Desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil era Vargas

A era Vargas talvez tenha sido uma das mais prestigiadas do Brasil. Sua politica de expansão começou em 1930 com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. houve certo alvoroço, as oligarquias acabaram perdendo seu espaço e várias reformas políticas começaram a entrar em vigor, desde de a época da era Mauá o Brasil não investia em indústrias, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder isso mudou, o Brasil começou a fazer grandes investimentos na área da indústria e consequentemente  melhorar a qualidade de vida.

Era Vargas e as políticas de saúde
Era Vargas, junta militar de 1930
foto: reprodução

Muitas políticas contribuíram para o desenvolvimento da saúde nessa época, nos anos anteriores já tinha sido implantado o plano da Previdência Social, mas na política de Vargas surgiram os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) que deram suporte aos aposentados em cada categoria, na saúde foi criado o programa de serviço nacional de febre amarela, serviço de malária do nordeste e da baixada fluminense.  Finalmente em 1942 é criado o Serviço Especial de Saúde Pública, todas políticas que melhoraram a qualidade de vida dos brasileiros.

Em 1934  surge uma nova constituição da ditadura do estado novo, desde de então o estado tem se situado mais próximo das políticas públicas. Há uma crescente centralização, típica de governos militares onde a hierarquia tem grande importância. A criação do Ministério do Trabalho e a criação dos sindicatos também contribuíram para a saúde da população, as jornadas de trabalham foram diminuindo e o brasileiro agora recebia mais e poderia pagar por melhores tratamentos.

Em 1945 Vagas é destituído do poder mas é eleito novamente em 1950. Nesse período os rumos da saúde se concentravam em grandes hospitais regionais seguindo o exemplo americano, diminuindo a demanda de postos de saúde, ambulatórios, etc. Nessa mesma época com a insatisfação com o serviço público, surgiram os chamados convênios médicos, onde empresas contratavam serviços particulares e cobravam mais barato de seus funcionários pelas consultas.

Mesmo após o suicídio de Getúlio Vargas em 1954, as políticas se esquivaram um pouco na questão da saúde, apesar de vargas ter investido bastante em indústrias energéticas nacionais a saúde não foi tão lembrada. Após sua morte houve certa discussão sobre a questão do sistema público e privado, entretanto nenhuma medida eficaz foi tomada.

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