Estações compactas para tratamento de esgoto

Estações compactas para tratamento de esgoto

O saneamento básico é uma das atividades mais importantes a serem desenvolvidas nos centros populacionais, viabilizam a ação de diversos programas visando a melhoria da saúde humana, como a coleta e tratamento de esgoto, o manejo de resíduos, a limpeza urbana, etc.

Essa prestação de serviços deve ser realizada e supervisionada pelo Governo, através de empresas de caráter público. Devido ao mal planejamento do Estado e o não cumprimento de metas de implantação desse processo, muitas pessoas vem efetuando a sua inclusão através de articulações privadas.

O tratamento de esgoto é um dos problemas que estão sendo resolvidos com a contratação de estações compactas, que viabilizam o tratamento biológico de águas servidas para casas, condomínios, chácaras, fazendas, edifícios, indústrias, parques e outros ambientes.

Estações compactas para tratamento de esgoto
Representação de tanques para o tratamento de esgoto.
(Foto: Reprodução)

O atendimento dessas empresas são voltados para os locais onde não existem suporte público de esgoto, que desejam se enquadrar a meios de reutilização ecologicamente sustentáveis. O reuso da água tratada é uma das principais estratégias implantadas nesse sistema, oferecendo os seguintes benefícios:

» Menor gasto de água;
» Diminuição do valor das contas de água;
» Despoluição do meio ambiente;
» Prevenção de doenças causadas pela proliferação de parasitas.

Existem muitas funções que não necessitam de água potável para que haja a sua dinamização, como lavagem de piso e veículos, descarga de vasos sanitários, regas de plantas, por isso o reaproveitamento é eficaz e reproduz tantas respostas positivas.

O tratamento é executado por etapas anaeróbicas e aeróbicas, sendo os tanques de descontaminação compostos por caixas de gordura, de passagem e inspeção, tanque séptico e filtro biológico septo-difusor. Todos os recipientes são construídos através de plásticos atóxicos, atende à legislação ambiental e s normas da ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97.

A remoção dos depósitos de lodo devem ser retirados dos tanques em um prazo máximo de cinco anos, sendo a limpeza o único processo de manutenção que as estações compactas necessitam. Seus modelos variam de acordo com as necessidades solicitadas pelo comprador e da quantidade de pessoas que irá atender.

O preço cobrado por essa atividade é considerado elevado inicialmente – com relevância para os locais de ambiente grande e que abriga muitos indivíduos -, mas a curto prazo pode-se constatar vantagens incríveis da sua aderência.

Para onde vão os esgotos de Manaus

Em Manaus existe um grande problema de saneamento básico, os manauaras ainda despejam muito dejetos em lugares inapropriados, até mesmo a água usada na própria rua dando aspectos negativos a própria cidade.

A água suja jogada de qualquer maneira sem o escoamento adequado acaba se acumulando no asfalto e por muitas vezes acaba até trazendo mau cheiro para as ruas, ainda pode causar danos até mesmo ao próprio asfalta que se deteriora mais rápido com os produtos químicos que são despejados com a água usada.

esgoto

Apenas 15% da cidade tem cobertura de esgoto, outra porcentagem também mínima e o numero de fossas que são usadas para esse fim, ou seja, a maioria da população de Manaus não tem esgoto ou fossa para amenizar essa situação, Manaus se encontra entre os piores saneamentos básicos do Brasil.

O plano diretor para o saneamento básico de Manaus prevê que até 2026 pelo menos 70% de todo o esgoto será coletado e tratado de forma adequada, entretanto a uma enorme intenção de dar um grande salto no saneamento básico nesse ano ainda.

esgoto

Possivelmente a grande razão para esse problema abrangente e a falta de uma lei orgânica municipal que vise à proibição desse tipo de eliminação de dejetos e de água suja.

 Manaus ainda não tem esse tipo de lei totalmente implementada, por exemplo: não existe uma lei fundamentada que obrigue a criação de fossas em áreas onde o esgoto não passa, outro ponto a ressaltar e a falta de fiscalização, esse é um ponto critico não só em Manaus mas em todo o país, o que acaba deixando muitos infratores impunes.

O sistema de esgoto que agora é estipulado pela Manaus Ambiental prevê o investimento de mais de 2 bilhões de reais nos próximos anos para aumentar em pelo menos 60 % o sistema de esgoto, atualmente ela conta com 52 estações de esgoto que cobrem cerca de 470 km por pelo menos 14 cidades, com esse investimento o numero de estações deve subir em pelo menos 30%