Como Ramón Valdés morreu e sua história resumida

Como Ramon Valdés morreu e sua história resumida

O nome Don Ramón Antonio Estebán Gómez de Valdés y Castillo talvez seja pouco conhecido mundialmente, mas quando alguns dos seus personagens são citados, essa história se modifica completamente. No Brasil, a denominação mais atrativa deste grande homem era Seu Madruga e nos demais países Don Ramón.

Esse ator e comediante nasceu no dia 02 de setembro de 1923, no México e faleceu em 09 de agosto de 1988, no mesmo país. Com apenas 64 anos, Ramón Valdés se despediu dos palcos, da televisão, dos cinemas e de outros demais canais de comunicação.

O falecimento

Os indícios de que a sua saúde já estava abalada se apresentou na década de 80, quando dois tumores foram localizados em seu organismo, um em seu pulmão e o outro no estômago. Mesmo sendo diagnosticado com formações cancerígenas graves, Ramón não abandonou um dos seus grandes vícios, o cigarro.

Como Ramon Valdés morreu e sua história resumida
Como diria Seu Madruga: “A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.”
(Créditos da foto: http://3.bp.blogspot.com/)

Após ter sido internado no Hospital Santa Lena, as dores se faziam ainda mais incômodas, o que fez com que os médicos o sedassem por vários dias, até chegar o momento do seu falecimento, sendo este ocasionado pelo câncer de estômago, que se espalhou extensamente pela coluna vertebral.

O seu sepultamento aconteceu no Mausoleos del Ángel, Cidade do México no México. Antes de ser internado e ter sua saúde tão comprometida, Don Ramón deixou de participar com tanta frequência dos programas televisivos e se dedicou exclusivamente a viajar com seu circo por todo o país, levando a alegria e diversão de sempre para os telespectadores.

Biografia

Rafael Valdés Gómez e Guadalupe Castillo eram os pais de Ramón Valdés, pequeno menino que nasceu e foi criado até os dois anos de idade na Cidade do México, junto aos seus três irmãos. Quando criança era conhecido como “Moncho”, devido a uma brincadeira familiar onde todos eram apelidados.

Após dar os primeiros passinhos, Ramón se mudou com a sua família para a Ciudad Juárez, em Chihuahua, local onde seus irmãos começaram a trabalhar como atores, ação que fez com que ele iniciasse sua carreira ainda muito jovem no cinema, rede em que trabalhou em mais de 50 filmes, como:

» Calabacitas tiernas – 1948;
» El rey del barrio 1949;
» Soy Charro de Levita – 1949;
» La marca del Zorrillo – 1950;
» Fuerte, audaz y valiente – 1960;
» El capitán Mantarraya – 1969;
» Buenos días, Acapulco – 1964;
» Mi alma por un amor – 1964;
» El Chanfle, como Reyes – 1978;
» Chanoc en el circo Unión – 1979;
» Los gatilleros del diablo – 1983;
» Luis Miguel, aprendiz de pirata – 1984.

Mesmo tendo uma carreira promissora no cinema, a televisão foi o ápice do sucesso de Ramón Valdés. Os programas em que participou lhe deram reconhecimento global, sendo os mais assistidos deles o El Chavo del Ocho (Chaves), Los supergenios de la mesa cuadrada, Chapulín Colorado.

Além dos famosos codinomes Seu Madruga e Don Ramón, outros nomes que fizeram sucesso em relação aos seus personagens foram Super Sam, Tripa Seca e pirata Alma Negra. Outro fator importante a ser destacado foram as suas parcerias de trabalho, como os maravilhosos atores Roberto Gómez Bolaños (Chaves), María Antonieta de las Nieves (Chiquinha) e Rubén Aguirre (Professor Girafales), Edgar Vivar (Senhor Barriga) e Florinda Meza De Gómez Bolaños (Dona Florinda).

Doença de Tancredo Neves: Resumo de sua história

Durante mais de dezenove anos, o Brasil amargurou uma ditadura militar que em grande parte, impediu o progresso em vários setores brasileiros, e  também desenvolveu outros. A ditadura no Brasil é até hoje vista com muita controvérsia, tendo vários pontos de vista a serem considerados tanto do lado militar como do lado militante.

Aproximando-se do fim desse período da história brasileira, o governo ditatorial estava perdendo sua força e serventia na década de 80. Os movimentos a favor do retorno da democracia enchiam os ideias do povo, principalmente os paulistas e mineiros, estados que compunham a elite política que atuava no país na época.

Tancredo Neves em frente a esplanada dos ministérios.

O movimento paulista conhecido como Diretas Já! foi um clássico exemplo do desejo da democracia as eleições presidenciais por votos diretos. Porém, mesmo com toda a movimentação e inquietação paulista, as eleições diretas ficariam para outro momento. Com uma das mais brilhantes articulações políticas já vistas em nosso país, Tancredo Neves numa chapa com José Sarney para vice presidente, concorreu a presidência da república, mesmo sendo oposicionista aos governantes militares.

A figura de Tancredo Neves ecoava pelos becos das cidades brasileira, devido ao fato de ter estagnado uma imagem política contra o militarismo e a favor da liberdade e da democracia, principalmente em Minas Gerais, onde sua carreira política já era a muito tempo vista pelos mineiros. Assim conhecido, Tancredo Neves seria o primeiro presidente civil eleito desde o início da ditadura.

Apesar de não terem acontecido as eleições diretas, o candidato Tancredo Neves foi eleito presidente da república pelo colégio eleitoral com 480 votos a seu favor, no dia 15 de janeiro de 1985. O candidato já sofria de alguns problemas de saúde antes de sua vitória, tais que podem ter piorado devido a intensa movimentação e discursos promovidos por ele.

Temendo que algo acontecesse caso buscasse tratamento antes da posse, o candidato evitou os conselhos dos médicos e continuou a campanha sem tratamento adequado. Um dia antes de sua posse, Tancredo que já sofria de fortes dores abdominais teve o quadro piorada e teve ser levado as pressas ao hospital. O vice José Sarney assumiu a presidência no dia 15 de março.

Ao passar por sete cirurgias e intenso tratamento médico, Tancredo Neves faleceu por infecção generalizada no dia 21 de Abril de 1985, comovendo o povo brasileiro de tal forma que seu velório foi um dos maiores da história do país, tendo a presença de mais de 2 milhões de pessoas.

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