Endurecimento da barriga na gravidez 36 semanas

Mulher grávida com flor na mão

É por volta das sete ou oito semanas da gestação, que a barriga passa a ficar dura, dado que o útero cresce diante o desenvolvimento do bebê na barriga. Sendo assim, a parte de baixo do umbigo fica mais inchada e dura.

A medida que o feto vai crescendo, a barriga vai ficando cada vez mais redonda e dura. Inicialmente é a parte de baixo do umbigo que fica dura, ocasionando o endurecimento de toda barriga, principalmente no quinto mês da gestação, período que permite saber que a mulher está grávida.

A barriga que passa a endurecer após as vinte semanas de gestação, são as contrações de treinamento, conhecidas também como contrações de Braxton Hicks. Compreenda que é normal essas contrações e podem surgir diariamente, porém não causam nenhuma dor ou incômodo.

Essas contrações podem ocorrer, principalmente à noite, pois a mulher estará mais descansada. No entanto, pode ocorrer que a mulher fique com a barriga dura por muito tempo durante o dia, sendo assim, o suplemento de magnésio poderá ser indicado pelo médico para diminuir a contratilidade do útero.

Atente-se, pois, somente o médico poderá indicar esse medicamento e o seu uso não deve passar das trinta e seis semanas de gestação para evitar complicações durante o trabalho de parto.

Veja a seguir, dicas para saber quando é necessário ir ao médico:

Mulher grávida e homem

• Quando ocorre muitas contrações durante o dia, por exemplo, mais de duas contrações em menos de uma hora.
• Quando sentir muita dor durante a contração.
• Quando sentir as contrações no final da gravidez.
• Quando sentir que está entrando em trabalho de parto.
• Quando ocorrer febre ou perda de sangue pela vagina.
• Quando não sentir os movimento do bebê.
Nunca deixe de entrar em contato com o obstetra em casos parecidos com os citados a cima. Tire todas as suas dúvidas e procure um pronto socorro ou maternidade em casos mais graves.

Veja a seguir, dicas de como um médico identifica que a mulher está entrando em trabalho de parto:

Mulher grávida com flor na mão

• Análise da dilatação
• Número de contrações
• Presença da bolsa
• Batimentos cardíacos do bebê
• Observar a perda do tampão

Compreenda que a gestação quando chega nas trinta e seis semanas, necessita de cuidado e observação em cada detalhe. É preciso deixar já a mala do bebê e da mamãe prontas, pois a qualquer momento o bebê poderá chegar ao mundo. Veja a seguir, alguns sinais que indicam a chegada do bebê:

• Nota-se que a barriga está abaixando, pois o bebê está se posicionando para o nascimento.
• Contrações são normais, porém se as contrações possuem um ritmo seguido, por exemplo, três contrações seguidas com duração de um minuto cada um com intervalo de dez minutos, será necessário buscar ajuda.
• Substâncias causam as contrações, especialmente a ocitocina. Entenda que as dores se iniciam nas costas e passam para a frente, em direção à vagina.
• A bolsa é uma proteção, porém, quando é rompida, elimina o líquido amniótico. Sendo assim, será necessário buscar ajuda, principalmente para evitar contaminação e bactérias.
• O líquido amniótico, poderá vir claro, amarelado ou esverdeado, sendo que esse último, significa que o bebê está passando por algum risco, necessitando o nascimento imediato.
• Importante atentar-se ao rompimento da bolsa, pois, nem todo rompimento significa que está em trabalho de parto.
• O mesmo acontece quando o tampão cai, pois não indica totalmente que a mulher está em trabalho de parto. Acontece que quando se aproxima o momento do nascimento, poderá ocorrer uma dilatação, que ocasionará a liberação do muco protetor.
• O tampão é gelatinoso e poderá ser branco ou amarelado.
• Não deixe de procurar com urgência um médico quando ocorrer contração, principalmente se a bolsa romper ou eliminar o tampão. Tenha sempre por perto o número do seu médico.

Aconselhamento Psicológico na Gestação Parto e Pós-parto

Aconselhamento Psicológico na Gestação Parto e Pós-parto

O período gestacional mexe muito com as cargas emocionais das mulheres, fator que pode vir a promover algumas disfunções em seu estado mental, além dos incômodos que o crescimento e desenvolvimento proporciona a toda estrutura corporal.

Por essas e outras razões, o pré-natal é essencial durante a gravidez para prevenir prejuízos que se apresentem provocando danos a saúde da mamãe e do bebê. Uma das particularidades que vem sendo bastante articuladas nesse meio são os acompanhamentos psicológicos e psicoterápicos pré e pós-parto.

Ambos processos auxiliam as mulheres a se preparar para ser mãe e como deverão lidar com isso após o nascimento do seu bebê, promovendo a diminuição da ansiedade, dos sentimentos de angústia, medo, insegurança, estresse, entre outros sintomas que costumam acometer as gestantes.

Aconselhamento Psicológico na Gestação Parto e Pós-parto
Mulher em fase gestacional e pós-parto.
(Foto: Reprodução)

Esses aconselhamentos são muito produtivos, sendo indicados na maioria das vezes para as mulheres que:

Não planejavam a gestação;
Estão com baixa autoestima e sentem feias fisicamente durante o período gestacional;
⇒ Sofrem ou já sofreram de distúrbios emocionais (como a depressão);
⇒ Engravidaram na adolescência;
⇒ Possuem riscos na gravidez;
⇒ Sofrem de algum tipo de perturbação psicossomática;
⇒ Já perderam bebês em tentativas de engravidar;
⇒ Estão passando por períodos difíceis em sua vida;
⇒ Sentem tristeza, estresse, ansiedade e/ou melancolia pós-parto.

O que fazer?

Assim que a gestante começar a sentir tais desconfortos, a ajuda médica deverá ser procurada, um diagnóstico preciso do seu caso deve ser promovido, analisado e tratado de acordo com o grau encontrado da sua saúde atual.

Muitas mulheres utilizam dessas consultas psicológicas como desabafos, onde se sentem confortáveis em falar sobre suas vulnerabilidades, conseguindo o apoio que necessitam para se sentirem mais confiantes e menos preocupadas com os problemas que poderão surgir dessa fase em diante.

Observação!

As gestantes necessitam de muitos cuidados e atenção, principalmente porque tudo o que comem e sentem são transferidos para o bebê, inclusive as emoções.

Caso conheça alguma moça que esteja passando por um momento difícil assim, fique o mais próximo que puder, indique que ela procure ajuda de um profissional da área da saúde e não deixe que nenhum transtorno prejudique a sua saúde e a do seu filho!

Dica

Esses acompanhamentos também podem ser ministrados ao (pai e mãe) e são considerados vantajosos àqueles parceiros que enfrentam aborrecimentos no relacionamento.

Parto sem dor: procedimentos e tirar dúvidas

O momento do parto é muito temido pelas mulheres devido a dor que esse processo proporciona à elas. Já existem algumas técnicas no mercado que proporcionam partos menos dolorosos e outro indolor, sendo ele a cesariana, conhecido também como parto abdominal.

A cesariana é realizada com um procedimento cirúrgico, onde é composto de uma laparotomia seguida de uma histerotomia, onde há  acesso à cavidade abdominal e ao interior do útero da mamãe. Anteriormente, esse tipo de parto era utilizado somente por mulheres que tinham partos complicados, mas no mundo nos dias de hoje, qualquer gestante pode realizá-lo.

Como a cesariana é feita?

Passo a passo de uma cesariana.
Mamãe e bebê após seu nascimento.
(Foto: Reprodução)

Antes de realizar a escolha do parto, o obstetra irá informar à gestante sobre os riscos e os benefícios de cada modalidade de parto, de acordo com a gestação dela. Ele ainda terá que solicitar exames cardiológicos, testes de coagulação e avaliar bem o histórico alérgico a medicamentos da paciente. Os maiores medos ao realizar uma cesariana é a anestesia e o pós operatório.

1° passo: Internação!

O médico que definirá essa data, mas costuma ser duas semanas antes ou depois da 36° semana gestacional.

2° passo: Preparativos!

Esse processo será orientado e ministrado pela equipe médica do hospital, onde a mamãe passará por 3 etapas, sendo elas a soroterapia, hidratação e jejum.

3° passo: Operação!

Nesse momento, a gestante é levada para o centro cirúrgico, sem nenhum traje, apenas com uma camisola do hospital. Ao chegar no centro cirúrgico, ela será transferida da  maca à mesa de cirurgia.

Um médico obstetra realizará a cirurgia juntamente com um médico auxiliar, um anestesista e um circulante de sala.

Primeiramente a paciente será anestesiada. A anestesia é raquimedular e seu efeito será sentido da porção média do abdômen para baixo. Depois as vestimentas da paciente será retirada, uma assepsia na região abdominal e os aparelhos utilizados serão feitos para que a cesariana comece.

Procedimento operacional: o médico irá fazer uma incisão de aproximadamente 10 – 12 cm na parte mais baixa do abdômen, onde passa o elástico da calcinha, acima da sínfise púbica. A incisão é horizontal e atinge três planos: pele,  tela subcutânea, que é a camada de gordura e a fáscia do músculo reto abdominal, que é uma membrana que reveste o músculo. Em seguida, o cirurgião altera a posição de incisão e faz um corte e afasta os músculos reto abdominal. Em sua porção central, local conhecido como linha alba, é uma fusão de tendões, pouco irrigado, que não sangra, porém  apresenta cicatrização demorada. Vencendo este plano, o cirurgião incisona também o peritônio, que reveste os órgãos abdominais e visualiza o útero, o mesmo é aberto, o bebê e a placenta são retirados.

Quando o bebê é retirado da barriga, o pediatra o pega para realizar exames, medições, limpeza e pesagem. Enquanto isso, as camadas que foram abertas no abdômen da mãe serão limpas e saturadas.

4° passo: Pós-operatório!

Após a realização da cesariana, a mulher terá que ter vários cuidados, não somente com os pontos da cirurgia, mas também com a  alimentação. As primeiras refeições leves deverão ser consumidas somente após 8 horas do término da cirurgia e as mais pesadas, de um à dois dias depois.

Após o parto a mãe já poderá amamentar o bebê, como no parto normal.

Lembre-se!

Há vários pós e contras dentre os diversos partos. A recuperação da cesariana é muito lenta e devido a isso e a outros fatores, o parto natural é o mais indicado. Converse muito com o seu obstetra durante todo o período  pré-natal e veja qual o procedimento mais indicado para você

Hora do parto como saber

A gravidez mexe não somente com a parte física da mulher, mas também com o seu emocional. Com isso, algumas inseguranças e medos são adquiridas com o passar do tempo da gestação, ainda mais quando a mamãe é de primeira viagem.

Todas as gestações são diferentes umas das outras e isso também varia de mulher para mulher. E por esse motivo, o pré-natal é extremamente importante, para que não só o acompanhamento da mãe e do bebê sejam realizados nesse tempo, mas também que as dúvidas sejam esclarecidas e dicas sejam informadas pelo obstetra.

Sintomas e procedimentos

A hora de ir para a maternidade, no final da gestação, é o momento mais duvidoso de todas as mamães. Os sinais dados pelo corpo nesse tempo varia de mulher para mulher e se diferem a cada gestação. Além disso, os sinais ainda podem ser por vezes dados como alarme falso!

Normalmente os primeiros sinais de um trabalho de parto começam com cólicas, que variam de frequência e intensidades, causando muito desconforto a mamãe. Nesse período o colo do útero fica mais fino, macio e dilatado.

A melhor forma de saber quando aproximadamente será o momento para o parto, é visitando o obstetra.

Hora do parto

Após ele fazer o toque e conferir quantos centímetros de dilatação, poderá visualizar se demorará ou não para o momento do nascimento acontecer.

Quando a hora do parto se aproxima, as contrações ocorrem com mais intensidade. Acontecem de cada 10 a 20 minutos e deixa a mulher com a respiração muito ofegante. Dores nas costas, cólicas e secreções de muco com cores avermelhadas são outros fatores que podem indicar que o momento está chegando.

Quando a bolsa se rompe é um bom momento para ir para o hospital e se resguardar para o grande dia. O trabalho de parto só será indicado quando as contrações vierem em acompanhamento a qualquer sintoma.

O momento certo da hora do parto não é possível de se identificar, mas quando qualquer um desses sintomas forem fortes e frequentes, juntamente com as cólicas, é um bom momento para se dirigir ao hospital ou ligar para o seu obstetra e dizer tudo o que está acontecendo para que o melhor diagnóstico seja feito.

Outros sinais de trabalho de parto

* Contrações intensas e ofegantes cada vez mais frequentes em curtos espaços de tempo;

* Aumento na secreção vaginal;

* A barriga fica mais baixa porque o bebê encaixa para sair;

* Aparecimento de muco com tons marrons, demonstrando aspecto de sangue.