A história da Itália é marcada por muitas reviravoltas desde de a antiguidade, entretanto para quem conhece um pouco da Itália logo vê a diferença atenuante que teremos entre o norte e o sul do país. O nome como um país desenvolvido e forte, onde cidades são conhecidas pelo mundo inteiro pelo charme de suas arquiteturas de um império que perdurou por muito tempo. A região sul da Itália é a mais pobre, menos urbanizada e com um população com um situação de renda inferior, algo muito semelhante ao que ocorre nos Estados Unidos.
Os minerais mais explorados na Itália são ferro e carvão. (foto: reprodução)
Um das reformas que tem se destacado como produção da Itália e tem contribuído para o crescimento da região sul são os recursos minerais que estão sendo explorados. Como o solo da península itálica é formado principalmente por um solo vulcânico, a sua principal produção são minerais industriais como ferro, alumínio, carvão, granito e fosfato. Apesar da produção ter um leve aumento ainda é apenas uma pequena parte do PIB italiano.
A maioria dos metais que chegam na Itália são exportados, cerca 82% da produção industrializada da Itália ainda fica no Norte do país. A dependência de produções externas sempre foi um fato presente na Itália, causado principalmente pela escassez do solo vulcânico que não consegue produzir uma boa variação de alimentos, por isso a maior parte da produção é baseada em frutas como uva e azeitona que crescem acima do solo.
O setor de mineração não será tão explorado, entretanto representa uma boa parte da produção na Itália. Empresas como a FIAT são dependentes desse recurso, entre os minerais que mais se destacam e os mais explorados na Itália podemos citar o ferro e o carvão. Mas não é o setor mais expressivo como seria o comercio e os serviços que representam mais de 65% da força de trabalho italiana.
No inicio do século XIX a península itálica sofreu diversas divisões territoriais, principalmente após o congresso de Viena de 1814 que dividiu o território da Itália em vários reinos, boa parte controlada pela Áustria, entretanto a burguesia do sul estava interessada nas riquezas encontradas no norte da “Itália”. Visando isso, um movimento de unificação foi iniciado em Piemonte-Sardenha, vários movimentos nacionalistas surgiram tornando-se mais fortes junto aos movimentos antimonárquicos.
Unificação da Itália foto: reprodução
Em 1859 Giuseppe Garibaldi com o apoio da população, liderou tropas francesas e piemonteses contra o império Austro-Húngaro que não queria ceder o território. Em 1860 as duas Sicílias foram anexadas ao território italiano. Já em 1851, com a anexação da alta Itália, boa parte do atual território da italiano estava formado e foi formado o primeiro reinado. Em 1866 Veneza foi anexada com apoio da Prússia, em 1870 Roma foi finalmente anexada, dando conclusão a unificação. No ano de 1929 o estado italiano foi finalmente reconhecido através do Tratado de Latrão.
Unificação da Alemanha
Depois do fim das guerras napoleônicas o território alemão estava fragmentado em 38 estados independentes que formavam a Confederação Germânica, entre esse estados estavam a Prússia e a Áustria se destacavam. Estes dois estados era tidos como os mais importantes. Em 1834 a Prússia realizou o Zollverein e fez a união andineira de alguns destes estados, diminuindo o poder da Áustria que se recusou a se unir.
Unificação da Alemanha foto: reprodução
Em 1862 o rei da Prússia nomeou o diplomata Otto Von Bismarck para realizar a unificação, ele acreditava que a unificação se daria, apenas, por meio do poderio militar. Uma série de conflitos e unificações se iniciou até a tomada da Áustria, restando apenas os estados do sul para serem unificados. Entretanto Napoleão III não gostou da ideia da expansão e declarou guerra contra a Prússia, apesar de tudo a Alemanha ganhou a guerra e a França assinou o Tratado de Frankfurt, só então o estado alemão foi unificado.
O Renascimento foi um movimento iniciado no século XIV na Itália que se disseminou por toda a Europa nos dois séculos seguintes, marcado pela renovação do interesse à antiguidade clássica, foi uma espécie de materialização do humanismo nos saberes, nas artes, política e economia. No ideário humanista a figura do Cristo deixava de ser o centro do universo, lócus que deveria agora ser ocupado pelo homem.
Na Renascença a homem está acima da natureza, o que deu arcabouço para o humanismo empreender uma ruptura com o teocentrismo cristão que vigorou por toda a Idade Média, não significa porem uma negação de Deus, podendo ser no máximo uma aversão a doutrina preconizada pela Igreja Católica Apostólica Romana. Na perspectiva antropocêntrica as perguntas e aspirações humanas passavam ser o centro das preocupações, é a descoberta do eu.
O Renascimentos foi um movimentos que abarcou varias areas do conhecimento e das artes
É importante entender o contexto histórico pelo qual germinou o Renascimento e o Humanismo. Na Itália com o êxodo do campo para as cidades e a modernização nos séculos XII e XIII, fez da renascença um movimento urbano, nesse passo a conjectura feudal começa a perder força perante a uma ordem mercantilistas, a burguesia ascende e começa a disputar espaço com nobreza e igreja.
O homem vitruviano, Leonardo da Vinci
O revisitar das produções clássicas como as de Heródoto, Túcides e Platão não significava um movimento de retorno, foi o esteio encontrado para uma nova interpretação do homem e das relações sociais, para criar cidadãos civilizados e racionais.
Na Europa famílias ricas como os Médici, de Florença, e Sforza, de Milão, financiavam os fomento artístico, prática que ficou conhecida como mecenato, concomitante a isso a evolução das técnicas de imprensa e o legado erudito advindo da Constantinopla foram essenciais para o desenvolvimento do movimento.
Nas belas-artes podemos destacar como os principais nomes Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael. Mas os reflexos do Renascimento não reduzem apenas a esse nicho, nas Ciências devemos elencar Johannes Kepler, Nicolau Copérnico e Galileu Galilei. Na poesia, Erasmo de Rotherdan, Petrarca e Dante Alighieri.
República Italiana ou somente Itália, como é vulgarmente conhecida, compreende uma república parlamentar lograda nas dependências da Europa Meridional. A Itália abriga dois enclaves independentes dentro de sua fronteiras, o Vaticano e San Marino, é possui um enclave no território Suíço Capione d’Italia. Figura como a vigésima terceira nação em contingente populacional do mundo com 66,6 milhões de habitantes.
Bandeira da Itália
Ao Norte se faz divisa com Eslovênia, Suíça, Áustria e França, enquanto ao Sul defronta-se com o mediterrâneo formando a península Itálica. Conta ainda com duas grandes ilhas Sardenha e Sicília. Em sua formação histórica contou com a participação importe dos etruscos, gregos e celtas, até que em 262.a.C. sofre o processo de unificação pelas vias do império romano. Roma é o principal remanescente desses tempos, outrora principal centro religioso e político do ocidente, hoje a capital da Itália.
Roma depois de sua fase áurea no império romano sofreu um grande declínio, a partir dai a Itália foi invadida por uma série de povos entre eles os bizantinos, lombardos e ostrogodos, é passou por uma longa fase de fragmentação, seccionada em reinos – Ducado de Milão, Reino de Sardenha e Reino das Duas Sicílias – que só experimentando uma unidade novamente após o conturbado II Risorgimento, pós 1861.
mapa da Itália
Na Segunda Guerra Mundial teve participação ativa, nesse tocante se ascende a figura de Benito Mussoline, ditador principal sustentador do ideal fascista, aliou-se ao partido Nazista de Hitler e Império Japonês, formando o grupo do Eixo na querela mundial. Em 1946 após dois reinados aferemos foi instaurado através de um plebiscito o regime republicano, forma de governo que prevalece até os dias atuais.
Clima e Geografia
A Itália compreende uma area total 301 230 km², sua península é banhada pelos mares Jônico, Tirreno e Adriático. Os Apeninos, tangem todo o território que tem como delimitador natural de suas fronteiras ao norte os Alpes, é entre essa galeria de montanhas se destaca o Monte Branco pico mais alto com 4.810 m.
De todo a extensão territorial da Itália, 7 210 km² são ocupadas pelas águas, nesse tocante elencamos o Rio Pó o lago Garda, Maggiore, Trasimeno, Bolsena e Como, os abrigados mais representativos entre as reservas hídricas do país. O espaço italiano está assentado sobre o encontro de duas placas tectônicas, a eurasiática e a africana, o que faz da li uma regiam de atividade sísmica e vulcânica relevante.
No clima apresenta disparidades de região para região, apresentando clima continental( ao norte), mediterrâneo (no sul), nas regiões mais altas os invernos sopram com força, havendo inclusive formação de neve, enquanto isso na faixa litorânea o clima é tradicionalmente ameno no inverno e verões com baixa umidade e quentes.
Economia
Até meados da Segunda Grande Guerra a economia da Itália era basicamente agricultural, o termino do conflito fez emergir uma Itália industrial, pertencente aos preconizadores do grupo Comunidade Europeia Carvão e do Aço, gérmen para liga denominada União Europeia e a zona do euro.
Por uma area plantável pequena, assim como uma baixa quantidade de recursos naturais – petróleo, carvão e ferro – precisa importar quase toda material prima para produção interna, fica bem quisto que seu potencial não está atrelado ao setor primário. No setor secundário nos deparamos com um país com alto grau de industrialização, responsável por 25% das riquezas geradas, contudo, não homogenia pelo território, o polo produtor é composto essencialmente pela tríade, Turim, Gênova e Milão. Sem dúvida o pilar maior da economia italiana é o setor terciário, isso graças principalmente ao turismo, o que a natureza polpou-a em recurso naturais, dadivou em belezas, graças a isso está hoje no pódio entre os países que mais recebem turistas estrangeiros no mundo. Também merece destaque a indústria de bens e serviço, assim como as empresas financeiras.
Coliseu, Roma
Torre de Pisa, Pisa
Veneza
Veneza
Mesmo assim a Itália a tempos sofre com defict na balança comercial, o principal causador desse configuração é a importação de petróleo, do qual o país é um grande consumidor e um tímido produtor. Mas o turismo reequilibra, e alias favoriza essa balança, onde graças aos visitantes e seus gastos adjacentes, há um superavit de quase 48 bilhões de dólares.
Em um âmbito geral a Itália detém quarto maior PIB da Europa com 1.847 bilhões em 2011, terceira maior reserva de ouro do planeta, é o sexto maior orçamento público do mundo e goza de uma boa infraestrutura educacional e sua população é descrita como altamente globalizada. É de grande representatividade no cenário, político, econômico e cultural, sendo hoje membro da OTAM, G8, G20, OMC, OCDE, Conselho da Europa, entre outros grupos.
