Biomas em extinção no Brasil

O Brasil possui uma incrível biodiversidade em toda  sua extensão. É possível observar cerca de sete biomas, tais como Mata Atlântica,  Pantanal,  Pampas, Amazônia, Caatinga, Zona Costeira e Marinha e Cerrado. Todos são muito importantes para a conservação e a preservação da fauna e flora.  Além disso, ainda proporcionam diversos benefícios à vida humana.

Devido a grande degradação destes biomas, entre outros fatore, alguns deles biomas já estão em estado de alerta em relação a sua extinção. Havendo a extinção de um destes biomas, haverá um grande desequilíbrio ambiental. Com isso, medidas de preservação estão sendo abordadas nas comunidades que vivem nestes locais e em suas redondezas.

Várias ONG’s, empresas e colaboradores, vem realizando o trabalhado de conservação da fauna e flora brasileira, através de palestras, medidas socioeducativas, apreensões de animais que são contrabandeados e muitos devolvidos à natureza. E um dos assuntos que gera debates é as condições estipuladas do uso de bens naturais e dentre outros fatores.

Biomas em risco de extinção

Caatinga

Esse bioma ocupa cerca de 11% de todo o território nacional. Estima-se que mais de 80% da sua área já não existe mais. Grande parte do seu território vem sendo queimado e desmatado, fazendo com que espécies de plantas e animais sejam eliminadas do local. Somente 1% da sua área total é preservada atualmente, o que aumenta e muito o risco de sua extinção.

Caatinga (Foto: Reprodução)
Caatinga
(Foto: Reprodução)

Floresta Amazônica e Mata Atlântica

Nestes dois biomas são encontrados as florestas tropicais onde abrigam quase a metade de todas as espécies de flora e fauna no país. Mesmo sendo muito diversificadas, estes biomas são muito frágeis. Devido as explorações sem limites, elas estão desaparecendo em uma velocidade muito superior do que as práticas de reflorestamento e preservação.

Floresta Amazônica (Foto: Reprodução)
Floresta Amazônica
(Foto: Reprodução)
Mata Atlântica (Foto: Reprodução)
Mata Atlântica
(Foto: Reprodução)

Cerrado

O cerrado é considerado a segunda maior área de cobertura vegetal do Brasil, porém, é o bioma mais ameaçado de extinção de todo o país atualmente. Estima-se que dentro de 30 anos esse bioma pode não irá existir mais.

Cerrado (Foto: Reprodução)
Cerrado
(Foto: Reprodução)

Aviso

A utilização demasiada dos recursos naturais pelo homem é o principal fator de extinção da fauna e flora, que não se restringe ao Brasil. Além disso, estamos testemunhando tais consequências como o aquecimento global que está causando enormes transtornos em diversas regiões como chuvas em excesso e em outras áreas a escassez de água. Portanto, faça a sua parte.  Ajude a preservar a natureza, tenha consciência dos seus atos!

Pica pau do Parnaíba

O Pica Pau do Parnaíba é uma espécie de pica pau em extinção, até pouco tempo atrás era considerado uma espécie extinta no Brasil, ficou 80 anos desaparecido, seu ultimo registro de alistamento tinha sido em 1926 na região do Parnaíba.

A ave só foi redescoberta em 2006 no Tocantins, desde então a ave sempre aparece na lista vermelha de espécies em extinção no Brasil e corre um risco muito grande de desaparecer.

pica pau
Pica Pau da Parnaíba
foto: reprodução

Características

O Pica Pau do Parnaíba é uma espécie do cerrado brasileiro, pode chegar a medir 27 cm, tem uma cabeça vermelha característica, os machos apresentam uma faixa malar no topete, contém peito e causa pretos, as asas também são avermelhadas e o seu dorso é uma mescla de preto com amarelo.

Alimentação

Eles se alimentam principalmente de formigas, ai fica uma das grandes preocupações dos ambientalistas, essa espécie se alimenta em bambus, um dos principais é o chamado Taboca, no qual está sendo devastado pelo homem..

Fotos do pica pal do parnaíba
foto: reprodução

Reprodução

Como foi uma ave recém-descoberta e ainda é muito raro de se encontrar, existem poucas informações, o que se sabe e que um ninho foi encontrado onde os filhotes apresentavam penas escuras e um pequeno topete avermelhado.

Preservação

As politicas de preservação para essa espécie têm estado mais rígidas, mas ainda estão longe de serem o suficiente, o habitat necessário para a sobrevivência dessa espécie foi reduzido em até 20% do que era originalmente, algumas unidades de conservação tem sido dedica a esta e outras espécies, mas o caminho para sair da lista de animais em extinção ainda é muito longo e requer politicais de conservação mais drásticas com apoio do governo.