Quando o cigarro começa a fazer mal

Quando o cigarro começa a fazer mal

O cigarro é uma das drogas lícitas mais prejudiciais à saúde humana, TODOS os seus componentes são considerados nocivos para a estrutura corporal. Pesquisas alertam que esses produtos possuem mais de 5 mil substâncias na sua fumaça, contando com a presença de elementos agrotóxicos e cancerígenos.

A nicotina é classificada como a grande vilã, já que compõe o tabaco, e principal responsável por ocasionar o vício no organismo devido as particularidades prazerosas que se articulam no cérebro e na corrente sanguínea. Assim que ela se dinamiza junto ao sistema nervoso, desencadeia:

  • Sensações estimulantes
  • Tiram o apetite
  • Deixam a memória mais alerta e ativa
  • Entre outros

A abstinência do cigarro se manifesta assim que os níveis de nicotina no sangue abaixam. Esse processo geralmente reproduz estados de insônia, aumento do apetite, irritação, nervosismo e até mesmo dor de estômago. Fora esses sintomas, a manipulação desse produto pode ainda provocar mais de 50 doenças, sendo a maioria delas ligadas ao sistema respiratório, circulatório e cardiovascular, além dos cânceres.

Mas qual é o momento que o cigarro começa a afetar o organismo?

Quando o cigarro começa a fazer mal
Homem fumando.
(Foto: Reprodução)

Assim que o primeiro cigarro é colocado na boca e sua fumaça é inalada, os prejuízos para a saúde se iniciam, os compostos conseguem se interagir com grande parte dos órgãos do corpo. É importante ressaltar que os malefícios podem vir a se manifestar não somente nos fumantes ativos, mas nos passivos também.

Durante muitos anos um indivíduo pode praticar o uso do produto sem que manifeste nenhum sintoma, porém, mesmo os danos sendo assintomáticos, os estragos continuam sendo executados no organismo. De acordo com as pesquisas levantadas, pessoas estão começando a fumar cada vez mais cedo, ainda na fase da adolescência, processo que vem preocupando a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre outras entidades da área da saúde e ONG’s.

Esse sinal de alerta demonstrado por essas e outras instituições são decorrentes do aumento descontrolado de casos de pacientes que se encontram com estados moderados ou graves das disfunções que podem ser causadas pelo cigarro, sendo as mais comuns:

  • Envelhecimento precoce da pele;
  • Mau hálito;
  • Dentes amarelados;
  • Problemas respiratórios, como enfisema pulmonar e bronquite;
  • Gastrite,
  • Osteoporose;
  • Úlcera;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Doenças cardiovasculares, como infarto e derrame;
  • Câncer de boca, garganta, pulmão, estômago, entre outros órgãos.

Mesmo as pessoas que afirmam não ter vontade de parar de fumar, em algum momento da vida, em seu interior, sentem essa necessidade, não somente pelo mau cheiro no corpo que tal mercadoria proporciona, mas também pelas más condições de vida que são sentidas com o avanço da idade.

Se você deseja abandonar esse vício de vez, é importante ter força de vontade. Caso não consiga fazer isso sozinho, conte com a ajuda de psicólogos ou psiquiatras, participe de grupos de apoio ou disque no Pare de Fumar (0800 703 7033, ou 0800 644 7033 ou 0800 61 1997).

Maus momentos ou mals momentos

A língua portuguesa possui muitas palavras parecidas, mas seus sentidos nem sempre indicam a mesma coisa, com isso, a sua substituição não pode ser feita. Também existem as palavras homófonas, que possuem sonoridades iguais ou parecidas, tal como usar o mau e o mal, ambas as palavras estão corretas, mas cada uma representa expressões diferenciadas.

Veja algumas dicas abaixo para facilitar o entendimento de como utilizar essas duas expressões:

Mau

Utiliza-se quando existir possibilidade de substituí-la por bom, que é a sua expressão antônima.

Ela pode aparecer como adjetivo ou como uma palavra substantivada.

Exemplos:

  • Os maus perderão para os bons (palavra substantivada);
  • Não era um mau casamento, só não se davam muito bem no começo da relação (adjetivo).

Mal

Utiliza-se esse termo quando houver a possibilidade de substituí-la por bem.

Ela pode surgir na frase como um substantivo ou como um adjetivo.

Exemplos:

  • Se ele soubesse o mal que me faz, não me deixaria agora (substantivo);
  • Mal saí de casa e já me sinto cansada.

Maus momentos ou mals momentos?

Primeiramente devemos observar que o plural de mal é males, portanto a escrita “mals” desse termo é errada. A maneira correta de escrever essa expressão é maus momentos, sendo seu antônimo, bons momentos.