Civilização grega: Resumo, Explicação e Dicas de estudo

Caminhando primeiramente por aspectos gerais da antiga civilização grega podemos notar que preocupavam com diferentes perspectivas  com o homem, características humanas podem ser evidenciadas inclusive no panteão de deuses por eles cultuados. O pensamento ocidental foi muito influenciado por areas do conhecimento desenvolvidas por eles, ideias como democracia, política começam a ser tecidos na antiguidade.

Em uma perspectiva ainda muito superficial,  a civilização Helênica, alias assim que eles se denominavam, Gregos foram os nomes que os Romanos usaram para identifica-los, em cinco períodos, começando em 2000 a.C  no  Pré-homéricos , Homéricos, Arcaico, em seguida o Clássico e por último o Helenístico. Tudo se inicia com a chegada de povos indo-europeus  no território posteriormente delimitado como Grego, entre esses se destacam os jônios, dórios, aqueuseólios e dórios.

Partenon Templo Grego
Partenon é um templo grego remanescente do período de ouro da antiguidade

A partir de 1100 a.C. dá sé início o período Homérico, ganhou esse nome por causa do poeta Homero , autor da Eliada e da Odisseia, este por sí só já é uma figura intrigantes, julga-se que viveu por volta do século VIII a.C, pois a alusão que se faz a ele está atrelada a suas obras, e devemos levar em consideração a maneira de se disseminar esses constructos nesse período era a oralidade, essas epopeias eram cantadas em poemas pelos Aedos, sendo escritas tempos depois em VI a.C.

Essas duas obras são as principais fontes para entendermos a civilização Grega Antiga, isso porque, a exemplo a Ilíada fazia parte da Areté espécie de  educação da Grécia, preconizando valores éticos,  morais, o ethos, mitologia, culto ao corpo, a importância do kleos, entre outras coisas. Os povos desse território eram bem divididos e cheios de particularidades, as obras homéricas, portanto, cumpriam uma espécie de papel unificador das mentalidades. Nesse período a estrutura social grega era rural formada por grandes grupos familiares, os Genos,  os poucos essa conjectura foi cedendo lugar a Pólis, cidades-estados, muitas delas dotadas de uma acrópole, parte mais alta responsável por uma série de funções conflitantes.

Foto da filosofia grega
Os filósofos gregos ofertaram um grande conhecimento para a ocidentalidade

O período Arcaico começa em 700.a.C, caracteriza-se pelo aumento populacional, fundação de colônias, desenvolvimento da filosofia, que levou a uma palatina mudança no pensamento desse povo, saindo de explicações míticas para as coisas para uma concepção de homens como seres sociais.  Surgimento da democracia, é válido destacar que bem diferente dessa em que vivemos atualmente fomentada a partir dos princípios da  Revolução Francesa.

Em seguida chegamos ao período clássico iniciado em 500 a.C. por diferentes fatores é convencionalmente conhecida como época de ouro da Grécia, os fatos mais marcantes é a junção de algumas Cidades-Estados formando a Liga de Delos  liderada por Atenas para batalhar contra os persas nas Guerras Médicas. Esparta insatisfeita com a representatividade de Atenas forma outro grupo, o que acaba no enfrentamento entre as Ligas, e Esparta sai com a vitória.

Por fim chegamos ao período Helenísticos, as querelas internas acabaram por deixar o território grego suscetível a invasões externas, se aproveitando desse fator o Rei Felipe da Macedônia conquista-os, e depois passa o domínio para de Alexandre, O Grande, que expande as fronteiras de seu território e com isso dissemina a cultura helênica para porção oriental do seu vasto império, promovendo um amplo sincretismo cultural.

Origem da educação fisica no mundo

Atividades

O surgimento da educação física está atrelado de forma íntima ao surgimento dos primeiros hominídeos na Terra, a necessidade fazia com que esses homens desenvolvessem habilidades corporais afim de vencer os desafios pela sobrevivência, mesmo que isso fosse feito de maneira inconsciente na práxis diária.

A constituição anatômica do nosso corpo atual, é resultado de um aprimoramento e evolução iniciado nos primórdios da humanidade, resultado do movimento de correr, pular, levantar, nadar, entre outros.

Isso nos assegura dizer que o homem primitivo conhece sem reconhecer a atividades físicas,  desde seus primeiros passos na terra, suas ações baseavam-se nos princípios de ataque e defesa, o que nos leva a concluir que a agilidade, força e destreza eram atributos já valorizados na pré-história.

Uma característica anatômica nos separa dos demais animais, o polegar opositor, ele nos capacitou dando possibilidade para feitos como arremessar e dançar, a dança já trás os primeiros traços de simbólicos advindos de um panteão motor mais detalhado.

No Oriente as configurações grupais humanas começaram primeiramente a ganhar contornos de civilização, em meio a essas sociedades os exercícios foram dotados com significado moral preparatório para a vida, na China, o imperador Hoang Ti que governou no século 3000 a.C. adotou a essas práticas com fins atrelados a guerra, visando também fomentar as condições físico-motoras de seus guerreiros.

Na Índia dominar os movimentos estava conjecturado  intrinsecamente com a religiosidade e com a educação da população, as “Leis de Manu” uma espécie de código que regimentava a nação do primeiro milênio.

Desenho antigo de pessoas executando educação física.
Desenho antigo (Foto: Reprodução)

Na antiguidade clássica sem dúvida o berço dos esportes foi a sociedade grega, onde a atividade física formava uma tríade juntamente com a espiritualidade e a intelectualidade, tanto a mitologia quanto a filosofia ajudaram a preconizar esse culto ao corpo e aos desportos, não apenas pelo âmbito estético como muitos olhares estereotipados costumam achar.

No Brasil, podemos dizer que a história da educação física é resultado de uma grande miscigenação cultural, nas apenas por parte das “raças fundadoras”, mas também pelos imigrantes, uma teia muito ampla que bebeu em múltiplas fontes.

Como disciplina, a educação física foi datada em 1851 quando o Brasil ainda era império. A lei 630 incluía a ginástica no currículo dos estudantes. Só depois da década de 1990 que a atividade física ganha um carácter amplo na sociedade.

Dia do Esportista

Os espírito competitivo mora na essência,  nos instintos do homem,  durante a evolução da raça teve que se aprimorar e adquirir habilidades tanto individuais, quanto em equipe, afim de superar adversários e as adversidades do dia-a-dia, para assegurar a manutenção da espécie. Os melhores guerreiros e caçadores eram valorizados e adquiriam maior representatividade, além de escrever seu nome na memória coletiva.

esporte
Ser desportista é superar seus próprios limites em buscas dos objetivos

Os gregos se destacam quanto ao desenvolvimento dos desportos, lá onde surgiu as Olimpíadas, o esporte tinham simbolismos múltiplos, primeiro era uma evento religioso em homenagem a Zeus, e também bastante associado a figura do semideus Hércules. Na Grécia antiga a heroicidade era o padrão de conduta, o atleta busca o kléos, a glória, imortalizar-se na memória. Não deixando de lado os interesses políticos  Olímpia era um território neutro entre as guerras mas um efervescente campo de disputa entre as Cidades-Estado.

Hoje, é comemorado no dia 19 de Fevereiro o Dia do Desportista, uma homenagem aos indivíduos que buscam o aprimoramento das suas competências físicas e mentais de forma harmônica e sinérgica através do esporte. Muitos acreditam ainda que para se enquadrar na categoria de desportista o praticante deve também motivar a competição e não apenas prazer que aquilo lhe causa.

Na verdade a indústria da moda  associa hoje o esporte mais com  estética, trabalhando muito o exótico e pouco o verdadeiro sentido da coisa, muitos atletas escolhem uma modalidade não afim de alcançar o kléos grego, mas, apenas como uma forma de se enquadrar no esteriótipo da deiformidade corporal que vigora hoje em nossa sociedade.

De fato mexer-se é muito importe, no esporte a pessoa fomenta sua personalidade e aprende a respeitar regras, entender se melhor e compreender as dificuldades do outro, consolidando-a intra e interpessoalmente. Além disso, melhora todas as funções orgânicas. Por todos esses motivos, é importante inserir os desportos ainda na infância de cada um, formando gerações de cidadãos cada vez mais plenos.

Qual a árvore que para os gregos simbolizava vitória e era sagrada para Apolo

Apolo e Dafne
Apolo e Dafne. Escultura do artista barroco italiano Gian Lorenzo Bernini. Retrata o momento em que Dafne torna-se árvore loureiro.

Apolo foi sem dúvida a divindade mais adorada entre os gregos. Conseguiu ser mais mais homenageado com oferendas, histórias e louvor que o próprio Zeus. O diferencial estava na correspondência da divindade com o imaginário e moralidade grega. Aos poucos, a Apolo foram atribuídos significados mais próximos da racionalidade grega, da arte, da música, da luz e do sol, do amor entre homens e das grandes conquistas atléticas e heróicas.

Um dos mitos que conjuram em um elemento importantíssimo aos gregos, instaura-se no amor descontrolado de Apolo pela ninfa Dafne. Após sua vitória contra a serpente Píton, Apolo vê o pequeno cupido articulando suas flechas e arco. Imediatamente ele o ridiculariza e diz que arma só pode ser usada por ele que é grande vencedor. O cupido levanta-se e alcança duas flechas, uma com ponta de ouro – a flecha que acende o amor – e outra com ponta de chumbo – a  flecha que afasta o amor.

Lançou a flecha com ponta de chumbo e feriu a ninfa Dafne, filha de Peneu, que andava pelos bosques. Com a flecha de ponta de ouro atingiu o peito de Apolo. Esse ficou perdidamente apaixonado pela ninfa e ela o repudiou.

De todas as formas Apolo tentou demonstrar e convence-la de seu amor verdadeiro, enquanto Dafne o repudiava e preferia andar e caçar nos bosques do que amar homem algum. Muitos admiradores perto dela chegaram para declarar-se mas nenhum conquistou-lhe o coração. Em um último momento, Apolo corre apaixonadamente atrás de Dafne que foge pelos bosques. Como era  veloz e sagaz, rapidamente a alcança e a envolve em seu braços. Dafne em desespero pede a seu pai que livre ela de ser deflorada pelo amor de Apolo. Ele atende o desejo da filha e ela se transforma em árvore antes que Apolo a possuísse.

Apolo desolado a declara como sua árvore preferida, e que dos ramos de suas folhas fará  coroas para ele e para os campeões e reis da Grécia. Dafne que do grego vem de “loureiro” é a árvore dos ramos de louros que foram usados para prestigiar os campeões das olimpíadas e grandes conquistadores gregos. Sua tradição até hoje continua nos jogos e faz parte do premio junto as medalhas olímpicas.