Sintomas de epilepsia em idosos

A epilepsia é dita como uma alteração temporária do funcionamento do cérebro. Normalmente, ela se expressa por crises epiléticas frequentes que acontecem de uma maneira repentina em indivíduos de todas as idades.

Causas

Essa doença costuma estar vinculada a lesões no cérebro, sendo elas causadas por pancadas, uso demasiado de drogas lícitas e ilícitas, neurocisticercose, infecções, problemas durante o parto, entre outros.

Os ataques epiléticos são ainda mais frequentes em pessoas idosas, pois costumam estar relacionadas a tumores, doenças cérebro-vasculares e neurodegenerativas. Essas crises costumam proporcionar limitações locomotivas para esses indivíduos, fazendo com que adquiram várias outras enfermidades a curto, médio e longo prazo, tal como a depressão.

Sintomas comuns em idosos

  • » Tremores;
  • » Palidez;
  • » Ferimento em língua;
  • » Perda da consciência;
  • » Cianose;
  • » Movimentos involuntários anormais;
  • » Incontinência urinária;
  • » Rotação acentuada da cabeça para um dos lados do corpo;
  • » Dentes firmemente cerrados;
  • » Fadiga demasiada.

Crises

Os ataques epiléticos podem se manifestar de várias formas, veja algumas delas abaixo:

Epilepsia: causas, sintomas, tratamento.
Crise epilética.
(Foto: Reprodução)

» Convulsiva (ataque epilético): quando o indivíduo cai no chão, morde a língua, apresenta contrações musculares, respiração ofegante, salivação intensa, entre outros sintomas.

» Crise parcial complexa: quando o indivíduo não possui nenhum tipo de controle sobre os seus movimentos ou atos. Costuma mastigar, andar sem direção e falar assuntos sem nexo. Normalmente nesses casos as pessoas não se lembram de nada depois do crise.

» Desligamentos: quando o indivíduo mantém seu olhar fixo em alguém ou em alguma coisa. Esse caso é um dos menos perceptíveis.

» Crises variadas: nesses casos, os indivíduos costumam apresentar diversificados sintomas, tal como quedas repentinas sem nenhum tipo de movimento, alterações transitórias da memória, percepções de sentidos inconstantes e estranhas, entre outros.

Tratamento

Devido os pacientes idosos possuírem o sistema imunológico mais frágeis, devem realizar o tratamento de uma maneira mais específica, onde o acompanhamento médico contínuo se torna completamente necessário, assim como a conscientização da família em relação a doença e as crises que o indivíduo irá manifestar.

Modificação do estilo de vida, uso de medicamentos e processos cirúrgicos são os meios ministrados pelos médicos para o tratamento dos pacientes epiléticos. Nos casos mais graves, os indivíduos terão que consumir os remédios anticonvulsivos até o fim da sua vida.

Mais informações

É essencial que toda a família do paciente idoso converse com o médico que está realizando o seu tratamento. Assim irão saber como proceder com o indivíduo quando as crises se manifestarem.

Aprenda como agir em um ataque epilético

A epilepsia é caracterizada como alterações temporárias e reversíveis do funcionamento do cérebro e seu sistema nervoso. As suas maiores causas são lesões e infecções no cérebro, uso excessivo de bebidas alcoólicas, drogas, uma neurocisticercose, entre outros.

Sintomas

A crise epilética pode se manifestar de várias formas, tal como:

» Convulsão (ataque epiléptico): onde o indivíduo apresenta contrações musculares em todo o corpo, cai no chão, morde a língua, fica com a respiração ofegante, com a salivação intensa e em alguns casos, chega a urinar na roupa;

» Desligamento: a pessoa costuma ficar com o olhar fixo, perdendo assim o seu contato com o meio em que se encontra por alguns segundos ou minutos. Nesse caso, a doença costuma não ser percebida com muita facilidade;

» Crise parcial complexa: nesses casos, os indivíduos não conseguem controlar os seus atos, onde aparecem movimentos automáticos, bruscos e involuntários. Normalmente a pessoa fica falando de modo incompreensível, mastigando, andando sem direção e não costuma lembrar de nada quando volta a  lucidez;

» Outras crises: devido as diversas causas epiléticas, o indivíduo pode ainda apresentar percepções visuais ou auditivas estranhas, alterações transitórias da memória, quedas sem nenhum movimento ou contração, entre outros.

Tratamento

O tratamento para epiléticos é realizado de acordo com a causa da doença. Os médicos costumam medicar seus pacientes para evitar descargas elétricas cerebrais anormais, sendo que em alguns casos os remédios deverão ser consumidos por toda a vida. Em quadros mais graves, se faz necessário alguns tipos de intervenções cirúrgicas.

Dicas de como agir durante um ataque epilético

» Posicione o indivíduo de costas em uma superfície confortável;

Dicas de como agir durante um ataque epilético.
Primeiros auxílios para ataques epiléticos.
(Foto: Reprodução)

» Retire todos os objetos que esteja no corpo da pessoa e os que estão ao seu redor para que ela não se machuque;

» Coloque um lenço ou um pedaço de pano entre os seus dentes para evitar mordidas na língua;

» Deixe a roupa do indivíduo bem frouxa para facilitar a sua respiração;

» Faça com que o queixo do indivíduo permaneça elevado para que ele respire melhor;

» Não dê tapas, ou jogue água ou segure a pessoa durante o ataque epilético;

» Se o indivíduo estiver babando muito, coloque-o deitado com a cabeça voltada para o lado, dessa forma ele não irá se sufocar ou engasgar;

» Depois que a crise passar, deixe que o indivíduo descanse por algum tempo.

Atenção

Os ataques costumam durar aproximadamente entre 2 à 3 minutos. Caso eles aconteçam por períodos mais longos ou com muita frequência, ligue imediatamente para o 192 ou encaminhe o indivíduo para o hospital mais próximo do local.