A guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas e Esparta. Muitos historiadores afirmam que, devido a guerra Peloponeso, todo o mundo grego acabou ruindo, apesar do tratado de paz temporário que durou 30 anos e ficou estabelecido entre os gregos após a guerra contra a Pérsia. Atenas começou a enriquecer muito, principalmente pelo fato de controlar todo o comercio do mar mediterrâneo.
Guerra do Peloponeso
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Esparta, que não tinha muita tradição no âmbito comercial, via a cidade vizinha, Atenas, crescer devido o comercio. Esparta se alarmou diante do crescimento de Atenas. O conflito foi inevitável, durou mais de 25 anos, arrastando toda a Grécia para os campos de batalha. É chamado de guerra do Peloponeso devido a península, que leva o nome da guerra, onde haviam cidades gregas que apoiavam Esparta.
Atenas continha um número maior de soldados, mas um terço da população morreu devido uma peste que assolou a região. Apesar de estar com soldados em números menores, Atenas conseguiu se manter no conflito. Esparta começou a atacar importantes colonias de Atenas, essa estratégia foi decisiva, apesar de Atenas continuar ganhando por mar. Esparta começou a treinar os soldados das cidades aliadas, o que aumentou o poderio militar da mesma. Em pouco tempo Atenas se rendeu, pois um golpe oligárquico com apoio de Esparta assumiu rendendo o exercito Ateniense á Esparta.
Devido a essa guerra muitas das pequenas cidades atenienses começaram a falir devido o conflito e isso ocasionou um efeito dominó que afetou até as maiores cidades da Grécia. Algum tempo depois Filipe II invadiu e tomou a Grécia fragilizada. Alguns historiadores afirmam que toda a guerra poderia ter sido evitada, segundo eles, pois Esparta havia enviado acordos de paz. A primeira exigência falava sobre Atenas se afastar com sua maldição (a peste) das outras cidades, essa foi ignorada e encarada como um ofensa. O segundo acordo seria Atenas cessar o embargo comercial de Mégara, algo simples que também foi recusado.
A recusa do general Péricles das propostas pode ter sido um grande erro, principalmente devido a segunda proposta que não afetaria muito o comercio ateniense.
A Grécia antiga e o termo usado para representar o e período compreendido entre 1100 a.C. a 146 a.C período em que a Grécia tinha domínio sobre boa parte da região próxima ao Mar Mediterrâneo, e estava em crescente expansão, até a sua tomada pelos romanos em 146 a.C. A cultura Grega revigora em todas as nações ocidentais, o seu legado de Filosofia prevalece até o dias atuais e foi uma das principais inovações que tiveram grande importância para os conhecimentos modernos.
A formação
Os primeiros povos formadores dos Helenos (nome em que se autodenominavam os primeiros povos a habitarem as localizações da Grécia Antiga) eram descendentes dos dórios, aqueus, jônios e eólios, povos que saíram da Península Balcânica, para habitarem essa região. Essa população era conhecidas como helenos pois acreditavam-se que descendiam do herói Heleno.
Período pré-homérico (2000-1 200 a.C.)
Civilização Minoica e Micênica
Essas duas civilizações tiveram grande importância na formação grega, a civilização Minoica se situava na região compreendida como a ilha de Creta e seus arredores, teve seu comercio crescente devido a suas atividades marítimas, exportando produtos agrícolas, como uva, azeitona, e leguminosos, e também exportavam produtos como vinho, e óleo, que eram trocados por matérias primas, o governo provavelmente deveria ser teocrático, concentrado na talassocracia, após algum incidente provavelmente um terremoto ocorrido entre os anos de 1750 e 1700 a.C. A civilização teve grande de suas construções destruídas, após a sua reconstrução, eles adentraram em período crescente da economia, formando ligações com diversos países. Quando o Vulcão Thera (atual Santorini) teve uma erupção entre o período de 1639 a 1616 a.C. Muitos povos que habitavam a Europa passaram a migrar para a ilha de Creta abalando-a completamente, pouco tempo depois uma nova erupção e um terremoto, foram o ponto de partida para sua tomada pela civilização Micênica.
Poucas fontes são relativas aos Micênicos, sabemos que falavam grego e que sua civilização ascendeu entre o período de 1600 a.C. a 1200 a.C. e ocuparam o centro minoico Cnossos por volta de 1400 a.C.
Período Homérico (XI – VIII a.C.)
Esse período também é conhecido como idade da trevas da Grécia, pois a uma ecasses de fontes, algumas das poucas fontes são as obras literárias Ilíada e Odisseia escritas por Homero, por isso conhecida como período Homérico, as civilização grega perde o conhecimento da escrita no século VIII a.C. e a população teve uma diminuição notável, ainda não se sabe exatamente os motivos disso, houve migrações de regiões conhecidas para novas regiões.
Período Arcaico
Nesse período surgi uma das grandes mudanças no universo grego, a criação das Colônias ou apoíkias, no inicio desse período a Grécia crescia populacionalmente e as terras compreendidas em seus territórios não era o suficiente para a agricultura necessária para atender a demanda da população, os mais habilidosos com suas armas acabaram garantindo as melhores terras, obrigando os demais a procurarem novas terras para a agricultura, Esse povos que saíram em buscas de novas terras fundavam novas colonias ligadas as cidades, essas colonias não eram controladas pelas cidades, elas detinham boa autonomia. A colonização de áreas do Mar Mediterrâneo trouxe grande riqueza para os Gregos, a população teve uma melhora de vida considerável, já no seculo IV a.C. a economia grega era a maior do mundo.
Período Clássico
No período clássico da Grécia duas Polis tiverem grande importância, Atenas e Esparta, cada uma criou o seu modelo de governo, Atenas com a sua democracia aristocrata e Esparta com sua oligarquia militarista. Neste período surgem as Guerras Médicas, estas que foram de suma importante para a formação do mundo atual, os Persas comandados por Dario I começaram a invadir cidades gregas começando uma expansão persa sobre os territórios gregos, Atenas consegue impedir essa expansão apos a guerra em Maratona, mas o filho de Dario I, assume a tarefa de tomar a Grécia, Xerxes I invade a Grécia em 480 a.C. 31 cidades Gregas se uniram para a batalha entre elas Atenas e Esparta as forças espartanas lideradas pelo rei Leónidas impediram temporariamente a invasão Persa na Batalha das Termópilas, Em 479 a.C. os gregos efetivam sua vitoria na Batalha de Plateias.
Logo após esse conflito as Polis Atenas e Esparta entraram em uma cena de conflitos constantes para se sobrepor uma sobre a outra, eles formaram ligas conhecidas como Liga do Peloponeso a liga que representava Esparta e a Liga de Delos que representava Atenas, por muito tempo houve conflito constante entre essas duas polis até a derrota de Atenas.
Apos tantos conflitos um reino situado ao norte da Grécia começa a emergir, o reino da Macedónia, liderado por Filipe II a Macedónia começa sua expansão militar e após o seu assassinato o seu filho Alexandre, o Grande que concretizou o sonho de seu pai de dominar a Pérsia e muito outros países criando um dos maiores reinos que o mundo já conheceu.
Após a morte de Alexandro o reino da Macedônia entrou em conflito, os generais de Alexandre começaram a disputar de quem seria o legado de Alexandre, nenhum dos generais conseguiu manter o Império unido, este foi divido em vários países diferentes liderados por seus respectivos generais, as cidades gregas tentaram se livrar do domínio macedônico mas foram subjugadas por Antípatro, um dois generais de Alexandre.
Geografia
As terras do solo grego não são propicias para a plantação de cereais, por esse motivo as maiores plantações eram de vinhedos e olivérias e eram bastante concentrados na criação de animais, cerca de 80% do território grego e formado por montanhas, isso explica a ecasses de terras. Por esse motivos eles dependiam muito de importações pelo mar de outros alimentos e matérias primas.
Política
A Grécia em si correspondia ao Estado grego, enquanto as Polis ou Cidades-Estado, correspondiam a cidades independentes que detinham a sua própria politica, e detinham uma enorme quantidade de território, onde existam aglomerações de pessoas que chegavam a mais de 20 mil habitantes.
Religião
Os gregos eram politeístas, ou seja acreditavam em vários deuses, entretanto essa religiosidade foi superada pela Filosofia, os deuses da cultura grega foram incorporados na religião romana dando crescente ascendência mesmo depois de seu declínio, os mitos gregos são popularmente difundidos até hoje.
Cultura
A cultura grega foi uma das bases para o nosso mundo atual, os jogos olímpicos iniciados no em 776 a.C. são praticas até hoje em nível global, como um dos maiores eventos esportivos do mundo, a arquitetura e a pedagogia que nós foi deixada de herança permanece até hoje e o caso da democracia, hoje em dia adotara por quase todos os países do mundo.
Caminhando primeiramente por aspectos gerais da antiga civilização grega podemos notar que preocupavam com diferentes perspectivas com o homem, características humanas podem ser evidenciadas inclusive no panteão de deuses por eles cultuados. O pensamento ocidental foi muito influenciado por areas do conhecimento desenvolvidas por eles, ideias como democracia, política começam a ser tecidos na antiguidade.
Em uma perspectiva ainda muito superficial, a civilização Helênica, alias assim que eles se denominavam, Gregos foram os nomes que os Romanos usaram para identifica-los, em cinco períodos, começando em 2000 a.C no Pré-homéricos , Homéricos, Arcaico, em seguida o Clássico e por último o Helenístico. Tudo se inicia com a chegada de povos indo-europeus no território posteriormente delimitado como Grego, entre esses se destacam os jônios, dórios, aqueus, eólios e dórios.
Partenon é um templo grego remanescente do período de ouro da antiguidade
A partir de 1100 a.C. dá sé início o período Homérico, ganhou esse nome por causa do poeta Homero , autor da Eliada e da Odisseia, este por sí só já é uma figura intrigantes, julga-se que viveu por volta do século VIII a.C, pois a alusão que se faz a ele está atrelada a suas obras, e devemos levar em consideração a maneira de se disseminar esses constructos nesse período era a oralidade, essas epopeias eram cantadas em poemas pelos Aedos, sendo escritas tempos depois em VI a.C.
Essas duas obras são as principais fontes para entendermos a civilização Grega Antiga, isso porque, a exemplo a Ilíada fazia parte da Areté espécie de educação da Grécia, preconizando valores éticos, morais, o ethos, mitologia, culto ao corpo, a importância do kleos, entre outras coisas. Os povos desse território eram bem divididos e cheios de particularidades, as obras homéricas, portanto, cumpriam uma espécie de papel unificador das mentalidades. Nesse período a estrutura social grega era rural formada por grandes grupos familiares, os Genos, os poucos essa conjectura foi cedendo lugar a Pólis, cidades-estados, muitas delas dotadas de uma acrópole, parte mais alta responsável por uma série de funções conflitantes.
Os filósofos gregos ofertaram um grande conhecimento para a ocidentalidade
O período Arcaico começa em 700.a.C, caracteriza-se pelo aumento populacional, fundação de colônias, desenvolvimento da filosofia, que levou a uma palatina mudança no pensamento desse povo, saindo de explicações míticas para as coisas para uma concepção de homens como seres sociais. Surgimento da democracia, é válido destacar que bem diferente dessa em que vivemos atualmente fomentada a partir dos princípios da Revolução Francesa.
Em seguida chegamos ao período clássico iniciado em 500 a.C. por diferentes fatores é convencionalmente conhecida como época de ouro da Grécia, os fatos mais marcantes é a junção de algumas Cidades-Estados formando a Liga de Delos liderada por Atenas para batalhar contra os persas nas Guerras Médicas. Esparta insatisfeita com a representatividade de Atenas forma outro grupo, o que acaba no enfrentamento entre as Ligas, e Esparta sai com a vitória.
Por fim chegamos ao período Helenísticos, as querelas internas acabaram por deixar o território grego suscetível a invasões externas, se aproveitando desse fator o Rei Felipe da Macedônia conquista-os, e depois passa o domínio para de Alexandre, O Grande, que expande as fronteiras de seu território e com isso dissemina a cultura helênica para porção oriental do seu vasto império, promovendo um amplo sincretismo cultural.
A Filosofia grega, desenvolvida a partir do século VI a.C, é a base para o pensamento ocidental, muito importante na consolidação política-social principalmente da Europa e das Américas, só para se ter uma ideal amplitude do pensamento helênico, ideias como democracia, política, essenciais para entendermos as conjecturas da sociedade moderna, tem cerne no mundo grego.
O processo de transição da sociedade grega a Polis (cidades-estados) foi marcante para a mudança nas concepções filosóficas desse povo, a passagem do pensamento mítico aos poucos desmistificado para uma concepção do homem como ser social. A vida urbana foi o cenário para o desenvolvimento de novas questões e possibilidades, inaugurar teorias e visões de mundo mais pautadas na racionalidade.
Sócrates, considerado como um dos fundadores do pensamento ocidental
A mitologia Grega pode ser desenhada na leitura das epopeias Homéricas Ilíada e Odisseia, e da obra de Hesíodo, que nós mostrar os valores como morte gloriosa, a busca pela eternidade na memória, a heroicidade como padrão de conduta, submissão a vontade das divindades, conquistas da kléos, que eram o sustentáculo da Paideia da Grécia Antiga. Então o processo de desconstrução desses valores é paulatino dando lugar a uma conotação mais crítica na explicação dos acontecimentos, acabado por surgir a filosofia, assim como as bases para diversas outras ciências como História, Geografia e Matemática.
Os pensadores pré socráticos começaram a tecer as primeiras para o saber racional, ideias latentes até a atualidade, destes se destaca Heráclito, Pitágoras, Xenófanes, Parmênides, Empédocles e Demócrito. Em seguida surgem os grandes nomes da filosofia clássica Sócrates, Platão, Aristóteles e Zenão.
Isso não quer dizer que o mito cai perante uma nova ciência, não é esse o papel do saber filosófico, ele não pretende uma posse ou domínio do saber, sim o conhecimento, especulando sobre varias questões dos acontecimentos a sua volta, inclusive a religiosidade, é importante entender que os pensamentos filosóficos não seguem uma linearidade, os pensadores tem sim opiniões divergentes e é o embate entre essas que permite a evolução do saber múltiplo.
