Formas de Governo da Inglaterra

Formas de governo da Inglaterra

A Inglaterra corresponde a uma nações localizadas no Reino Unido. Sua extensão compreende a 130.395 quilômetros quadrados que se subdivide em grandes, médias e pequenas formações de ilhas, fazendo fronteira com o Mar Celta, Canal da Mancha, Mar do Norte, Escócia e País de Gales.

Mesmo sendo uma região de destaque político, econômico e social, a Inglaterra não possui nenhum governo ou grupo de representantes independente do Reino Unido. A forma governamentalista aderida em seu território é a Monarquia Parlamentarista, que implica na existência de um Primeiro Ministro ou chanceler, símbolo eleito pela maioria do parlamento (Poder Legislativo).

Esse sistema de governo foi criado na Inglaterra Medieval, no final do século XIII, o mesmo é descrito como a sustentação política do legislativo em relação ao executivo, que necessita do parlamento para ser formado e também para governar.

A grande vantagem de um país regido pelo poder parlamentarista é a flexibilidade que esse modelo exerce. Um bom exemplo disso é a troca rápida do chanceler em crises políticas e a destruição do parlamento anterior, processo que beneficia toda a conjuntura organizacional governamentalista.

Curiosidade

Formas de governo da Inglaterra
Elizabeth II, Chefe de Estado da Inglaterra.
(Foto: Reprodução)

Existem outras importantes nações na atualidade que optam por esse tipo de governo, como:

  • Canadá;
  • Suécia;
  • Itália;
  • Alemanha;
  • Portugal;
  • Holanda;
  • Índia;
  • Tailândia
  • Grécia;
  • Estônia;
  • Egito;
  • Israel;
  • Polônia;
  • Sérvia;
  • Turquia;
  • Noruega;
  • Finlândia;
  • Islândia;
  • Bélgica;
  • Armênia;
  • Espanha;
  • Japão;
  • Austrália;
  • República Popular da China.

Ilhas Malvinas história e resumo completo

As ilhas Malvinas são um arquipélago de ilhas localizado a cerca de 464 km da costas Argentina, existe uma grande tensão entre a Inglaterra e a Argentina pelo domínio Inglês sobre a ilha e a reivindicação da Argentina pelo território que pela proximidade e justificativa histórica deveriam pertencer a eles.

A ilha possui 12 173 km e cerca de 5 mil habitantes, não se sabe a certo quem foi o primeiro a localizar as ilhas, mas tem-se alguns relatos que são discutidos até hoje, em 1504 Américo Vespúcio, talvez tenha identificado as ilhas, em 1520 Estevão Gomes também pode tê-las avistado possivelmente, em 1540 o espanhol Ferdinando Camargo a encontra, só então o britânico John Davis supostamente observou a ilha, desde de então há uma serie de pessoas que a localizaram.

ilhas
Foto: Google Images

Em 1764 o Frances Louis Antoine de Bougainville funda uma base naval na ilha, em 1765 o britânico John Byron ignorando a presença do francês também funda uma base na ilha, em 1766 a França vende sua base para a Espanha, A Espanha declarou guerra a presença britânica  que no ano seguinte foi dissolvida por um tratado em que divida a ilha, a parte oriental ficava com a Espanha e a parte ocidental com a Inglaterra, em 1811 em frente a luta pela independência os espanhóis abandonaram a ilha, que ficou desabitada durante quase um década, em 1820 a Argentina enviou um mercenário para habitar e proteger as ilhas, em 1833 a Inglaterra envia uma fragata avisando a Argentina que estaria tomando posse das ilhas, ela captura e envia de volta os prisioneiros que habitavam a ilha.

A Argentina continuava reivindicando a posse das ilhas, desde então a tensão entre Argentina e Inglaterra era continua, Mesmo com a justificativa histórica e geográfica a Inglaterra se recusava prontamente a entregar as ilhas, o que em 1982 gerou um conflito armado, no dia 2 de abril soldados argentinos invadem e tomam a ilha, o governo britânico em resposta enviou 100 navios da marinha britânica e 27 mil soldados.

bandeira
Foto: Reprodução

A Argentina não pode suporta a superioridade bélica da Inglaterra é apos 75 dias de conflito e com a morte de 258 britânicos e 649 argentinos, a Argentina não vê outra opção a não ser recuar, as relações entre Argentina e Inglaterra ficaram inexistentes até 1990, em 2012 o governo Argentino pediu a Inglaterra reabertura para negociações, que foi recusado rapidamente, causando ainda mais tensão entre os dois governos.

A pouco tempo a Argentina pediu a ONU para que votassem pela legitimidade das ilhas, quase unanimemente votaram pela Inglaterra, o que já era de se esperar, pois a Inglaterra é uma economia importante da Europa, é apenas países latinos apoiam a Argentina em suas reivindicações.

Pontos túristicos da Inglaterra

Além de ser uma das mais importantes nações que compõem o Reino Unido, a Inglaterra proporciona a turistas a beleza de suas paisagens e o seu acervo de informações. Um dos pontos mais visitados nesse Estado é a sua capital, Londres, que mostra aos seus cidadãos toda a sua característica romântica em datas comemorativas e nas noites iluminadas que ela tem.

A Inglaterra tem cerca de 51 milhões de habitantes, seu idioma principal é o inglês, a religião mais frequentada por eles é o cristianismo e a sua moeda principal é a libra esterlina. As cidades mais populosas da Inglaterra são Londres, Birmingham, Liverpool, Leeds e Manchester, que dividem as populações turísticas pela sua cultura, pelos seus esportes, seus hábitos, sua culinária, seus passeios e sua tranquilidade.

É um Estado que abrange grandes times de futebol, como o Liverpool, o Manchester United e o Arsenal. Sua gastronomia é marcada pela tradicional salada de carne de porco assada e por sua sobremesa deliciosa, o pudim inglês. Os Ingleses também tem uma mania de tomar chá todos os dias ás cinco horas da tarde, é o famoso “chá das cinco”.

Veremos abaixo os principais pontos turísticos de algumas cidades que compõem uma das caracteristicas mais importantes da Inglaterra, a sua cultura.

Principais pontos turísticos da Inglaterra

Londres

Museu de Londres

 Museu de Londres

É um dos museus mais bem localizados da região. Suas principais atrações são as exposições de livros, de esqueletos de dinossauros e de animais.

Endereço

London Wall

London EC2Y 5HN

 

Museu de Cera Madame Tussaud

 Museu de Cera Madame Tussaud

É um dos lugares mais magníficos da região pela veracidade de suas obras.

Endereço

Marylebone Rd

Londres NW1 5LR

 

 

Torre de Londres

 Torre de Londres

É um dos pontos turísticos que conta um pouco sobre a história da cidade e da família real que ali morava em tempos antigos.

Endereço

London EC3N 4AB

United Kingdom

 

 

 

 

 

 

 

Abadia de Westminster

 Abadia de Westminster

Um dos pontos mais religiosos da região, chamada ainda de igreja viva pelo tamanho da fé que move em seus fieis.

Endereço

Broad Sanctuary SW1

 

 

 

Liverpool

Catedral Anglicana

 Catedral Anglicana

É uma das maiores e mais antigas catedrais anglicanas de todo o país.

Endereço

St James Mount

Merseyside L1 7AZ

 

 

El Albert Dock

 El Albert Dock

Possui vários edifícios portuários em vários pontos de toda a região, proporciona incríveis passeios em embarcações para visualização de toda a área.

 

 

 

 

Galeria de Arte Walker

 Galeria de Arte Walker

Proporciona uma bela visualização de todas as suas obras, fazendo assim com que os seus visitantes se sintam em comunicação as artes.

Endereço

William Brown Street

L3 8EL

 

Porto de Liverpool

 Porto de Liverpool

Recebe várias embarcações de vários lugares do país, além de proporcionar uma linda vista.

 

 

 

 

 

 

Manchester

Museu de História de Manchester

 Museu de História de Manchester

Museu que retrata toda a história de trabalhadores do Reino Unido.

Endereço

Esquina da Rua Ponte e Rua Água

Grade II

 

 

 

Museu Lowry

 Museu Lowry

Proporciona grande conforto aos visitantes. É composto de dois teatros, um café, uma galeria e possui várias instalações interessantes.

Endereço

Pier 8

Salford Quays

 

Manchester Bridgewater Hall

 Manchester Bridgewater Hall

Possui uma arquitetura super moderna e é responsável por vários shows de opera da região.

Endereço

Rua Lower Mosley

M2 3WS

 

Dancehouse

 Dancehouse

Proporciona vários shows teatrais na região.

Endereço

10A Oxford Rd

M1 5QA

 

 

 

Birmingham

Igreja Ortodoxa de São Lázaro

 Igreja Ortodoxa de São Lázaro

Um dos maiores símbolos religiosos da região.

 

 

 

 

 

 

Mesquita Central de Birmingham

 Mesquita Central de Birmingham

Um dos principais símbolos muçulmanos da região.

 

 

 

 

 

 

Jardim Botânico de Birmingham

 Jardim Botânico de Birmingham

Representa uma das mais belas partes da natureza na região e encanta os olhos dos turistas.

 

 

 

 

 

 

Catedral de St Philip

 Catedral de St Philip

Igreja construída com estilo barroco, é uma das catedrais anglicanas da região. Além de possuir um alto caráter religioso, a estrutura abriga a sede do Bispo.

 

 

 

 

 

 

Leeds

St Anne's Cathedral

 St Anne’s Cathedral

Um dos principais pontos de adoração da região. Atrai muitos turistas fiéis.

 

 

 

 

 

 

Parque de Roundhay

 Parque de Roundhay

Um ótimo passeio para quem gosta de estar em contato com a natureza e apreciar vários tipos de plantas e flores.

 

 

 

 

 

Abadía de Kirkstall

 Abadía de Kirkstall

É um mosteiro circense que já se encontra em estado de ruínas mas conta muitas histórias sobre a região.

 

 

 

 

 

 

 

Leeds Town Hall

 Leeds Town Hall

Um dos espaços que proporciona belas apresentações artísticas na região.

Endereço

The Headrow

Leeds LS1 3AD

 

 

Curiosidade

O dia dos namorados na Inglaterra é comemorado no dia 14 de Fevereiro, um dia que simboliza troca de cartões, bilhetes, presentes e afagos entre os casais e além disso é um dia considerado como feriado nacional.

Quanto tempo durou a Guerra dos 100 Anos

Oque Foi a Guerra dos 100 anos  ?

A Guerra dos Cem Anos foi um conflito que se deu entre as suas principais potências da Europa daquele momento: Inglaterra e França.  A contenda é um dos marco da transição do medievo para o moderno e seu estudo é de suma importância para entender a formação das monarquias nos dois protagonistas.

Quanto anos durou a Guerra ?

Mesmo tendo  o Nome de Guerra dos Cem Anos a duração das batalhas se estendeu  de 1337 até 1453, ao todo 116 anos. Os motivos principais para tensões entre a França e Inglaterra se deram na ordem política e econômica. O estopim foi a tentativa do Rei inglês Eduardo III da Dinastia de Plantagenatas  de o ocupar o trono também da França,  depois da morte do Rei Carlos IV em 1328, com o argumento de que era herdeiro dessa posição devido sua Mãe Isabel ser irmão do falecido monarca. No entanto, seus planos foram freados, pois esteados por uma antiga lei merovíngia os franceses rechaçaram a ideia de um novo Rei de linhagem feminina.

Joana
Joana D’ Arc foi uma camponesa que se tornou mátir da luta francesa.

Foi coroado na França então um primo de Carlos IV, Filipe de Valois, é claro que o rei da Inglaterra não ficou satisfeito com esse resultado e por isso preparou seu exercito para enfrentar a potência inimiga. Os franceses também se interessaram pelo combate, estes principalmente por fins econômicos, já que desejavam controlar a região dos Flandres, importante reduto comercial da época.

Motivos da Guerra dos 100 Anos

Segundo os historiadores os motivadores Guerra dos Cem Anos tem raízes  ainda mais profunda, desde do Rei Guilherme I, O Conquistador, que as as regiões francesas permaneciam nas mãos da coroa da Inglaterra, na forma de feudos. O aumento da influência da monarquia da França sobre os senhores feudais, preocupava os britânicos, devido impossibilidade de  transposição dos feudos para suas mãos. Tendo como ícone do início da Guerra a tomada do Ducado de Guyenne, por Filipe.

Dentre os enfrentamentos mais importantes da Guerra podemos destacar a Batalha de Crecy e a Batalha de Calais.  As sucessivas vitorias dos ingleses num primeiro momento, obrigou a França a assinar um acordo de paz, o Tratado de Brétigny, em 1360,  que garantia o domínio britânico sobre todas as regiões conquistadas. No entanto, posteriormente a França consegui retomar grande parte dos seus domínios, e reerguesse na contenda.

Primeira guerra da modernidade

Essa guerra foi a última do medievo e a primeira da modernidade, e causou diversas modificações políticas e sociais, entre elas o estabelecimento das bases para a criação das monarquias absolutistas,  a formação de um espirito nacionalista e a ascensão do poder real em detrimento do poder feudal.