Como estampar chinelos com tecido

Todos tem aquele chinelo velho ou aquele chinelo sem graça que dá aquele aspecto desanimador para quem usa, pois saiba que esses chinelos sem graça podem ganhar uma cara nova com a técnica de de estampa, um tipo de artesanato muito simples. Estampar chinelos com tecidos é um processo simples, além de deixa-lo mais confortável você também pode embeleza-lo com alguma estampa bonita.

como estampar chinelo com tecido
Chinelo com estampa de tecido
(foto: reprodução)

Algumas pessoas optam por fazer a sublimação, entretanto esse processo necessita de uma maquina especifica e pintura para ser feito. Para quem gostaria de fazer algo mais viável, a estampa com tecido pode ser feito em casa e sem muitos custos. Os materiais necessários serão:

  • Tecido com estampa;
  • Chinelo;
  • Cola Chinelo ou qualquer cola que não seja de secagem rápida e consiga ser usada na para tecido;
  • Pincel número 24;
  • Tesoura;
  • Caneta;
  • Verniz;

O processo é bem simples e qualquer um pode fazer-lo, apenas tenha a certeza de seguir todas as marcações do chinelo.

1) O primeiro passo é retirar as alças do chinelo;

2) Depois você colocará o chinelo sobre o tecido e fará a marcação exata das bordas;

3) Com a tesoura, corte o tecido na exata marcação para que não fique sobrando tecido;

4) Com o pincel em mãos coloque um pouco de cola na ponta do pincel e dê leves pinceladas no chinelo de maneira que não reste nenhum espaço sem cola na sola;

5) Tire os excessos das bordas e coloque o tecido de maneira a não deixar nenhuma ruga, sempre esticando o tecido;

6) Deixe o tecido descansar por pelo menos 72 horas para que a cola se firme e depois com a tesoura faça os furos no tecido no local onde fica as entradas para as alças;

7) Depois de tudo pronto basta passar o verniz com o pincel e deixar secar por mais algumas horas;

O processo é muito simples e qualquer um pode fazer. Você também pode optar por fazer enfeites com Glitter sobre o tecido antes de passar o verniz ou usar enfeites das alças apenas costurando com o método tradicional, agora que você já sabe o básico pode usar sua imaginação para enfeitar como quiser.

Pontos de Crochê: Mantas de Bebê, tapetes e pano de prato

A técnica do crochê é realizada desde o século XVI. Pesquisadores dizem que ela foi criada através de uma observação da cultura chinesa, o crochê é apenas a renovação do bordado que era feito pelos chineses. Foi bastante divulgado na época e confeccioná-lo era prazeroso.

Tapete

Até hoje o crochê é utilizado como um artesanato de distração, para relaxar a cabeça e ganhar um dinheiro extra.

Os dois principais materiais usados para a sua confecção são as linhas e uma agulha que varia de tamanho dependendo do artesanato escolhido. As linhas são vendidas com várias espessuras, cada uma é destinada para um tipo de confecção, a agulha pode ser pequena, média ou longa, mas todas elas tem uma voltinha no final que parece com um anzol para formar os pontos do desenho.

Quando uma pessoa aprende a fazer crochê, seus movimentos se tornam involuntários e ela consegue assistir televisão e conversar enquanto faz seu artesanato. Essa técnica por vezes é confundida com o tricô, para saber diferencia-los basta apenas olhar uma pessoa que o confecciona. No crochê é usado apenas uma agulha que tem formato de anzol na ponta, já no tricô são utilizadas duas agulhas totalmente retas, que se trançam para formar os pontos.

Os pontos básicos do crochê são simbolizado nas revistas por abreviaturas para que ao confeccionar as pessoas tenham mais facilidade de identificar qual seguimento deve dar após cada passo.

Tais como:

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* PT: ponto;

* SP: espaço;

* REP: repetir;

* ULT: último;

* SEG: seguinte;

* PBX: ponto baixíssimo;

* PB: ponto baixo;

* MPA: meio ponto alto;

* PA: ponto alto;

* PAD: ponto alto duplo;

* PAT: ponto alto triplo.

Para confeccionar tapetes e mantas para crianças, é necessário que a linha seja média ou grossa, a linha de crochê utilizada para enfeitar os panos de prato podem ser médias ou finas.

A técnica do crochê normalmente é passada de geração a geração, mas também é ensinado em cursos e pela internet – além de possuir todo o modo de fazer e as técnicas em muitas revistas destinadas ao artesanato.

A arte do crochê deixou de ficar apenas em enfeites, agora podendo ser encontrados em roupas, acessórios, brinquedos e utensílios.

Cultura da região Norte

Bumba meu Boi
Bumba meu boi é um forte traço folclórico da região Norte

O Norte é a maior região e com menor densidade demográfica do Brasil, o que fomenta essa dualidade é a grande cobertura natural que o território tem, que torna difícil o desenvolvimento desmedido, ainda bem, pois, isso faz com que os povos que ali habitam tenham suas raízes culturais mantidas, e que a exuberante fauna e flora continuem vivas.

É difícil quando se trata da região norte estabelecer um padrão cultural, apesar do contingente populacional ser relativamente baixo a uma infinidade de entrocamentos culturais. Vieram para a região africanos, europeus  e emigrantes de todas as partes do país, sem falar do legado indígena  é nesse solo que a maioria das tribos indígenas brasileiras existentes faz morada, tudo isso e a proximidade com o natural, dá a essa zona uma misticismo cultural muito forte.

Um dos maiores eventos norteiros é o festival do Boi Garantido e Caprichoso, uma espécie de Carnaval que acontece em meados de Julho na cidade amazonense de Parintins  e figura um disputa pacífica entre duas torcidas. Outro gigantesco rito da região Norte é o Cílio de Nazaré, uma romaria que reúne anualmente mais de dois milhões de fieis uma das maiores procissões de fé da América latina. No âmbito religioso cristão se destaca também por ser nesta região o a segunda maior encenação da paixão de Cristo do mundo.

Na  musica prevalece o Carimbo, ritmo de origem Tupinambá, mas, com forte miscigenação nos costumes africanos, a dança acontece aos pares onde o homem vai até a mulher batendo palma numa espécie de convite a roda, depois disso, ficam em rotação em torno de si próprios formando todos um circulo. A Congada é outra festa com forte teor sincrético entre a cultura europeia e a negra, que ocorre geralmente no encerramento do ano.

Tacaca
Tacaca é uma das iguarias da culinária do Norte

No quesito folclore, o Norte é ainda mais plural, entre as principais lendas estão o boto cor de rosa, o Boitatá, a Vitoria Régia, Iara, Curupira, Cobra Honorato, entre outras. Já a culinária é um dos principais expoentes desse povo, quem nunca saboreou um bolo de mandioca, comeu castanha, beju ou tomou açaí? todas essas são dádivas do Norte, e não é só isso, tem ainda  Tucupi,Tacacá, Maniçoba e a goma.

No artesanato destaca-se os artigos indígenas  origens calcadas nos rituais próprios de cada tribo, contudo, hoje são resinificados e tornam-se gerador de renda para essa população, vendendo-os com artigos decorativos ou recordações.

Como fazer um pilão

O pilão é um utensílio muito comum nas cidades do interior, fazendas e em tribos , por ser um objeto simples utilizado principalmente na culinária, com a função de moer ou triturar alguns alimentos – grãos, cereais, etc. O mesmo pode ser encontrado em diferentes tamanhos, cada qual é respectivo ao tipo de alimento a ser trabalhado no utensílio.

A fabricação do pilão é feita especificadamente com tronco de madeira escavado, contendo 30 a 70 cm de altura, e para sovar os alimentos é utilizado o pau do pilão, também feito de madeira, mas com espessura mais rija, de extremidades arredondadas. Podem ser encontrados pilões feitos de outros materiais, mas o pilão de madeira é o mais indicado, pois garante as propriedades dos alimentos.

tronco
A madeira escolhida para o pilão deve ser macia.

Para fazer um pilão, é importante escolher a madeira ideal, que possua qualidade de durabilidade e resistência. Entre os tipos mais usados estão o jatobá, a aroeira, a gameleira, angico, peroba, pequi e o ipê, entre outros. Os povos e fabricantes que entendem melhor sobre o pilão, afirmam que a madeira deve conter o perfume e a amarga de sua espessura, para que não influencie no sabor dos alimentos que serão introduzidos na peça.

peça de madeira
Tipos de pilão

Originalmente, o pilão é fabricado a partir do seguimento de algumas fases, que na verdade compõe todo o processo. As dicas a seguir são para a fabricação do pilão de forma artesanal, ou seja, todas as etapas são realizadas manualmente com a ajuda de alguns.
Materiais :

  • Machado – utilizado para corte e formato do pilão;
  • Talhadeira – serve para cavar a madeira.
  • Facão – dá forma ao pilão.

Ao escolher o tronco ideal, utiliza-se o machado para formatar o pilão de acordo com o a preferência e o facão se faz os contornos do mesmo. Logo é feito um furo largo no centro da madeira, com a talhadeira, criando uma profundidade média de 9 a 16 cm, isso de acordo com o tamanho do pilão.

Se preferir, pode ser colocado brasas no centro da madeira, a fim de que a mesma abra o caminho centro do pilão. Para isso é preciso colocar uma pasta maleável feita da mistura de terra com água, nas bordas do futuro pilão para impedir que se queime. Após perfurar a madeira, basta utilizar algumas das ferramentas para suavizar os contornos e deixar a peça lisa.