Tempo gasto para decomposição do lixo eletrônico na natureza

É considerado como lixo eletrônico todos os resíduos produzidos pelo descarte dos equipamentos eletrônicos. Devido o rápido avanço da tecnologia, esses produtos vem sendo trocados com muita frequência, mas os indivíduos os desprezam em locais inadequados, fazendo com que se tornem um grande problema ambiental.

Os principais lixos eletrônicos são os celulares, telefones, bem como suas baterias, os televisores,  computadores, máquinas de lavar, máquinas fotográficas,  impressoras, etc.

Lixo eletrônico

O Brasil é um dos países emergentes que mais descartam produtos eletrônicos de forma incorreta. Estima-se que cerca de 50 toneladas desse lixo são desprezados durante o ano no país. Esse exacerbado volume causa grande impacto de poluição e contaminação, principalmente do solo e da água.

Os principais perigos encontrados nos lixos eletrônicos são as suas substâncias tóxicas, tal como o mercúrio, chumbo, cobre, cádmio, alumínio, bário, arsênio, prata, níquel, zinco, cromo, entre outros. Esses componentes são responsáveis por deteriorar a natureza e prejudicar a saúde de todos os seres vivos.

Esses produtos são compostos ainda de vários materiais, principalmente de plástico, metal e vidro. A maior parte deles demoram vários anos para se decompor na natureza, o que degrada ainda mais o meio ambiente. Veja abaixo alguns deles.

Tempo de decomposição do lixo

  • Vidro: tempo indeterminado (mais de 4.000 anos);
  • Plástico: entre seis meses à 450 anos;
  • Metais: cerca de 450 anos;
  • Borracha: tempo indeterminado;
  • Corda de nylon: 30 anos;
  • Cerâmica: tempo indeterminado;
  • Aço: mais de 100 anos;
  • Alumínio: entre 200 à 500 anos;
  • Papel/papelão: entre seis à 450 anos;
  • Isopor: 400 anos;
  • Lixo radioativo: mais de 250 anos.

Para conter essa grande poluição, diversas empresas, estabelecimentos, instituições, ONG’s, etc, estão criando pontos de descarte para os lixos eletrônicos. Muitas delas reciclam esses produtos ou os destinam para outros países ou deixam-os á mostra em museus, exposições, etc.

Dicas

Sempre separe os lixos eletrônicos dos materiais recicláveis e dos resíduos orgânicos;

Uma boa opção para diminuir os descarte dos produtos eletrônicos é doá-los enquanto ainda estão em bom estado.

Cigarro eletrônico como funciona

O cigarro eletrônico é uma inovação tecnológica criada para diminuir os índices de fumantes no mundo. Ele tem o mesmo formato e quase todas as características desse produto em sua forma normal. Eles ajudam a controlar a ansiedade e dão a sensação de fumar de verdade pois eles produzem um vapor inalável, uns com e outros sem nicotina.

Eles são vendidos com diversos sabores diferentes e proporcionam ao fumante a sensação de estar inalando o tabaco, mesmo não possuindo esse composto em sua estrutura. Eles ainda evitam o mal cheiro do produto original e diminuem o risco de canceres causados pelos produtos contidos nos mesmos.

Uma das maiores dificuldades de abandonar o cigarro é aderir ao mal hábito de tê-lo nos dedos e nesse fator, o cigarro eletrônico ajuda e muito, pois pode ser utilizado para conter essa ansiedade.

Com os avanços tecnológicos, já estão disponíveis no mercado cigarros eletrônicos que imitam não só apenas os convencionais mas também os charutos, cigarrilhas e o cachimbo.

A maioria dos cigarros eletrônicos vendidos no mercado são reutilizáveis e possuem baterias recarregáveis.

O cigarro é composto pelo bocal, pelo sensor de microchip, pelo nebulizador, pelo cartucho, pela luz e pela sua bateria. Um maço eletrônico chega a custar de R$ 120,00 á R$ 160,00 reais. A bateria de um cigarro dura cerca de 2 á 3 dias.

2009

Cigarro eletrônico

Em Agosto de 2009 os cigarros eletrônicos foram proibidos no Brasil pela Anvisa. Toda e qualquer informação, propaganda, comercialização e distribuição foi vetada por serem vistos como produtores de elementos prejudiciais a saúde humana, pois contem as mesmas substancias cancerígenas do cigarro comum.

Curiosidade

Mesmo sendo muito uma saída utilizada para pessoas que desejam largar esse vício e suas produtoras sempre afirmando que sua nicotina vaporizada não ocasiona o câncer, ainda não foram feitos testes que afirmem essas suposições. Por esse motivo ele é vetado em alguns países do mundo.