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Ciúmes pode se tornar doença?

Quando gostamos muito de algo ou alguém, criamos um sentimento de apreensão sempre que uma situação nos proporciona uma possível imaginação de perda. Psicólogos afirmam que esse “ciúme” é considerado normal e que se manifesta através da presença de fatos. Outros ainda acreditam que esse processo configura sensações de insegurança, medo, baixa autoestima e zelo.

Essa característica é classifica natural nos seres humanos, desde que sua intensidade seja equilibrada. Nem todas as pessoas conseguem manter o controle do seu ciúme – principalmente na área de relacionamentos, o que reproduz uma excessividade de impulsos e atitudes, particularidade patológica que pode vir a ser destacada como doentia por muitos profissionais da área da saúde mental e emocional.

Um dos pontos que ressalva essa reação como enfermidade, é o desejo obsessivo de controle total em relação ao outro, aos seus comportamentos, atitudes e até mesmo sobre o seu próprio sentimento. Geralmente, esses ciumentos ardorosos não precisam de motivos para desempenhar uma postura controladora, porque essa tensão é desempenhada de maneira automática.

Casal brigando.
(Foto: Reprodução)

A desconfiança no/a parceiro/a é a razão mais óbvia da causa desse transtorno, levando o “doente” a coibir e seguir seu/sua companheiro/a, checar celulares, redes sociais, e-mails, proibir uso de determinadas roupas, acessórios, maquiagens e em casos mais drásticos, até mesmo olhar para o lado se torna um grande problema.

Brigar constantemente é um dos fatores observados nesses tipos de relacionamentos descontrolados, onde um ou ambos componentes possuem ciúmes demais.

O desgaste emocional vai agredindo a relação aos poucos, produzindo sensações de tristeza, amargura e em quadros mais graves, desesperos e ações incontroláveis.

Um dos grandes males dos/as parceiros/as que suportam essas crises, é porque costumam aceitar todas as condições impostas pelo outro, para evitar desavenças, os famosos “barracos” e por vezes até mesmo as agressões (podendo elas serem verbais e/ou físicas).

Segundo análises levantadas por psicólogos e psiquiatras, todas as pessoas que se encontram dentro de uma situação como esta são taxadas de vítimas e necessitam de cuidados – uma por promover os fatos e a outra por aceitá-los e obedecê-los.

O que fazer?

Quando o ciúme não consegue ser controlado pelo o indivíduo, é essencial que ele procure ajuda médica, se possível com o seu cônjuge, para que os dois trabalhem táticas que proporcionem o equilíbrio do relacionamento, eliminem as inseguranças, o medo e construa uma confiança com bases firmes.

Os métodos mais utilizados no tratamento para ciumentos doentios são o ministramento de terapias, medicamentos e sessões psicoterapêuticas. Todo esse procedimento é manipulado com a intenção de ensinar o enfermo como se libertar de suas angústias, fazendo com que ele reaprenda a manter contato com as outras pessoas sem as sufocar ou mantê-las em uma prisão que só existe dentro do seu próprio desequilíbrio.

Observação

Força de vontade, tranquilidade e paciência, são pontos chaves do tratamento fornecido.

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