O entendimento do significado de docência

A docência em si é um dos conceitos mais importantes do ramo educacional, significando uma das mais importantes ações educativas que se constitui dentro do ensino-aprendizagem, na perspectiva da gestão democrática,  gestão dos contextos abordados, nas pesquisas e entre outros.

A principal meta da área educacional é formar seres humanos com valores e cultura, abrir a mente desses indivíduos para que tenham uma boa percepção sobre vários conceitos, para que enxerguem coisas novas, que sejam criadores, inventores e reinventores de conceitos. Outro ponto essencial nesse contexto ministrado nas redes de ensino, é a importância da formação dos indivíduos que estejam em condições de realizar críticas, verificar todas as informações que lhe foram ditas, aceitando ou não tudo o que está sendo proposto.

Características básicas

Em relação ao contexto etimológico, a docência significa instruir, ensinar, indicar, mostrar e entender. Sua origem vem do latim – docere -, sendo incluída na língua portuguesa apenas no ano de 1916, implicando como um termo novo na área da educação.

Entendimento do significado de docência

Já no sentido formal, a docência se trata do trabalho dos professores e o conjunto de atividades que ultrapassam a tarefa de apenas ministrar as aulas. A parte convencional das funções formativas, abrange que os educadores tenham não somente o conhecimento sobre a disciplina e como explicá-la, mas que o ensino seja feito de uma forma mais complexa, com novas ideias e condições de trabalho.

Outra característica que se faz visível no ramo da docência é a inovação que os educadores devem utilizar para romper o modelo conservador de ensino que vigorava, anteriormente, dentro das salas de aula, reconfigurando as formas de como um novo modelo educacional será criado, suas particularidades, conceitos, habilidades e eficácia.

Atualmente é possível observar que os educadores possuem diversas alternativas metodológicas que aplicam nas salas de aula, não somente para a aprendizagem dos alunos, mas para o entretenimento, fazendo  com que se sintam mais envolvidos com os assuntos abordados.

Com isso, podemos afirmar que todas as instituições que formam professores devem compreender de forma ampla a importância da docência no ramo educacional, fazendo com que esses indivíduos se sintam estimulados á criar novos modelos de ensino-aprendizagem.

Entendimento filme Tempos Modernos

Em 1936, Charles Chaplin foi o grande protagonizante do filme Tempos Modernos, ator que se deparava (em sua dramatização) para lidar com o mundo moderno e industrializado, onde os capitalistas findavam o seu poder sobre a classe operária. Todo o contexto abordado por esse cineasta, realizava (e ainda propõe atualmente) uma discussão e um olhar crítico sobre o militarismo, fascismo, nazismo, imperialismo,  fordismo, capitalismo e os maus tratos que os trabalhadores vivenciavam na época da Revolução industrial, entre vários outros conceitos.

Resenha e entendimento do filme Tempos Modernos.
Charles Chapin em Tempos Modernos.
(Foto: Reprodução)

Nesse momento, o trabalho era então transformado em emprego, onde os trabalhadores deixavam de ser assalariados e começaram a receber pelos seus serviços prestados aos capitalistas. Devido o grande número de indivíduos contratados para operar as máquinas industriais, quase todas as cidades agora obtinham uma exacerbada concentração populacional.

Com a chegada de novos meios de produção para a realização do aumento da produtividade, muitos dos empregados foram demitidos das industrias pois a sua mão de obra já não era mais necessária, causando assim o desemprego, que se elevava cada dia mais com a chegada de novas tecnologias.

Devido a grande oferta de mão de obra encontrada nas cidades, os capitalistas diminuíram os salários de seus funcionários, deixando a  jornada trabalhista ainda mais longa. É importante ressaltar que nessa época as condições de trabalho dos empregados eram muito perigosas.

A maioria das máquinas vistas no filme, exigia dos seus empregados que os mesmos trabalhassem de forma mecânica, sem se importar com as suas limitações emocionais, físicas ou psicológicas. As tarefas repetitivas causavam danos aos operários, fazendo com que os mesmos sofressem essas consequências a curto, médio e longo prazo.

Ao observando outro momento do filme, podemos visualizar que essa superespecialização trabalhista proporciona diversos problemas ao protagonizante Charles Chaplin em seu novo emprego. Sua função agora era encontrar uma um pedaço de madeira que se parecesse com o que tinha em mãos.

Em sua consciência, realizar essa atividade seria mais fácil que apertar parafusos (como era em seu trabalho anterior), mas posteriormente as consequências de sua escolha trouxe a ele e a outros indivíduos um acontecimento desastroso, isso porque quando era operário, apenas seguia ordens do seu patrão, não tinha que utilizar a inteligência, como é exigido agora. Devido a falta de raciocínio, ao escolher a madeira, fez com que o navio deslizasse e afundasse.

Com a mecanização empregada nos operários, a prática de outra atividade que exigia um raciocínio mais elaborado teve falhas, pois o indivíduo não era capaz de analisar o que lhe tinha sido proposto com inteligência para realizar a escolha correta.

Para concluir, podemos ver que a dramatização do filme nos proporciona um olhar sobre a desconsideração do elemento humano junto a mecanização do trabalho e o modelo de vida capitalista, que se modificava com força total para aderir o modelo industrial proposto, sem que houvesse nenhuma preocupação com a classe trabalhista.

Entendimento de Habermas

Jurgen Habermas é um dos mais importantes filósofos alemães do século  XX. Ele nasceu no dia 18 de Junho de 1929, na cidade de Gummersbach. Além do seu curso de filosofia é formado em história e literatura, mas também se interessou por economia e psicologia na Universidades de de Gotingen, em Zurique.

No ano de 1954 terminou o doutorado em filosofia na Universidade de Bona. Em 1961 obteve licença para ensinar na Universidade de Marburg e posteriormente foi nomeado como professor na Universidade de Heidelberg. Foi ainda professor titular de filosofia na Universidade de Frankfurt em 1964 e de 1971. Mais  adiante atuou como codiretor do Instituto Max Plank, onde avaliava a Investigação das Condições de Vida do Mundo Técnico-Científico.

Até hoje, Habermas é considerado  um grande símbolo teórico e crítico do movimento estudantil, sendo um dos últimos representantes dessa categoria na escola de Frankfurt.

Principais pensamentos de Habermas

» Dentro de todas as suas obras procurou ao máximo criar uma teoria crítica social posicionada em alguma teoria da sociedade;

Principais entendimentos e pensamentos do filósofo Jurgen Habermas.
Jurgen Habermas.
(Foto: Reprodução)

» Todo o seu pensamento apontava para a auto-reflexão da humanidade, onde afirmava que a história conseguia dar conta dos níveis de racionalidade que ela mesmo atingia;

» Era um grande defensor da modernidade, onde procurava criar uma teoria da razão que inclua teoria e prática, onde elas fossem explicativas e justificativas simultaneamente;

» A maior parte dos seus pensamentos partia de que todo o conhecimento é induzido ou dirigido por interesses, porém a sua noção de interesses era muito complexa, onde indicava os três maiores que de acordo com uma hierarquia altamente particular: Os interesses técnicos (desejo de domínio e controle da natureza), comunicativos (entendimentos e desentendimentos entre as várias comunidades) e emancipatórios (auto-reflexão que permitia estabelecer modos de comunicação entre os homens).

Principais obras

» Conhecimento e Interesse;

» Pensamento Pós-Metafísico;

» Mudança Estrutural na Esfera Pública;

» Consciência Moral e Agir Comunicativo;

» Direito e Moral;

» Comentários à Ética do Discurso;

» Racionalidade e Comunicação;

» Técnica e Ciência como “Ideologia”;

» Discurso Filosófico da Modernidade.

Entendimento das Cruzadas

O nome “Cruzadas” se deu devido a época em que ocorreu essas batalhas, apenas 50 anos após a crucificação de Jesus Cristo. Evento criado por católicos para levar a fé divina cristã para todo o povoado existente nas terras do Oriente Médio, fazendo com que todos aderissem a religião, quem se negava, era contido e punido pelos povos, nesse ponto se dava o início dos movimentos, chamados ainda por Guerra Santa.

1095 á 1099

A primeira região a ser visitada pelos cristianistas foi Jerusalém, entre os anos de 1095 até 1099, pois era a terra natal de Jesus Cristo. Muitos se negaram a aceitar a religião e a partir daí, se deu as batalhas entre os povos.

Soldado de Deus.
Soldado de Deus.

Mesmo com muitas pessoas se rendendo a aceitar o cristianismo, grande parte dos povos seguiram os católicos e viraram soldados de Deus. Muitos se agregavam a esse grupo religioso pois lhe eram prometidos um lugar no Paraíso (céu) depois que viessem a morrer e que Deus, perdoaria todos os seus pecados. Esse era o principal fator utilizado pelos cristão para conseguir mais fiéis junto a eles.

As Cruzadas não tiveram apenas caráter religioso, mas também capitalista, pois a maioria dos soldados eram obrigados a saquear todos os povoados em que passavam, pegando todas as riquezas das famílias. A Igreja Católica teve apoio essencial dos senhores feudais, dos nobres e dos comerciantes nessas guerras, pois todos queriam um ou ambos objetivos, o aumento de sua fortuna e a unificação religiosa dos povos.

Os principais motivos dessas manifestações, eram as conquistas de territórios – momentos de guerra traçados entre católicos e muçulmanos -, aumento do capitalismo e soberania de apenas uma religião. 

1095 á 1270

Ao total, foram travadas oito Cruzadas, entre os anos de 1095 á 1270. Veja abaixo quando ocorreram e como foram chamadas.

Oito Cruzadas

* 1095 á 1099: Primeira Cruzada ou Cruzada dos Mendigos;

* 1147 á 1149: Segunda Cruzada;

* 1189 á 1192: Terceira Cruzada ou Cruzada dos Reis;

1202 á 1204: Quarta Cruzada;

* 1217 á 1221: Quinta Cruzada ou Cruzada das Crianças;

* 1228 á 1229: Sexta Cruzada;

* 1248 á 1250: Sétima Cruzada;

* Até 1270: Oitava Cruzada.

Foram 824 anos de muitas lutas e disputas, mas os principais objetivos conhecidos não conquistaram nenhum valor e nem conseguiram se firmar, mas em contrapartida, a riqueza do comércio do Oriente alavancou com força constante, melhorando a qualidade de vida de todos os habitantes da região pelo enriquecimento dados pelas guerras.