Aprenda como armazenar cimento na obra

O cimento é um dos principais materiais utilizados em construções, principalmente para produzir o concreto que irá compor toda a estrutura de uma edificação. A sua qualidade depende, não somente do seu transporte, mas, também da forma como é armazenado. Qualquer tipo de falha nessas duas etapas pode proporcionar alterações no produto.

O problema mais aparente no armazenamento do cimento é a hidratação dos seus grãos e o seu empedramento, que podem proporcionar uma grande queda de resistência, tanto da argamassa quanto do concreto.

Transporte

Para realizar o seu transporte, é necessário que toda a mercadoria esteja enlonada e lacrada dentro dos caminhões. Caso algum saco rasgue, molhe ou esteja violado, deve ser inutilizado.

Transporte e armazenamento de sacos de cimento.
Exemplo do armazenamento de sacos de cimento.
(Foto: Reprodução)

Atenção: Observe sempre a data de validade do cimento, isso conta muito em relação a sua qualidade.

Armazenamento

Na parte do armazenamento, deve-se ter muita atenção, os sacos de cimento devem ser empilhados em fileiras com 10 sacos cada (no máximo), elas devem ficar em cima de estrados  para que o produto não tenha contato com o chão, com  paredes ou com o teto.

Os sacos de cimento devem ficar em um ambiente protegido (principalmente da ação das intempéries). A umidade deve ser evitada para não danificar o produto.

Dicas

» Os sacos de cimento que já estiverem abertos devem ser dispostos em locais que facilitem sua rápida utilização para que não estraguem;

» Caso o cimento não for utilizado de forma rápida, deverá ser transferido para um saco plástico, que deverá ficar bem fechado para que a umidade não entre.

Caixa pode cobrar juros de obra?

Muitas pessoas financiam suas casas pela Caixa Econômica Federal (CEF), principalmente pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Logo no Contrato do Financiamento Habitacional, é possível ver que existem termos como “Taxa de Obra” e “Juros de Obra”, que normalmente são cobrados do mutuário (comprador/devedor) por fora do valor do imóvel.

As taxas podem ser cobradas?

Juros cobrados em cima de obras pela CEF

Desde o ano de 2010, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decretou que as construtoras poderiam cobrar juros nas prestações durante a construção no caso de venda de imóveis na planta e também a sua correção monetária.

Quando o financiamento habitacional é realizado enquanto o imóvel ainda está em construção ou na sua planta, a CEF libera, aos poucos por montante financiado, para a construtora que o mutuário escolheu. Caso haja qualquer alteração de valores durante o decorrer das obras, é cobrada uma taxa de juros do contrato, que no caso deverá ser paga pelo financiador.

Portanto, durante a prestação mensal do financiamento, não existe a amortização do saldo financiado, devido aos juros da obra e dos encargos acessoriais.

Quando os juros param de ser cobrados?

Toda a taxa extra cobrada pelo banco só tem fim quando a obra é considerada concluída, através da obtenção da averbação (habite-se) e da expedição da moradia pelo Cartório de Registro de Imóveis.

Aviso: O habite-se e todos os documentos relacionados ao imóvel é de inteira e total responsabilidade da construtora.

Devido ao abuso de muitas empresas e o atraso das obras, os Tribunais Pátrios de várias regiões do país estão decidindo pelo inicio da amortização dos financiamentos e afirmam que os mutuários poderão entrar com processos judiciais contra essas construtoras para reclamar sobre seus danos e perdas.

Tales de Mileto: biografia, teorias e frases

Tales de Mileto é um dos filósofos com mais destaque em toda a Antiguidade. Nascido em 625 a. C. na cidade de Mileto, Turquia; e morto aproximadamente em 547 a. C.. Esse grande pensador ainda era astrônomo e matemático, considerado um dos sete sábios na Grécia Antiga.

Mileto teve como suas principais realizações a instituição da Escola Jônica, onde findou diversos conceitos sobre a verdade, a ética, a totalidade e a política; ser a primeira pessoa a descrever como ocorre um eclipse solar; e demonstrou a todos que dois triângulos tem lados iguais quando possuem dois ângulos iguais.

A maior parte das suas reflexões eram estabelecidas pela natureza e seus elementos principais – água, fogo, terra e ar. Ele acreditava que tudo era constituído por uma substância primordial, a água. Todos os seus fundamentos foram realizados em cima dessa ideologia.

Seus principais discípulos foram Anaximandro que tinha uma crença em esferas interação de constante interação, e Anaxímenes que avistava no ar a essência primitiva. Tales não escreveu nenhuma obra sobre seus pensamentos, mas grandes nomes divulgaram sua obra, tal como Diógenes Laércio, Aristóteles e Platão.

Tales tinha uma visão ampla sobre a vida, por consequência conseguia perceber a realidade muito além do tempo que vivia. Mesmo tendo vivido aproximadamente dois milênios e meio antes de Charles Darwin, ele já afirmava o mundo teria sua evolução pela água e alguns processos naturais. Além de ter sido um bom visionista, Mileto ainda tinha direções de conhecimento em diversas áreas.

Tales de Mileto

Esse grande sábio conseguia perceber as grandes transmutações de diversas coisas, que se desenvolviam em outras com o decorrer do tempo. Para ele, tudo partia de um princípio basilar ou arché. Tales de Mileto procurava uma nova maneira de compreender o universo por vias da razão, da experiência e sem nenhum contato visionário religioso.

Principais frases

• “Nem sempre muitas palavras indicam muita sabedoria.”

“Muitas palavras não indicam necessariamente muita sabedoria.”

“A esperança é o único bem comum a todos os homens; aqueles que nada mais têm – ainda a possuem.”

“Toma para ti o conselho que dá aos outros.”

“Procure sempre uma ocupação; quando o tiver não pense em outra coisa além de procurar fazê-lo bem feito.”

“O maior é o espaço porque dentro dele cabe tudo. O mais veloz é o intelecto porque passa através de tudo. A mais forte é a necessidade porque tudo domina. O mais sábio é o tempo porque tudo revela.”

Sá de Miranda

Francisco Sá de Miranda é um importante autor em relação a influência de todos os escritos tradicionalistas. Nasceu no dia 28 de Agosto de 1481, na cidade de Coimbra. É considerado um dos principais nomes dessa articulação em relação aos exemplos que proporcionou entre os séculos XV e XVI. Todo o início de sua história é um pouco duvidoso até os dias atuais pois Sá de Miranda só obteve sucesso e sua vida conhecida a partir do momento em que chegou a Universidade de Lisboa.

Ele era filho de Gonçalo Mendes e Inês de Melo. Viveu com seus pais em São Salvador do Campo durante vários anos até o seu ingresso no ramo universitário. Suas obras e relatos foram conhecidos até o dia 15 de Março de 1558, onde o autor, com cerca de 77 anos veio a falecer na cidade de Amares, tendo assim sua vida concretizada em meio as letras, onde fez diversas intervenções sociais e literárias.

Sá de Miranda se estudou e se formou na Universidade de Lisboa em Direito, onde se aprofundou em conteúdos e práticas da humanidade, da gramática e da retórica. Com sua grande práticas nessas três áreas, que foram estudadas durante muitos anos de sua vida, Miranda passa a ser professor da instituição, onde fez sua carreira se concretizar e seu nome ser lembrado por todos. Em meados de 1521, Miranda ainda frequentava a Corte, leciona,a compunha cantigas, esparsas e vilancetes.

Após uma viagem a Itália, Miranda se depara com o ambiente literário Renascentista, mas seu contato com esse contexto era articulado desde anteriormente. Com as ideias italianas sobre esse tema, ele resolveu aderir um pouco dessa ideologia para seus textos, mostrando novos sonetos, sextina, oitavas, versos com dez sílabas, canções e tercetos. Miranda foi o primeiro a utilizar esses projetos de forma clássica e assim fez com que o Renascimento fosse conhecido em Portugal.

Ele escrevia ainda poesias e obras de teatro. Uma das suas obras mas conhecidas em relação a drama e tragédia é “Cleópatra”. Sá de Miranda também abordava textos comediantes, nos quais se destacaram “Estrangeiros” e “Vilhalpandos”.

Quem aos olhos dar-me uma vertente

 

“Quem aos olhos dar-me-á uma vertente

de lágrimas, que manem noite e dia?

Ao menos a alma, enfim, respiraria,

chorando, ora o passado, ora o presente.

 

Francisco Sá de Miranda
Francisco Sá de Miranda

Quem me dará, longe de toda gente,

suspiros, que me valham na agonia

já longa, que o afã tanto encobria?

Sucedeu-me depois tanto acidente!

 

Quem me dará palavras com que iguale

tanto agravo que amor já me tem feito,

pois que tão pouco o sofrimento vale?

 

Ah! quem ao meio me abra este meu peito,

onde jaz tanto mal, por que se exale

tamanha coita minha e meu despeito?”