações.

O modelo de “homem normal” vem sendo totalmente descaracterizado pelos deficientes, que mostram a cada dia mais a sua capacidade perante a sociedade, que exigem seus direitos e conquistam a sua acessibilidade e uma melhor forma de ir e vir no mundo, deixando de ser olhado de lado por muitos e aplaudido pela sua força de vontade de vencer as suas próprias limitações.

Uma das maiores conquistas vistas no mundo há alguns anos, é a inserção de alunos deficientes em salas de aulas com alunos sem deficiência, essa aproximação e inclusão do indivíduo com a sociedade, que anteriormente não era vista.

A cada dia novos direitos são conquistados e novos caminhos são construídos. Todas as diferenças se fazem iguais quando são colocadas em grupos que as consideram e as aceitam. Tudo isso, acrescenta a nós, seres humanos, valores morais, respeito perante a outras pessoas, mesmo todos tendo os mesmos direitos e as mesmas oportunidades.

“Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais”. 

(Peça de teatro: Vozes da Consciência,BH)