Educação tradicional

A escola tradicional traz uma série de metodologias um tanto quanto diferenciadas das nova concepção do ensino/aprendizado elaborado nos dias atuais. Todo o conhecimento integrado à escola tradicional era tido de maneira fragmentada, além de conter conteúdos fixos e estáticos, onde não havia qualquer abertura para inovações e tão pouco as modificações para aumentar os níveis do ensino, principalmente nas séries inciais. Atualmente, esse cenário está bastante diferente, mas ainda existem instituições de ensino que utilizam parte da pedagogia tradicional.

O modelo tradicional repercutiu por muito anos, pois seu conceito primordial era conceder aos educandos somente o que estava programado pragmaticamente, não existia espaços para novos conhecimentos. Apesar disso, possui sua parcela de contribuição para à construção da História humana, uma vez que em seu maior objetivo, contribuir para o crescimento moral, cultural e mental das pessoas, adotando como ideologia visada na formação de cidadãos responsáveis e bem preparados, a partir do que lhes fora ensinado sem questionamentos.

A educação tradicional possuía muita influência de aspectos religiosos, político e econômicos, onde somente o professor detinha o conhecimento, o aluno está sempre no lugar de aprendiz e não possui autonomia, a não ser aquela de aprender o que lhe é passado. O professor era visto como autoridade máxima, e todo o conhecimento estaria centralizado em suas mãos. Se havia interjeição por parte de algum aluno, o mesmo sofria represálias, tais como punições de castigos, e até palmatórias, como ocorria a muitos anos atrás.

A educação tradicional não tinha olhos direcionados para as diferenças culturais, sociais e financeiras, tão pouco as suas limitações. O conhecimento era passado, quem não absorvia, ficava para trás, ou seja, reprovava. O professor não tinha especialização para trabalhar com as dúvidas e questionamentos do aluno, também não se importava com o seu nível de assimilação. O aluno deveria conhecer o conteúdo apenas para decorá-lo, não tinha o direito e possibilidade em refletir ou agir sobre tudo o que aprendia, portanto não conseguia articular uma aprendizagem significativa.

Dinâmica em sala de aula.
Nas pedagogias modernas, o educando não simplesmente absorve o conhecimento, mas o constrói a partir do que lhe é passado.

Apesar dos avanços na educação, bem como a inserção de suportes tecnológicos como projetores, computador, a internet, entre outros, ainda se tem muita inclusão de métodos tradicionais no ensino, mesmo porque sem essa herança metodológica, não haveria o padrão educacional dos dias atuais. Desde hierarquia de classes, turnos, cursos e afins, toda essa organização se faz necessária, o que precisa ser modificado é a forma como o conhecimento pode ser passado para o aluno.

O educador tem que possuir vontade em ensinar, e conceder abertura para que o educando encontre e exponha diferentes formas de avaliar um determinado tema. Ambos se relacionam entre si e com o saber, criando uma transmissão de conhecimento mútuo. Para que isso seja concreto, é preciso integrar três polos – professor – instituição educativa – aluno. Muitas instituições da atualidade seguem a linha da nova educação, onde os educandos têm participação ativa em sala de aula, a partir de debates e fóruns abertos pelo professor.

Quantas faltas pode ter no ano na escola

Toda e qualquer instituição educacional possui determinações constantes em Lei. Cada conduta e atitudes são delimitadas seguindo alguns regimentos que foram estabelecidos para garantir a educação para todos os cidadãos. O Ministério da Educação utiliza de inúmeros meios e ferramentas para que as estratégias alcancem todas as esferas do país.

A educação básica se divide em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, e todas essas modalidades são acompanhadas pela LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, como forma de certificar que todos os brasileiros sejam formados adequadamente para que exerçam sua cidadania, além de oferecer base educacional que promova  o seu desenvolvimento profissional e pessoal futuramente.

Além da LDB, ainda existe outros recursos utilizáveis na monitorização da educação no país, o PNE – Plano Nacional de Educação e o Estatuto do aluno. Neste último regulamento, estão contidas as normas de conduta do aluno, bem como seus direitos e deveres dentro do âmbito escolar. O objetivo do Estatuto é direcionar o bom funcionamento do ensino/aprendizado.

sala de aula
As faltas que possuem caráter justificativo, devem ser apresentadas no prazo determinado, ou podem ser negadas.

Dentre as normatizações, está muito bem enfatizado as questões de frequência, assiduidade e número de faltas. O aluno precisa entender que a constância pontualidade dentro da escola segue uma série de regras, portanto o mesmo é responsabilizado pela sua ausência. Isso implica que deverá ter a correta presença e pontualidade na sala de aula, bem como em outros locais que sejam desenvolvidos trabalhos escolares.

Algumas faltas possuem caráter justificativo, mas as justificativas devem ser apresentadas no prazo correto, pois correm o risco de serem negadas. Entre as situações mais corriqueiras em que se pode classificar como falta justificada, estão: doença do aluno, falecimento de familiar, comparência a consultas pré -natais, ato decorrente da religião e outros fatos que podem ser específicos do regimento escolar.

Faltas injustificadas podem gerar vários problemas para o aluno faltoso que deverá cumprir medidas de recuperação e/ou medidas corretivas específicas, além de aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, como suspensão e a realização de tarefas e trabalhos diversos entre outros. De acordo com o Estatuto, em cada ano letivo, as faltas injustificadas não podem ultrapassar 10 dias, seguidos ou não, dentro do 1º ciclo do ensino básico, também não podem ser o dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina.