Como controlar o colesterol infantil

O colesterol é um lipídio essencial para o nosso corpo. Ele é produzido em nosso organismo e pode ser ingerido a partir dos alimentos de origem animal. O excesso dessa substância no corpo faz com que seja produzido o LDL, o colesterol dito como ruim à saúde, ele é prejudicial pois aumenta muito o risco de desenvolvermos doenças cardiovasculares e outras enfermidades.

O LDL está cada vez mais presente não apenas em adultos adultos, mas em crianças também. Estima-se que 10% da população infantil mundial, possui taxas elevadas do colesterol ruim no corpo. Esse assunto está sendo cada vez mais discutido pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. As organizações já estão fazendo palestras e acompanhamentos nas crianças em diversas escolas justamente para que as crianças tenham uma qualidade de vida melhor.

Causas do colesterol alto em crianças, como controlar?
Criança com obesidade tendo maus hábitos alimentares em frente a TV.
(Foto: Reprodução)

Para controlar o colesterol LDL no organismo das crianças, várias iniciativas são possíveis foram tomadas, tais como a reeducação alimentar e toda a mudança dos hábito, fazendo com que o organismo fique mais saudável, diminuindo os riscos contra várias doenças.

Mudanças de hábitos necessárias

 Modificar a alimentação deixando-a mais saudável;

 Limitar o uso do computador, do vídeo game e  TV;

 Colocar as crianças para se locomoverem, realizando exercícios físicos para gastarem energia e não deixar a gordura  acumular;

 Se houver alguém da família com colesterol alto, alerte-o. Faça consulta nas crianças logo nos primeiros anos de vida, pois o problema do colesterol pode ser genético;

 Se atente as doenças hereditárias que também podem produzir índices alarmantes de colesterol LDL.

Dicas para troca de alimentos

  • Pão francês pelo integral;
  • Leite integral pelo desnatado;
  • Óleo de cozinha por azeite;
  • Pizzas calóricas pela de vegetais;
  • Salgadinhos por castanhas;
  • Cereais açucarados por aveia;
  • Presunto, apresuntado e queijo por presunto de peru e queijo branco;
  • Camarão por peixe assado ou cozido;
  • Picanha por lombo;
  • Manteiga por margarina;
  • Quindim por salada de frutas (sem leite condensado);
  • Molhos prontos por molho feito com o próprio tomate;
  • Chocolates pelo chocolate meio amargo;
  • Frango com pele por frango sem pele;
  • Pipoca de micro-ondas pela de panela.

Dicas

 Opte por dar alimentos mais naturais e consumir de vez em quando os industrializados, enlatados, entre outros;

 Evite alimentos que tenham gordura trans, glúten e muito sódio;

 Diminua o sal da comida e opte por não utilizar temperos prontos;

 Faça com que a criança tenha o hábito desde pequena de comer de três em três horas, beber 2 litros de água e comer bastante fibras;

Confira também!

Quais os sintomas de colesterol alto?

Como controlar o colesterol

Causas da obesidade identificadas pela ciência

A obesidade é uma doença muito frequente nos dias de hoje, caso que não se restringe ao Brasil, mas em todo o mundo. Ela é uma enfermidade crônica multifatorial, onde as reservas de gordura aumentam demasiadamente, fazendo com que a ingestão de alimentos sejam maiores que os gastos energéticos, sendo considerada um problema sério de saúde.

Essa doença é mundial, está ligada a fatores genéticos, má alimentação e sedentarismo. Mesmo sendo considerada uma condição clínica individual, a cada dia, mais e mais pessoas são atingidas por ela.

São fatores diversos às suas causas, mas alguns cientistas das Universidades de Glasgow e Bristol, na Grã-Bretanha, afirmam que existem 8 pontos principais para a obesidade, principalmente quando ela se inicia na infância.

Os pesquisadores dizem que as maiores causas da obesidade se dá quando o indivíduo ainda é criança, devido aos maus hábitos e destacam que os primeiros anos de vida são os mais importantes para indicar se a criança terá ou não a doença posteriormente, tendo agravamento ou não.

Causas científicas

  • Obesidade dos pais;
  • Peso ao nascer;
  • Tamanho no início da vida – medido entre 8 e 18 meses;
  • Dormir pouco – menos de 10,5 horas por noite até os 3 anos de idade;
  • Ganho rápido de peso no primeiro ano de vida;
  • Crescimento rápido até os dois anos;
  • Ver televisão por mais de 8 horas até os com 3 anos ou mais;
  • Desenvolvimento de gordura corporal antes de entrar no colégio – antes dos 5 ou 6 anos de idade;

A obesidade também pode se desenvolver quando o indivíduo já estiver mais velho devido a outros fatores, tais como os transtornos alimentares, sedentarismo, má alimentação, depressão, estresse, etc. Mas para preveni-la os procedimentos são basicamente os mesmos.

Dicas para prevenir e controlar a obesidade

  • Boa alimentação da grávida;
  • Amamentação do bebê exclusivamente com leite materno até os 6 meses;
  • Começar inserir outros alimentos somente após os 6 meses de vida do bebê, tal como  sólidos, frutas, verduras, legumes e carnes magras;
  • Evitar ao máximo dar doces e alimentos gordurosos para crianças menores de 2 anos;
  • Praticar atividades físicas regularmente – se possível com a orientação de algum profissional da área;
  • Coma de 3 em três horas – realizando assim cerca de 6 refeições por dia;
  • Beba bastante água – evite tomar qualquer tipo de líquido enquanto se alimenta;
  • Evite frituras, dê preferência a alimentos grelhados, cozidos ou assados;
  • Dê preferência aos alimentos naturais, evitar os industrializados e enlatados;
  • Reduza o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Reduza o sal no preparo das refeições;
  • Prefira lanches leves a noite;
  • Comece as refeições principais comendo salada;
  • Opte por alimentos lights, barras de cereal e frutas nos lanches;

Como saber o seu IMC?

O IMC (Índice de Massa Corporal) é um dos métodos mais fáceis utilizados para medir a gordura corporal. Veja abaixo como realizar o cálculo.

Exemplo de como calcular o seu IMC. (Foto: Reprodução)
Exemplo de como calcular o seu IMC. (foto: reprodução)

Dica

 Após fizer o cálculo, pegando o modelo acima, você estiver acima do peso não opte por dietas malucas encontradas em sites de internet. Procure uma reeducação alimentar o mesmo vale para as suas práticas do dia-a-dia. Consulte um médico, procure um bom nutricionista e ambos irão ajudar no processo da perda de peso de forma saudável.

Curiosidade

Pesquisadores estrangeiros afirmam que as causas da obesidade também podem estar ligadas a vírus que elevam a produção de células da gordura e aos genes, cujas mutações aumentam o risco da doença.

Mulher com obesidade sentada. (Foto: Reprodução)
Mulher com obesidade mórbida. (foto: reprodução)

Como controlar a fome na gravidez

É verdade, durante a gestação e a amamentação, a mamãe irá sentir mais fome do que o normal, mas isso não deve ser utilizado como desculpa para que ela coma por dois, pois um aumento de peso descontrolado pode prejudicar  saúde da mesma e a do bebê. Essa sensação de insaciedade se dá devido a alteração da no organismo Leptina (substância capaz de medir a sensação da fome).

Devido as diversas modificações existentes no organismo da mulher durante a gestação, é essencial que ela faça corretamente todo o seu pré-natal e se possível um acompanhamento com um nutricionista, para que uma dieta específica seja prescrita e o aumento exacerbado de peso não aconteça.

Observação: As mudanças hormonais também contribuem para o nervosismo e a compulsão alimentar das grávida.

Quanto engordar?

Não existe uma resposta concreta para essa pergunta, tudo dependerá das observações que o médico obstetra fizer da mulher, tal como o seu peso atual, estatura, nível de atividade física, idade, o tipo de gestação e até mesmo se existe a presença de alguma patologia.

Dicas alimentares para controlar a fome

» Coma de três em três horas;

Dicas de como controlar a alimentação durante a gestação.
É de suma importância que, no período da gravidez, a gestante tenha refeições saudáveis .

(Foto: Reprodução)

» Não exagere no volume das refeições;

» Aumente o consumo de frutas, verduras, legumes, oleaginosas, fibras, grãos integrais, frango, peixe, carne vermelha magra e alimentos saudáveis;

» Evite consumir muito carboidrato, açúcares, gordura, alimentos industrializados, etc;

» Se for comer algum chocolate, opte por uma pequena porção do amargo para matar a vontade;

» Diminua a quantidade do sal no preparo dos alimentos e evite o consumo de todos os temperos prontos que puder;

» Beba bastante água diariamente, principalmente quando estiver fazendo muito calor;

» Evite consumir qualquer tipo de líquido quando estiver comendo;

» Prefira tomar sucos naturais e evite ao máximo as bebidas gaseificadas.

Atenção!

Vá á todas as consultas do pré-natal e realize todos os exames pedidos pelo médico, assim você estará protegendo a sua saúde e a do seu bebê. Procure não consumir bebidas alcoólicas,  não fumar ou usar qualquer tipo de droga durante a gestação para não atrapalhar o desenvolvimento do feto.

É importante lembrar que obesidade durante a gravidez aumenta a possibilidade do bebê ter alguma doença congênita, portanto, cuide bem de sua alimentação e de seus hábitos diários.

Problemas causados pelo lixo urbano

Um dos principais problemas ambientais constatados por diversos países do mundo é a poluição dada através dos lixos urbanos que não estão sendo descartados de maneira incorreta. Isso vem se tornando cada vez mais alarmante devido o aumento de consumo e o grande desperdício desses dejetos. O lixo é visto ainda como um problema socioeconômico, pois muito dinheiro é gasto em sua coleta e tratamento, no entanto o retorno é pouco .

Visando o meio social, é possível observar que diversas pessoas são afetadas pela demasiada concentração do lixo urbano, principalmente nas grandes cidades. Esse acúmulo exacerbado causa a poluição visual de todo o ambiente, a proliferação de insetos, maior transmissão de doenças e surgimento de novas, o entupimento de bueiros, enchentes e diversos outros fatores.

Classificação do lixo urbano

O lixo possui várias origens, devido a isso a sua separação se torna necessária para o momento da coleta, onde os resíduos diferentes possuem tratamentos finais singulares.

» Domiciliar: alimentos, plásticos, papéis, papelão, produtos deteriorados, vidros, entre outros;

» Industrial: madeira, borracha, resíduos alcalinos, cinzas, lodos, metais, cerâmicas, entre outros;

» Hospitalar: curativos, gazes, ataduras, embalagens, seringas, agulhas, peças atômicas, entre outros;

» Tecnológico: computadores, celulares, baterias, pilhas, máquinas de lavar, entre outros.

Estima-se que há 40 anos atrás a quantidade de lixo era muito menor se comparada com os dias atuais. Os principais fatores que levaram á isso foi o aumento populacional, aos diversos incentivos de consumo, inovações tecnológicas, a globalização avançada, falta de locais para o descarte desses dejetos, etc.

Problemas causados pelo grande acúmulo do lixo urbano
Rio cheio de lixo urbano.
(Foto: Reprodução)

A poluição se dá ainda com mais força em locais onde não existe coleta, com isso, os indivíduos realizam o descarte em locais inapropriados, tal como nas matas, córregos e encostas de rios. É comum ver pessoas doentes nesses locais pela falta da coleta de lixo. A sua acumulação ainda produz a médio e longo prazo um chorume, que contaminam o solo, provoca deslizamento de encostas, enchentes e assoreamentos de mananciais.

Os locais que contam com a coleta podem realizar o seu descarte de duas maneiras: Nos aterros sanitários, onde os dejetos são enterrados e compactados; E nos lixões, nos quais os lixos ficam expostos a céu aberto. Normalmente os lugares que abrigam esses depósitos ficam em áreas afastadas da cidade.

Vários indivíduos procuram os depósitos para recolherem alimentos, papéis, plásticos, papelões, latas, etc. Muitos se alimentam dos restos alimentícios encontrados, outros aproveitam alguns produtos para reciclar e vender posteriormente, para assim garantir o seu sustento e da  família.

Como controlar os problemas causados pelo acúmulo do lixo urbano?

A melhor iniciativa sempre é a conscientização das pessoas. Somente assim a diminuição do lixo urbano irá acontecer e por consequência a extinção gradativa dos seus problemas.

» Não jogar lixo na rua;

» Coleta seletiva;

» Realização de palestras para a conscientização de crianças, jovens, adultos e idosos;

» Menor produção de lixo por pessoa;

» Reciclar, reaproveitar e doar os produtos que não são mais utilizados;

» Mais aterros sanitários que possuem sistemas de drenagem e tratamento de resíduos;

» Saneamento básico.