Tipos de máquinas térmicas mais utilizadas na Revolução Industrial

Tipos de máquinas térmicas mais utilizadas na Revolução Industrial

A Revolução Industrial se iniciou na Inglaterra, em meados do século XVIII, com o intuito de mecanizar os sistemas de produção, elevando os lucros dos grandes capitalistas e diminuindo os custos em relação a criação das mercadorias, isso porque as máquinas conseguiam desempenhar o papel de inúmeros trabalhadores, que foram dispensados dos seus cargos devido a desnecessidade estabelecida das suas mãos-de-obra.

Outro ponto a se destacar no ganho da implementação de máquinas para a fabricação de diversos produtos naquele momento, era o alto crescimento populacional que findava nos pequenos, médio e grandes centros urbanos, e também nos rurais.

Tipos de máquinas térmicas mais utilizadas na Revolução Industrial
Exemplo de locomotiva utilizada na Revolução Industrial.
(Créditos da foto: http://detetivesdahistoria.wordpress.com/)

Esse grande salto tecnológico proporcionou a construção de máquinas a vapor, revolucionando os modos de produção. Mesmo com a presença do desemprego, por causa da substituição dos empregados pelas máquinas, o aceleramento da geração das mercadorias possibilitou a queda dos preços. Já na área de transportes, a facilidade de locomoção também podia ser vista através das locomotivas.

As máquinas térmicas são descritas como a conversão de calor ou energia térmica em trabalho mecânico. Um dos pioneiros inventores desses projetos foi o engenheiro grego Heron de Alexandria, mas a construção do mesmo pode-se ver por volta de 1698, com Thomas Savery.

No entanto, o destaque mundial desses recursos só foram ressaltados e analisados aproximadamente em 1770, pelo inventor escocês James Watt, porque as máquinas a partir desse instante começaram a ter mais desenvoltura, conseguindo produzir em grande escala. Em relação aos meios de locomoção, os nomes que obtiveram ênfase no assunto foram o britânico Richard Trevithick e o alemão Karl Benz.

Atualmente, tanto as máquinas de produção quanto de transporte sofreram relevantes modificações, contando com caraterísticas contemporâneas do altíssimo desenvolvimento tecnológico, sendo essenciais para a vida de toda a sociedade mundial.

Qual a fonte de energia da Segunda Revolução Industrial

A Primeira Revolução Industrial se deu no início do século XVIII na Inglaterra, onde os capitalistas visavam o crescimento econômico e o avanço tecnológico, inserindo ainda as grandes industrias, diminuindo os gastos com a mão de obra braçal. Mas na primeira etapa dessa revolução a energia ainda era a vapor.

A Segunda Revolução Industrial nasceu devido o processo científico e tecnológico que acontecia na Europa. Com o aumento da produção das mercadorias, foi fácil também ser elevado os mecanismos da época para conseguir cada vez mais avanço nas produções.

O marco do segundo período dessa revolução, se deu não apenas pelos avanços tecnológicos, mas pelo o que eles proporcionaram, tais como a descoberta de novas fontes de energia, sendo elas a do petróleo, a do urânio e a transformação de água em energia através das usinas hidro-elétricas.

A invenção da energia por esses meios e a descoberta de várias ligas 

Lâmpada

metálicas permitiu que o desenvolvimento das comunicações fossem levados adiante e que dessem certo. Os principais aparelhos fornecidos a sociedade nesse período foram os telefones, os rádios e os telégrafos.

Nesse período, quase nenhuma pessoa tinha condições de ter uma boa qualificação profissional e com isso vendiam sua mão de obra braçal por um valor muito baixo. Durante toda a Revolução Industrial, o poder maior eram sempre dos capitalistas, que enriqueciam com grande facilidade por conseguirem lucrar e obter a mais-valia.

Dica

Para entender um pouco mais sobre como se dava o processo do mundo capitalista na Revolução Industrial.

Fordismo Taylorismo e Toyotismo

No inicio do seculo XX vários meios de produção foram instalados nas fabricas, estes meios revolucionaram o mercado industrializado, diminuindo os custos de produção e assim atingindo as classes mais baixas, que poderiam comprar o produto que antes era muito caro, esses modelos de produção tiveram inicio após a chamada segunda revolução industrial, com a introdução da energia a combustíveis fosseis.

Entre os modelos de produção que revolucionaram o mercado está o Fordismo, Taylorismo e Toyotismo, modelos que globalizaram o sistema do mercado capitalista, dando abertura a produção em massa, popularizando os modelos de carro pelo mundo.

Fordismoford

O Fordismo foi criado por Henry Ford, durante seus estudos na areá da ciência da administração, Ford observou que seria muito mais vantajoso se houvesse uma produção especializada, ou seja cada trabalhador cuidaria de apenas uma parte da produção do produto, dando mais mobilidade, velocidade e qualidade no meio de produção. Junto com os modelos de racionalização de F. Taylor, Henry Ford conseguiu a introdução do seus sistema, com a politica de recompensa aos trabalhadores que conseguissem produzir um numero de peça além da media estipulada.

O modelo de produção de Ford foi bem aceitos por industrias de todo o mundo, com o seu modelo revolucionário Ford conseguiu popularizar o carro com o seu modelo mais conhecido o Ford Modelo T, esse modelo era vendeu por um preço muito menor, a própria propagando sobre o Ford Modelo T, falava que qualquer americano poderia ter um Ford Modelo T.

A introdução da estéria rolante nas  fabricas, a mecanização do sistema de trabalho, e o modelo capitalista ascendente  faziam o operário trabalhar por longa jornadas de trabalho, que podia m chegar a 18 horas por dia, que eram mal remunerados e consequentemente com essas péssimas condições de trabalho geraram inúmeras greves por condições melhores de trabalho.

Taylorismotaylor

Frederick Taylor é considerado o pai da ciência da administração sistema que influenciou Henry Ford, o Taylorismo se foca nos sistema de tarefas, aumentando a eficiência dos operários, ele introduziu o sistema de racionalização do trabalho, ele se concentrava na ideia de recompensa pelo trabalho do operário bem realizado e até de salários melhores que influenciariam na vontade do trabalho.

Durante o seus estudos para implementação desses sistemas, Taylor observou vários pontos relacionados ao trabalhador, como fadiga, ritmo de trabalho controlado, trabalho combinado e trabalho individual, tempo de trabalho, perceptiva desnecessário do trabalhador, etc. depois de analisar por um tempo os trabalhadores e processo de trabalho para se chegar a um resultado final, Taylor compreendeu que o trabalho tinha um ritmo de produção muito lento, e perdia muito tempo na analise do produto trabalhado

Depois de suas observações Taylor introduziu conceitos como, divisão do trabalho e trabalho especializado, estudo da fadiga, aptidão do trabalhador para certos cargos, incentivo salarial, padronização do trabalho, entre outras, graças a essas observações os trabalhadores obtiveram vários benefícios como salario maiores, diminuição da jornada de trabalho, valorização do funcionário, entre outros que levaram a uma maior qualidade nos produtos fabricados, redução de gastos, melhor ambiente de trabalho, etc.

Toyotismotoyota

O Toyotismo foi um sistema criado no Japão após a segunda guerra mundial, ela surgi como um modelo de adaptação aos próprios japoneses que detinham um poderoso numero de mão de obra especializada, entre as principais características encontradas no Toyotismo estão a flexibilidade a demanda do mercado, diferente do Fordismo que fabricava muito e o excedente ia para o estoque, no Toyotismo o estoque tende a fica em níveis baixos atendendo apenas a demanda do mercado, a multifuncionalidade, ao invés de especializarem em apenas um único processo da produção os Japoneses tentavam abranger o seu conhecimento sobre os meios de produção, sistema de qualidade imposto sobre o produto, personalização dos produtos, controle visual da produção, etc.

O modelo do Toyotismo, aparenta ser muito mais um especialização dos outros sistemas, apesar de suas diferenças ele foi inspirado em modelos observados dos americanos e “traduzidos” para as diferenças culturais e educacionais dos japoneses, criando assim um novo modelo.