Fim da novela Império

Fim da novela Império, o que acontecerá?

As novelas da Rede Globo de Televisão sempre chamam muito a atenção da população, que se reúne com a família, amigos, cônjuges e filhos para acompanhar cada detalhe dos personagens apresentados nas dramaturgias, sendo sempre as de mais audiência as exibidas após o Jornal Nacional, às 21 horas da noite.

A encenação que se encontra em desfecho nessa última semana e que conquistou uma incrível demanda de público foi a telenovela Império, escrita por Aguinaldo Silva, com a colaboração de Márcia Prates, Rodrigo Ribeiro, Maurício Gyboski, Nelson Nadotti, Renata Dias Gomes, Brunno Pires, Zé Dassilva e Megg Santos, sob núcleo de Rogério Gomes e com direção de Cláudio Boeckel, Luciana Oliveira, Roberta Richard e outros excelentes profissionais.

Durante todos os capítulos o Comendador José Alfredo (Alexandre Nero) deu um show de apresentação, com características únicas de um galanteador diferenciado, devido a mistura de sua “grosseria” e afeto por seus familiares e amigos queridos, sempre lutando pelos seus interesses e pela grandeza do império, construído inicialmente sob a exploração de diamantes no Monte Roraima.

No decorrer da dramaturgia, muita coisa mudou para o comendador, que se via refém de pessoas desconhecidas e sua fortuna desaparecendo pouco a pouco. Se você também acompanhou cada detalhe da novela e está super curioso para saber como foi o seu desfecho nessa sexta-feira, 13 de Março de 2015, confira as notícias quentinhas disponibilizadas pelo autor Aguinaldo Silva sobre os principais personagens:

Comendador José Alfredo (Alexandre Nero)

No penúltimo dia da novela, grandes revelações foram feitas, como a parceria de José Pedro, Maurílio e Silviano contra o comendador, que os enfrentou no cativeiro onde Cristina estava refém. Após salvar sua filha do sequestro junto ao seu fiel escudeiro Josué, Zé é atingido pelas costas por Zé Pedro, que revela ser o seu grande rival Fabrício Melgaço.

Por instantes o coração do comendador pulsa rapidamente e vai parando de bater enquanto Cristina fica desesperada e grita pelo pai. Vicente e Lucas chegam posteriormente para ajudar, mas Zé acaba morrendo. Enquanto isso, Cristina impede que Zé Pedro se mate e o entrega para a polícia, para que fique atrás das grades pagando por tudo o que fez.

O comendador é cremado e suas cinzas são jogadas no ilustre Monte Roraima pelas mulheres da sua vida: suas filhas Cristina e Maria Clara, sua esposa Maria Marta e sua amada Maria Isis.

José Pedro (Caio Blat)

Após sequestrar sua irmã Cristina, matar seu pai e tentar se suicidar, José Pedro acaba a novela na cadeia, solitário e perturbado por causa dos seus crimes.

Silviano (Othon Bastos)

O comendador colocou um fim na vida de Maurílio (Carmo Dalla Vecchia), que era filho legítimo de Silviano. Ao se deparar com a situação, o ex-mordomo se desespera e atira no ombro de Josué, que logo em seguida o mata com vários tiros.

João Lucas (Daniel Rocha)

Assim que o filho mais novo de Zé ficou sabendo da visita de Maria Marta e companhia para o Monte Roraima, ficou chateado por não ter sido comunicado e resolveu viajar para o local. Ao andar pelas montanhas, encontrou o masbaha que seu pai deixou cair no monte no dia que soube do roubo do seu diamante-cor-de-rosa.

Ao voltar para a Império com o rosário de Zé, Lucas e sua esposa Du assumem o posto de seus pais na empresa e na família, se tornando o novo e admirado Comendador.

Cristina (Leandra Leal)

Após ser salva pelo pai, visitar o monte para a última despedida e se casar com o amor da sua infância Vicente (Rafael Cardoso), Cristina aparece feliz, com uma família linda e dois filhos extraordinários. Ela continua na empresa, auxiliando todos os negócios ao lado dos seus irmãos e demais funcionários.

Maria Isis (Marina Ruy Barbosa)

A bela suit chaiot de José Alfredo termina a novela como uma das sócias da Império, após seu amado lhe entregar um documento passando a ela parte da sua herança. Mesmo ficando com muitos bens, assim como Maria Marta, Isis fica sozinha, viúva e sem o seu Zé.

Maria Clara (Andreia Horta)

Muitos pensavam em grandes desfechos para a ex-queridinha do papai, mas ao contrário de um belo amor, o que Maria Clara conseguiu foi ficar sozinha e comandando parte dos negócios da empresa.

Enrico (Joaquim Lopes)

Enrico foi morar fora do país por causa de uma proposta irrecusável de trabalho que recebeu, ele finalmente amadureceu suas ideias, deixando de lado o seu preconceito. Prova disso foi ter voltado ao país casado com uma belíssima mulher negra.

Cláudio (José Mayer) e Beatriz (Suzi Rêgo)

O casal mais admirado da novela terminaram separados, mas continuaram como bons amigos e sócios. Os laços de amor se fizeram novos para os dois, onde o cerimonialista reatou com Leonardo (Klebber Toledo) e Beatriz começou novo relacionamento com Otávio (Carlos Vieira).

Amanda (Adriana Birolli)

Amanda teve um filho de José Pedro e mesmo com ele estando preso, continuou morando na casa dos Medeiros de Mendonça e Albuquerque, onde cria o pequeno com o apoio de sua tia e presta serviços em designer’s para a Império.

Téo Pereira (Paulo Betti)

Após ter deixado de ser tão inconveniente, o blogueiro finalmente consegue se tornar um jornalista renomado, lançando a biografia “O Inesquecível Homem de Preto”. Na recepção do livro, Téo está ao lado da gravidíssima Érika (Leticia Birkheuer), grávida de Robertão (Rômulo Neto), onde juntos recebem o elenco da novela.

A noite de autógrafos é ainda mais surpreendente para João Lucas, que ao receber o exemplar do livro, percebe uma incrível dedicatória do blogueiro: “Que o filho seja tal como o pai… Inesquecível mesmo”.

Lorraine (Dani Barros)

Depois de tantas mentiras, Lorraine finalmente entra nos eixos e termina a novela feliz ao lado do seu amor Ismael (Jonas Torres). José Alfredo deixou uma pequena herança ao ex-catador, que utilizará o dinheiro para comprar a tão sonhada casa de Lorraine.

Xana (Aílton Graça) e Naná (Viviane Araújo)

Finalmente os pombinhos assumiram seus sentimentos e casaram, conseguindo finalmente a guarda do adorável Luciano (Yago Machado). A grande novidade é que Antônio (Lucci Ferreira) vai morar com eles, onde formam um triangulo amoroso, mas uma família muito feliz.

Severo (Tato Gabus Mendes) e Magnólia (Zezé Polessa)

Após saber que seu marido estava passando por uma fase muito difícil em sua vida, Magnólia finalmente criou juízo. Depois de saber que Severo estava sofrendo de Alzheimer, disse ao seu grande amor com toda emoção: “Depois eu explico. E, se precisar, explico de novo e de novo. Esse é só o primeiro dia do resto das nossas vidas! Não vão ser os melhores dias. Mas todo dia vivo é um bom dia!”

Salvador (Paulinho Vilhena)

Depois de ser revelado como o pintor misterioso, Salvador fica famoso mundialmente e se muda para Paris com Helena (Julia Fajardo) e Orville (Paulo Rocha). Lá ele segue sua vida com a grande amada e seu irmão, tomando remédios controlado para sua esquizofrenia, controlando cada vez mais as vozes em sua cabeça.

Danielle (Maria Ribeiro)

Para pagar pelos seus pecados, a ex-mulher de José Pedro é agredida e humilhada por Maurílio antes de sua morte e termina a novela pobre, ao lado da sua filha.

Desfecho final

Para relembrar o início da novela, o desfecho da dramaturgia foi com a seguinte e chocante imagem:

Fim da novela Império, o que acontecerá?
Família Medeiros de Mendonça e Albuquerque.
(Créditos da foto: http://extra.globo.com/)

Atenção!

O autor da novela afirma que algumas modificações surpreendentes podem acontecer neste último capítulo, mas nada concreto foi afirmado. Portanto, o que nos resta é aguardar e ficar grudadinhos em frente a TV!

A crise do Império Romano: resumo completo

A Crise do Império Romano se deu logo no início do século III, onde foi influenciada pela desintegração do Império. Devido a forte expansão da época, o estado não estava mais conseguindo manter sua hegemonia político-administrativa com os povos que se encontravam em seu domínio. Nessa mesma fase, as riquezas cresciam com intensidade, assim como os problemas e gastos.

A crise se tornou ainda mais grave com os transtornos que aconteciam dentro do sistema escravista, onde a diminuição dos escravos fez com que acontecesse uma retração econômica, pois os proprietários das terras não conseguiam arcar com a sua exploração em relação as atividades agrícolas.

Crise do Império Romano: resumo.

Desde que a retração se iniciou, o estado romado obteve uma considerável diminuição de arrecadação de impostos, que era a sua principal fonte de sustento. Com a diminuição desses recursos, o exército recebia pouca demanda orçamentária, o que enfraqueceu seus contingentes militares que faziam a proteção de suas fronteiras. Com isso, os bárbaros avançavam para as terras romanas, realizando uma forte pressão sobre todo o povo.

Para tentar controlar suas finanças, os grandes proprietários da época começaram a arrendar suas terras, para que assim pudessem realizar a exploração econômica. Os principais indivíduos que participavam desse processo eram os escravos libertos,  pequenos agricultores e os plebeus que estavam vindo da cidade. Ao ceder uma parte dos seus terrenos para esses povos, os proprietários exigiam que em troca eles lhe dessem a mão de obra gratuita.

Dessa forma a economia conseguiu se reerguer de pouco a pouco, mas ainda assim o estado permanecia sem forças. Com isso, o governo romano permitiu a entrada dos bárbaros em seus domínios, assim como a soltura dos escravos da época, fazendo com que a massa plebeia perdesse quase todos os seus privilégios.

Podemos observar então que, dentro da crise, o Império Romano foi perdendo gradativamente as suas características fundamentais que estipularam a sua existência. Ao visualizar toda a história da época e seus acontecimentos, é possível destacar que as mudanças que aconteceram foram fundamentais para dar início a Idade Média local.

Resumo completo da História do Brasil

Um texto que contemple em poucas linhas toda história do Brasil seria algo definitivamente impossível, isso é trabalho para muitas obras, livros e vidas e mesmo assim ainda não poderíamos falar que o assunto estaria encerrado. Por isso, desde já salientamos que nosso artigo não tem a pretensão de dar conta de toda história, apenas faremos um resumo geral, destacando o que a grosso modo julgamos importante, para o fluxo do nosso discurso sobre Brasil. Assim trata-se de um suscito texto manualesco, que serpenteia apenas pela superfície da história.

Descobrimento
Desembarque de Cabral – Oscar Pereira da Silva

Descobrimento do Brasil 

Em 22 de Abril de 1500 a esquadra portuguesa comanda por Pedro Álvares Cabral,  avista as terras que posteriormente receberiam o nome de Brasil,  o discurso mais disseminado entre os historiadores argumenta que o desejo de Cabral era encontrar uma rota auxiliar para as Índias donde vinha as especiarias tão valoradas na Europa ou o impulsionante das viagens era a tentativa de encontrar novos territórios.

Antes da chegada do branco algumas etnias indígenas definiam o território brasileiro pela palavra tupi-guarani “Pindorama” que significa terra das palmeiras. Já os dominadores nomearam as novas terras primeiramente de Terra de Vera Cruz, posteriormente Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil, uma alusão a árvore de pau-brasil, que era abundante na mata Atlântica, matéria prima para tinturaria, muito valorizada no Velho Continente, cuja exploração foi a principal fonte econômica no período pré-colonial ( 1500-1530)

Período Colonial (1530- 1822)

Pensando em proteger as costas brasílicas dos dos contrabandistas franceses e também encontrar uma alternativa econômica ao comercio de especiarias,  D’ João III, rei de Portugal organizou uma expedição  colonizadora ao Brasil, essa era chefiada por Martim Afonso de Souza e contou com 400 homens. Em 1534 foi implantado o sistema de capitanias hereditárias, onde as terras eram divididas entre donatários particulares sendo estas transferidas hereditariamente. Das 14 capitanias apenas duas obtiveram sucesso, São Vicente, pertencente a Martim Afonso e Pernambuco, chefiada por Duarte Coelho. Isso se deu graças a implantação da cana-de-açúcar que se tornou a força motriz da economia colonial, está se sustentava pela tríade monocultura, latifúndios e escravidão. Ao lado do açúcar destacou-se também a pecuária, principalmente no sertão nordestino onde o solo e clima não dava condições para o cultivo da cana.

escravos
Toda a maquina colonial se estruturou sobre a mão de obra escrava.

No século XVIII descobriu-se a existência de metais e pedras preciosas no Brasil o que reverberou no chamado Ciclo do Ouro, nesse momento começou a haver um processo de ocupação do interior da colônia, além de um vertiginoso  crescimento populacional. No âmbito social o ouro trouxe modificações sociais importantes, criando classes intermediarias e rompendo com a lógica dos engenhos.

Na política o Brasil recebeu um sistema pronto importado de Portugal, uma política burocratizada e barroca, totalmente controlada pela metrópole através do pacto colonial. A igreja também assume papel importante no período colonial, ela tinha a incumbência da catequização dos indígenas, funções de ensino entre outras atividades. Depois do fracasso das capitanias o governo lusitano criou uma nova forma de gerir os trabalhos na colônia, o Governo Geral implantado em 1548. A sede administrativa foi Salvador até meados de 1763 quando a capital foi transferida para o Rio de Janeiro.  O sistema colônia perdurou até 1822 quando o Brasil conseguiu a independência.

Independência  (1822 )

Em 1808 a Família real portuguesa se transfere para o Brasil em decorrência das investidas Napoleônicas, ao chegar na colônia D’ João (Príncipe regente que depois assume a coroa) promove uma série de mudanças, a principal delas foi o fim do Pacto Colonial e a abertura dos portos para as nações amigas, o que fez com que grande parcela da sociedade se tornasse simpatizantes do rei, os chamados Joaninos, que sonhavam com um reino intercontinental onde o Brasil fizesse parte. No entanto, com o retorno do D’João VI para Portugal, viu-se a intenção recolonizadora lusitana.

D’ Pedro príncipe regente que assumiu as rédeas do Brasil com o retorno do rei para o velho continente, acabou se aliando ao principal líder joanino, José Bonifácio. Depois de descumprir uma ordem direta da coroa que ordenava o retorno imediato do regente para o Portugal, momento que ficou eternizado como o Dia do Fico e  em 7 de Setembro de 1822 lançou o grito de ” independência ou Morte”.

Brasil Monárquico ( 1822-1889)

Primeiro Reinado (1822-1831) após a independência D’ Pedro é denominado imperador do Brasil, inaugurando assim o Primeiro Reinado,  período esse bastante conturbado tanto no panorama interno, onde foram fartas as pelejas pela aceitação, das quais  podemos citar  a Batalha do Jenipapo, Batalha do Pirajá, Guerra da Cisplatina, entre outras. A legitimação da independência também precisou se articular dentro das conjecturas internacionais, o reconhecimento esse que só veio em 1825 mediante a algumas imposições externas, entre elas a abolição gradual do tráfico negreiro. Em 1831 tem-se o fim do Primeiro Reinado, depois de um processo em que a imagem  do  monarca  D’ Pedro I passa de herói da proclamação  a antiliberal detestado, ele então renuncia a seu posto deixando o trono para seu filho Pedro de Alcântara, que tinha apenas 5 anos de idade, o que reverberou em um governo regencial.

imperador
D’ Pedro II assume o trono de Imperador com apenas 14 anos dando inicio ao Segundo Reinado

Período Regencial (1831-1840): Segundo a legislação brasileira daquele momento, o para assumir o trono era necessário a maioridade, ou seja ter 18 anos completos, enquanto Pedro Alcântara não atingia a idade para tomar posse de sua coroa, uma comissão de regência era estabelecida para administrar o Brasil. Esse momento foi marcado por uma grande ebulição de revoltas e querelas, configurando uma grave crise política. Dentre as principais revoltas destacamos a Guerra dos Farrapos, a Sabinada,  a Balaiada e a Cabanagem. Muitos compartilhavam da ideia de que o clima insegurança política era uma reflexo da falta de um monarca forte instituído de poder para assegurar a coesão social, por isso, em 1840 houve o chamado Golpe da Maioridade, que acabou com as regências e permitiu a subida ao poder de D’ Pedro II, esses com apenas 14 anos.

Segundo Reinado ( 1840- 1889): Tem inicio com o Golpe da Maioridade e finda-se com a Proclamação da República, nesse meio tempo devido a pressões externas a mão de obra escrava paulatinamente é posta de lado, substituída por imigrantes assalariados. Vários posicionamentos do imperador contribuíram para o seu desprestigio entre as elites religiosa, política e militar, o que confluiu para o golpe político fomento para a instauração da República.

Proclamação da República 

Em 15 de Novembro de 1889 uma investida político-militar tendo como principal líder o marechal Deodoro da Fonseca  derrubou o regime monárquico constitucional  parlamentar  e em seu lugar fez surgir uma nova organização estatal, a Republica Federativa Presidencialista do Brasil. Esse processo ruiu com a soberania do imperador D’ Pedro II.

Vários foram os  fatores confluíram para o fim da monarquia, militares que participaram da peleja contra o Paraguai aspiravam ter uma maior representatividade dentro da estrutura política, entretanto não conseguiram tal visibilidade e começaram a tramar contra o Estado. O apoio da igreja D’Pedro II perdeu ao não permitir que  dois lideres cléricos acatassem ordens diretas do Vaticano em punir católicos que membros da Maçonaria. A Elite agrária também estava bastante insatisfeita com a política abolicionista do império, estes não concordavam com a remuneração dos trabalhadores e desejavam o retorno da escravidão, o estopim da querela entre cafeicultores e imperador se deu com o legitimação da Lei Áurea promulgada pela princesa Isabel em 1888. Assim a tríade sustentadora do império se esfacelou reverberando na perda da majestade de D’ Pedro II.

República Velha (1889-1930)

O primeiro presidente a governar a República foi o Marechal Deodoro da Fonseca,  após sua renuncia em 1891 assume a presidência o militar Floriano Peixoto, nesse mesmo ano é publicada a primeira constituição da república, nessa ficava estabelecido o voto aberto ( analfabetos e mulheres não podiam votar), sistema de governo presidencialista e a sustentação dos interesses da elite agrária.

Assim algumas características desse período foram, o poder econômico e político concentrado nas mãos das oligarquias paulistas e mineiras, o que ficou conhecido como política do Café-com-Leite; o coronelismo dos grandes latifundiários, que agiam como os donos do país para esses a barreira entre o público e o privado era inexistente, utilizavam todo tipo de desmando, como voto de cabresto, corrupção, para assegurar o ordenamento de poder no qual se privilegiava.

Quando o paulista  Julio Prestes  ganha as eleições presidenciais a Aliança Liberal formada pelos Estados Minas Gerais, Rio Grande  do  Sul  e  Paraíba levanta a acusação de fraude nas eleições e desencadeia uma  movimento militar que culminou no Golpe de 1930, onde o até então presidente Washington Luís é deposto e Prestes é impedido de assumir, ascende ao poder o gaúcho Getúlio Vargas, pondo ponto final a Republica Velha.

Era  Vargas ( 1930-1945)

Getúlio Vargas governou o Brasil por quinze anos ininterruptamente, período que ficou conhecido pela alcunha Era Vargas. Podemos subdividir o governo getulista em três períodos: Governo Provisório ( 1930 – 1934),  Governo Constitucional ( 1934-1937) e Estado Novo ( 1937- 1945).

* Governo Provisório:  Getúlio tentou reorganizar o país, para isso exonerou governantes das unidades federativas ainda enraizados ao coronelismo e em seus lugares colocou tenentes de sua confiança, uma clara tentativa de centralizar o poder. A resposta dos latifundiários não tardou, eles se organizaram e em São Paulo aconteceu  a Revolução Constitucionalista de 1932, mesmo perdendo no enfrentamento os manifestantes tiveram sua revindicação atendida e em a eleições para a constituinte foram iniciadas, em 1934 é protelada a nova Constituição.

* Governo Constitucional: No segundo mandado varguista cresciam no país duas frentes ideológicas, a AIB ( Ação Integralista Libertadora), que tinha como bandeira ideais fascistas, e a ANL ( Aliança Nacional Libertadora) com o discurso calcado no socialismo. Para se reeleger o presidente se aproximou da ANL, mas os poucos se dirigiu para a direita e depois da frustrada Intentona Comunista decretou Estado de Sítio no país,o que culminou na  dissolução da constituição, iniciando assim o famigerado Estado Novo.

Vargas
Querenismo foi um movimento que eclodiu em 1945 que tinha como bandeira a defesa da permanência de Getúlio Vargas no poder.

*Estado Novo: Em 1937 o Golpe Militar getulista é deflagrado, dando inicio a Ditadura. Esse regime foi marcado por grande censura aos canais midiáticos e a CLT ( Consolidação das Leis de Trabalho) que rompeu paradigmas no âmbito dos direitos trabalhistas. Com a entrada efetiva do Brasil na Segunda Grande Guerra, inicia-se também uma dualidade na postura política do Brasil, internamente vigorava um itinerário de ideias fascistas, em contraponto, o país apoiou o grupo dos Aliados.  Sempre ouve desfavoráveis a ditadura, o Manifesto dos Mineiros e a Passeata do Silêncio foram as mais icônicas manifestações, que obrigaram forçaram Getúlio a convocar novas eleições,no entanto, um Golpe Militar tirou o do poder e o exilou em São Borja, sua cidade natal. Dá-se ai o fim da Era Vargas, mas não o de Getúlio, que votaria a presidência em 1951 ” nos braços do povo “. Saiba mais sobre a Era Vargas clicando aqui.

Brasil  Democrático (1945-1964)

Em  1945 foram realizadas eleições para a presidência, cujo vencedor foi o General Eurico Gaspar Dutra, no ano seguinte foi fomentada a nova Constituição, que definia o a forma de governo como república federativa, mandato presidencial de cinco anos, eleições diretas, voto secreto direto sem acepção de gêneros ( apenas para alfabetizados) e a garantia da liberdade de expressão, locomoção e pensamento. Ao todo seis presidentes passaram pelo poder brasileiro durante a república, foram eles:

* Eurico Gaspar Dutra (1946- 1951)

* Getúlio Vargas ( 1951-1954)

* Café Filho ( 1954-1955)

* Juscelino Kubitschek ( 1955-1961)

* Jânio da Silva Quadros ( 1961)

* João Goulart (1961-1964)

Ditadura Militar  (1964- 1985)

No dia 1 de Abril de 1964 é deposto através de Golpe Militar o então presidente João Goulart, conheça com mais detalhes a queda de Jango clicando aqui. Tem inicio um dos períodos mais a obscuros da política brasileira, o Regime Militar, marcado pela forte repressão a qualquer ato de contravenção, censura e inexistência de direitos democráticos. Os seguintes ditadores governaram o Brasil durante essa fase:

ditadura
A Ditadura Militar no Brasil durou mais de duas décadas.

*Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (1964-1967)

*Arthur da Costa e Silva (1967-1969)

*General Emílio Garrastazú Médice (1969-1974)

*General Ernesto Geisel (1974-1979)

*General João Batista Figueredo (1979-1985)

Quando Geisel ascende ao poder tem-se inicio a deterioração do estrutura militarista, há então um afrouxamento na mão de ferro, tendo com símbolo maior disso a dissolução do AI-5, o que seria parte do plano de ” distensão lenta, segura  e gradual”. Figueredo assume em 1979 com a promessa de devolver a democracia ao país, em 1984 acontece o movimento Diretas Já onde o povo vai as ruas manifestar pela mudança. Em 1985 Tancredo Neves é eleito indiretamente, mas morre dias depois, assumindo o então Vice-presidente José Sarney, o que põe fim definitivo a ditadura.

Brasil até os dias atuais

* José Sarney ( 1985-1990): restabelecer as eleições diretas, Constituição de 1988 e Plano Cruzado.

* Fernando Collor de Mello ( 1990-1992): Congelamento de salários e preços, fim de benefícios fiscais, fechamento de alguns órgãos, bloqueio de depósitos bancários por 18 meses, Plano Collor e Impeachment.

* Itamar Franco (1992-1994): Cruzeiro Real e Plano FHC.

*Fernando Henrique Cardoso ( 1995- 2002): Plano Real, Implantação do Mercosul, aumento da divida externa, Lei da Responsabilidade Fiscal e Privatizações.

* Luiz Inácio Lula da Silva ( 2002- 2010): pagou a divida com o FMI, criação de programas de inclusão social, criação do PAC, reduziu a inflação e a deflagração do escândalo do mensalão.

* Dilma Rousseff (presidente atual): investimentos em  programas sociais para erradicação  da miséria, lançamento do Brasil Carinhoso,   preparação do país para a Copa do Mundo, fomentando principalmente estádios e aeroportos, vinda a publico de uma série de escândalos envolvendo  membros da conjuntura política  e as manifestações em andamento codinome Primavera Brasileira, que já atinge patamares históricos, milhões de pessoas já sairão as ruas gritando palavras de ordem e mostrando a grande insatisfação com diversos parâmetros e posicionamentos da maquina administrativa do país.

As manifestações populares começaram devido a um aumento de 20 centavos nas passagens de ônibus, mas ganharam força envolvendo varias outras frentes de batalha como o repudio a corrupção, os gastos excessivos com as obras para a Copa em contraponto com a falta de estrutura da saúde e educação, a indignação com a aprovação na câmara do projeto Cura Gay e com a tramitação da Pec 37 são alguns dos pontos principais que reverberaram na mobilização de grandes contingentes populacionais.

Brasília
Manifestações em Brasília

É difícil definir os protestos com movimento homogêneo, isso porque até então ele não tem lideranças estabelecidas, são apartidários e compostos por integrantes de diferentes grupos sociais, sendo maior parte desses estudantes  universitários. Os governo já atendeu a alguns pedidos dos cidadãos amotinados e a Dilma reuniu-se com os governantes das principais cidades do país para firmar um Pacto que prevê um plebiscito para possibilitar a reforma política, além  de uma série de medidas na area da educação, saúde, mobilidade urbana e responsabilidade fiscal, uma tentativa de se mostrar proativa aos manifestos. No entanto, para alguns analistas quase “o tiro saiu pela culatra”, pois devido ao caráter emergencial das propostas a falta de consulta previa com as demais instâncias, acometeu em um certa desarmonia entre os poderes, muitos acusam a presidenta de tentar jogar a responsabilidade para as mãos do Congresso,que precisa votar sobre as proposições presidenciais.

Em quanto isso cada vez mais brasileiros vão as ruas e prometem findar os protestos somente após mudanças notórias e perenes. Embora ora se observe a ação repressiva e truculenta da polícia, ora alguns reacionários vandalizando e saqueando, o movimento como um todo tem o carácter pacífico, pois sua essência da-se no patriotismo e no sentimento ufano,  não quer destruir e sim reformar o país.

Governo que passa de pai para filho

Introdução ao monarquismo

Em um regime monárquico o poder é hereditário, ou seja passa de pai para filho este governará de foma vitalícia ou seja até que se abdique ou morra, em sua forma clássica o vontade rei era suprema e por isso não poderia estar subsidiada a nenhuma outra, nos estados modernos isso mudou pois as ações do monarca não rege sozinho, sendo limitado por uma constituição e outros órgãos da maquina estatal.

monarca
Coroa, um dos símbolos do poder real.

Monarquia Absoluta

Em uma monarquia absolutista  o monarca ou rei tem o o poder régio em suas mãos, detendo o controle tanto do executivo tanto do judiciário, está forma de governo foi comum na Europa durante a idade Média e Moderna durante o período caracterizado como mercantilista, sua decadência ganha pujança  Revolução Francesa ( 1789), que destitui o Rei Luis XVI guilhotinado em praça pública, cai assim também a ideia de divindade do monarca, já Deus não deixaria seu representante máximo padecer como ocorreu, o movimento é marcado pelos ideias ” Igualdade, Liberdade e Fraternidade”. Merece destaque também a a Revolução Gloriosa ( 1688-1689) que marcou substituiu no país o governo absoluto por uma monarquia parlamentar na Inglaterra. A era Napoleônica também foi importante para acabar com o sistemas absolutistas Peninsulares que ainda resistiam.

Em 1808 a família real Portuguesa se refugia no Brasil, devido a tentativa de domínio de Napoleão, o que mais tarde em 1822 reverberaria na independência do Brasil, e o início aqui de uma Monarquia, que perduraria até 1889 quando o  país finalmente torna-se-a uma República. A fase imperial do Brasil durou 70 anos, é pode ser subdivido em três Primeiro Reinado (1822-1831) onde o liderança esteve nas mãos de D’Pedro I, em seguida passa pelo período Regencial (1831-1840) e por fim o reinado de D’Pedro II (1840-1889).

Atualmente, há poucos países que utilizam um sistema monárquico e aqueles que por esse optam são Constitucionais ou parlamentares, onde o monarca é o chefe simbólico da nação, além de deter o poder moderador, a chefia do Executivo  fica a cabo de um primeiro ministro ou presidente.

Existe ainda as monarquias Eletiva, onde o rei é eleito por um coro, assembléia, o eleito tem poder vitalício. No Império Sacro Romano- Germânico está foi a principal forma de escolha dos imperadores. Hoje, entre outros lugares, esse forma de escolha continua existindo no Vaticano, na escolha do Papa, escolhido em um  Conclave formado por um colegiado de cardeais.