Mesopotâmia o berço da civilização: Política, Sociedade, Cultura, História Antiguidade Oriental

A Mesopotâmia define-se como a maior e mais importante civilização que já pode existir, pois a partir da mesma, se pode agregar inúmeros alicerces progressivos para o desenvolvimentos das civilizações futuras, contribuindo para a real formação populacional existente nos dias atuais. A região denominada por Mesopotâmia ficava localizada entre os rios Tigre e Eufrates, numa extensão enorme capaz de comportar diferentes povos, com suas culturas e costumes.

 Mesopotâmia
A partir da Mesopotâmia surgiram as sociedades modernas.

A região citada hoje está presente o Iraque, o termo Mesopotâmia, vindo do grego, então significa “terra entre rios”, além de ser o berço da civilização considerada mais antiga do mundo, também foi de onde surgiu empreendedorismo e muita criatividade dos povos que ali estavam, que tudo criavam para facilitar suas vidas de alguma forma. Por estar em solo muito fértil, a primeira atividade exercida na região foi a agricultura que servira para o sustento dos seus.

Por causa do cultivo da terra, muitas pessoas se deslocavam para as margens dos rios e e lá descobriram uma forma de redirecionar a água por meio de canais, que serviam tanto para irrigar plantações distante como também tinha serventia na casas. A partir disso, o desenvolvimento das cidades foi ganhando proporções cada vez maiores, pois havia meios de sustento, alimentação e atividades trabalhistas.

Assim iniciava uma organização civil que se estabelecia e enumerava semelhantes princípios, a crença em deuses de diferentes tipos, como o da colheita e da chuva, havia descentralização do poder com grande influência religiosa, e alguns momentos houve uma enorme divisão da sociedade, onde se tinha pequena parcela de pessoas com maior privilégio, e uma parcela extensa de trabalhadores, escravos e também de camponeses livres.

Os sumérios
Os sumérios também inventaram a roda, utilizados em carros de combates puxados por cavalos.

Por causa do ascendente desenvolvimento da região, diferentes povos foram se deslocando para a Mesopotâmia, mas quem deu início a ocupação civilizada foram os Sumérios, que progressivamente criaram cidades-estado organizadas e fortalecidas. Tamanha fora sua estadia arrojada que os mesmos inventaram a escrita, a partir da marcação feita em placas de argila utilizando bastonetes, o que ficou conhecido como Escrita Cuneiforme.

Embora existia muita genialidade dos sumérios, também eram muito independentes e isso comprometeu seu governo central dentro da Mesopotâmia, e fragilizados foram facilmente derrotados pelos Acádios. Governado por Sargão conquistou a região da Suméria, mas seu império teve seu fim quando as cidades-estado sumérias revoltaram-se contra ele e retomaram o poder. Em 2000 a.C. Aproximadamente, finaliza-se a dinastia Suméria e a região da Mesopotâmia sofre uma fase de revoltas e caos por um período equivalente a um século.

Inicia-se então o antigo período babilônico, por volta de 1900 a.C., onde é chegada a atuação do povo amorita de denominação semita, que decidiu governar toda a região mesopotâmica. Centralizaram o governo, acabando com a independência das cidades-estado, transformaram a capital antes suméria, depois Acad para Babilônia. Nesse período surgem políticas e leis babilônicas, como o Código Hamurabi, que se baseava na crença de apenas um deus, o rei, que no caso era Hamurabi,o qual tinha origem indiscutivelmente divina e possuía o poder total.

Código Hamurabi
O rei Hamurabi governou a Babilônia entre os anos de 1792 a 1750 a.C..

O rei então ditava todas as regras para as cidades-estado, incluindo taxações e o serviço militar obrigatório. No Código de Hamurabi, existiam leis rigorosas contidas de punições severas e dependendo do caso havia até mesmo a pena de morte e seguia aplicações semelhantes a Pena do atual Talião, onde o condenado recebe a punição respectivamente ao delito que cometeu, ou seja, segue-se olho por olho, dente por dente.

Com a morte do rei Hamurabi, a região voltou a ser palco de rebeliões e períodos de muitas invasões. Foi dominada pelos hititas, povo de origem misteriosa, onde fizeram vários incêndios e destruíram muitas coisas, mas mantiveram as leis, a cultura e a religião dos babilônios. Logo foram dominados pelos cassitas vindos dos montes Zagros que também absorveram a cultura local.

Mesopotâmia
Famosos Jardins suspensos da Babilônia.

Depois foi a vez dos povos assírios, que guiados pelo rei Tukulti Ninurta I, houve novamente mais um longo período de paz. Mas como a região possuía tantos atributos, sempre sofria com novas invasões e guerras constantes. A partir da invasão dos cadeus que derrotaram os assírios, marcou-se a formação do Segundo Império Babilônico ou Neobabilônico, onde se teve a nova hegemonia da Mesopotâmia. Quem governava nesse período era o Imperador Nabucodonosor II, famoso por criar construções importantes, como a Torre de Babel e os Jardins Suspensos, que de maneira intensa, representavam o progresso veemente da civilização.

O futuro tempo de paz na região da Mesopotâmia só se dá após o processo de formação do Império Persa, comandado pelo imperador Ciro II, em 539 a.C., período em que essa conquista acabou assinalando o fim das grandes civilizações originárias da Mesopotâmia, perpetuando-se na história da Antiguidade e deixando um legado enorme de muita riqueza histórica, algo de tamanha importância para o estudo atual sobre as civilizações do mundo.

Civilização grega: Resumo, Explicação e Dicas de estudo

Caminhando primeiramente por aspectos gerais da antiga civilização grega podemos notar que preocupavam com diferentes perspectivas  com o homem, características humanas podem ser evidenciadas inclusive no panteão de deuses por eles cultuados. O pensamento ocidental foi muito influenciado por areas do conhecimento desenvolvidas por eles, ideias como democracia, política começam a ser tecidos na antiguidade.

Em uma perspectiva ainda muito superficial,  a civilização Helênica, alias assim que eles se denominavam, Gregos foram os nomes que os Romanos usaram para identifica-los, em cinco períodos, começando em 2000 a.C  no  Pré-homéricos , Homéricos, Arcaico, em seguida o Clássico e por último o Helenístico. Tudo se inicia com a chegada de povos indo-europeus  no território posteriormente delimitado como Grego, entre esses se destacam os jônios, dórios, aqueuseólios e dórios.

Partenon Templo Grego
Partenon é um templo grego remanescente do período de ouro da antiguidade

A partir de 1100 a.C. dá sé início o período Homérico, ganhou esse nome por causa do poeta Homero , autor da Eliada e da Odisseia, este por sí só já é uma figura intrigantes, julga-se que viveu por volta do século VIII a.C, pois a alusão que se faz a ele está atrelada a suas obras, e devemos levar em consideração a maneira de se disseminar esses constructos nesse período era a oralidade, essas epopeias eram cantadas em poemas pelos Aedos, sendo escritas tempos depois em VI a.C.

Essas duas obras são as principais fontes para entendermos a civilização Grega Antiga, isso porque, a exemplo a Ilíada fazia parte da Areté espécie de  educação da Grécia, preconizando valores éticos,  morais, o ethos, mitologia, culto ao corpo, a importância do kleos, entre outras coisas. Os povos desse território eram bem divididos e cheios de particularidades, as obras homéricas, portanto, cumpriam uma espécie de papel unificador das mentalidades. Nesse período a estrutura social grega era rural formada por grandes grupos familiares, os Genos,  os poucos essa conjectura foi cedendo lugar a Pólis, cidades-estados, muitas delas dotadas de uma acrópole, parte mais alta responsável por uma série de funções conflitantes.

Foto da filosofia grega
Os filósofos gregos ofertaram um grande conhecimento para a ocidentalidade

O período Arcaico começa em 700.a.C, caracteriza-se pelo aumento populacional, fundação de colônias, desenvolvimento da filosofia, que levou a uma palatina mudança no pensamento desse povo, saindo de explicações míticas para as coisas para uma concepção de homens como seres sociais.  Surgimento da democracia, é válido destacar que bem diferente dessa em que vivemos atualmente fomentada a partir dos princípios da  Revolução Francesa.

Em seguida chegamos ao período clássico iniciado em 500 a.C. por diferentes fatores é convencionalmente conhecida como época de ouro da Grécia, os fatos mais marcantes é a junção de algumas Cidades-Estados formando a Liga de Delos  liderada por Atenas para batalhar contra os persas nas Guerras Médicas. Esparta insatisfeita com a representatividade de Atenas forma outro grupo, o que acaba no enfrentamento entre as Ligas, e Esparta sai com a vitória.

Por fim chegamos ao período Helenísticos, as querelas internas acabaram por deixar o território grego suscetível a invasões externas, se aproveitando desse fator o Rei Felipe da Macedônia conquista-os, e depois passa o domínio para de Alexandre, O Grande, que expande as fronteiras de seu território e com isso dissemina a cultura helênica para porção oriental do seu vasto império, promovendo um amplo sincretismo cultural.

Mesopotâmia : Resumo, Sociedade Oriental

A Mesopotâmia denomina-se a região situada entre os rios Tigre e Eufrates, área esta considerada como o berço do surgimento de diversas civilizações, dentre eles podem ser citados os Israelitas, os Sumérios, Babilônios, Assírios, Persas, entre outros. A partir dessas civilizações, pode-se estabelecer as diferentes culturas e desenvolvimento de sociedades futuras, formando pilares importantes para a caracterização dos povos atuais.

A região onde se localizava a Mesopotâmia havia uma divisão que a divida em Alta Mesopotâmia no norte e ao sul estava a Baixa Mesopotâmia. Na Alta Mesopotâmia observa-se um povo sem muitos recursos e por causa dessa deficiência, seus habitantes sobreviviam através do saque de mercadorias, sua principal atividade. Já na região da Baixa Mesopotâmia, a civilização se desenvolvia muito rápido, principalmente na atividade agrícola, principal atividade exercida devido a grande variedade de recursos disponíveis.

vida nômade - Foto de um camelo

A vida nômade, em caravanas, foi uma característica dos povos mesopotâmicos.

Dentro das atividades realizadas na Mesopotâmia, a agricultura é o destaque, pois servia tanto para o acúmulo de alimentos, quanto como moeda de troca por outros produtos. Os habitantes cultivavam trigo, centeio, gergelim, cevada, entre outros. A economia local se baseava-se nessa atividade e também na pecuária, com a criação de cavalos, porcos, carneiros e bois. Complementavam seus rendimentos com a pesca, a caça, o artesanato e o eminente comércio.

Apesar de muitas civilizações terem surgido na Mesopotâmia e apresentarem semelhanças entre si, constantemente aconteciam guerras e várias invasões. Essas diferenças se davam por causa da classificação da própria sociedade, que comumente era divida entre comerciantes, pequenos proprietários e os escravos.

Por muitos séculos, a organização social da Mesopotâmia era mantida da seguinte forma:

  • Dominantes, que eram os governantes, sacerdotes, militares e comerciantes. Eles detinham o poder em diferentes formas, seja por imposição política, financeira, militar e até sobre a dominância do saber.
  • Dominados, se relacionam os camponeses, pequenos artesãos e escravos. Eram vistos como dependentes dos dominantes, consumiam aquilo que produziam, mas eram obrigados a repassar todas as quantidades excedentes para os mesmos.
Rei mesopotâmico
O dominantes eram considerados como representantes dos deuses.

A religião na Mesopotâmia era totalmente politeísta, que significa a crença em diferentes deuses. Os mesopotâmios acreditavam nas divindades que nada mais era do que a representação dos elementos da natureza, como a água, a terra, o vento o sol e etc. Para eles as divindades podiam fazer o bem e também provocar o mal, por isso as adoravam e realizavam cultos religiosos onde se sacrificavam animais. O rei também era considerado como representante das divindades, no caso, o deus da terra. Cada cidade mesopotâmica pertencia a um determinado deus, representado pelo rei formando assim uma teocrática.

civilização mesopotâmia
Vários elementos da civilização mesopotâmica ainda são utilizados nas sociedades atuais, tais como processo aritmético,círculo de 360º e a crença nos horóscopos e etc.

Os estudiosos e sacerdotes babilônicos, estenderam várias descobertas científicas, tornando notável os conhecimentos dentro do campo da astronomia, astrologia e as diferenças entre os planetas e estrelas, além do desenvolvimento da previsão de eventos naturais como eclipses lunares e solares. Puderam realizar a divisão do ano em meses, os meses em semanas, as semanas em sete dias, os dias em doze horas, e assim por diante. Desenvolveram cálculos matemáticos para solucionar contabilidades para suprir as necessidades diárias.

Dentro da medicina, puderam catalogar inúmeras plantas significativas para o tratamento de males. A escrita atual também formou-se a partir da escrita cuneiforme, de realização sumeriana, que define uma escrita ideográfica, onde o objeto era representado por uma ideia. Mais tarde essa escrita cuneiforme foi sendo adaptada a escrita convencional. De um modo geral, a Mesopotâmia deixou inúmeras heranças culturais, desde a arte, arquitetura, música, as relações comerciais, sociais, educacionais e etc.