Como utilizar FGTS para quitar financiamento

dinheiro na mão

Com certeza você já reparou ao receber o pagamento do mês, um valor localizado no rodapé do holerite em relação ao FGTS, ou seja, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Sendo assim, você também deve ter reparado que esse mesmo valor não foi descontado do salário, como acontece com o Imposto de Renda e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Compreenda que o FGTS é uma poupança feita pela empresa em prol do trabalhador e todo mês é depositado 8% do valor do salário recebido pelo trabalhador.

dinheiro na mão

O FGTS, foi criado pelo Governo Federal, em 1967. A intenção desse programa é proteger o trabalhador, principalmente quando demitido sem justa causa. Posto isto, o trabalhador poderá utilizar o dinheiro em determinadas situações.

Pois, todo trabalhador que possui registro em carteira, protegidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), possui direito ao depósito, assim como também os trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safristas e atletas profissionais.

Veja a seguir, as situações em que o dinheiro poderá ser utilizado pelo trabalhador:

• Demissão sem justa causa
• Término do contrato por prazo determinado
• Rescisão do contrato por extinção total ou parcial da empresa
• Decretação de anulação do contrato de trabalho nas hipóteses previstas no art. 37 §2º, da Constituição Federal
• Rescisão do contrato por falecimento do empregador individual;
• Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior
• Aposentadoria
• Casos de necessidade pessoal, que seja urgente e grave. Por exemplo: Desastre natural causado por chuvas ou inundações que tenham atingido a área de residência do trabalhador
• Suspensão do Trabalho Avulso
• Falecimento do empregado
• Situações em que o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos
• Situações em que o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV
• Situações em que o trabalhador ou seu dependente for acometido de neoplasia maligna, como o câncer
• Situações em que o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave
• Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional.

Posto isto, veja a seguir, como utilizar o FGTS PARA quitar financiamento:

• Para utilizar o FGTS para quitar financiamento, o intervalo mínimo é de dois anos, contados a partir da última liquidação feita pelo trabalhador.
• O intervalo está relacionado a utilização por um mesmo trabalhador, neste caso, o coobrigado do financiamento poderá em menos de dois anos utilizar o seu FGTS para nova quitação do financiamento, porém, é necessário atender os demais requisitos da modalidade.
• Doze meses é o período considerado, desde o dia e mês do início da utilização ao dia e mês correspondente do ano seguinte.
• Caso, o ano ou mês do vencimento não possuir o dia correspondente ao do início do prazo, o mesmo findará no primeiro dia subsequente.

Taxa juros financiamento moto usada

Moto

Para financiar uma moto usada é imprescindível verificar as taxas de juros solicitadas pelo banco, pois as taxas podem variar de acordo com o banco, sendo assim, é necessário pesquisar até encontrar o banco que ofereça o melhor valor.

É possível realizar simulações em praticamente quase todos os bancos para se ter uma ideia do valor e forma de pagamento. Posto isto, não dá para realizar um negócio ruim com todos esses procedimentos.

A seguir, você ficará por dentro de algumas comparações de taxas de juros de alguns bancos. Confira cada uma delas e fique por dentro do que é melhor para você no momento,

Financiamento de moto usada: comparação das taxas de juros:

Moto

Caixa Econômica Federal:

Moto financiada: Motos novas de 150cc a 249cc. A partir de 250cc motos usadas ou novas.
Taxas de juros: A partir de 0,93% ao mês
Valor financiado: Até 90% do valor da moto
Prazo de pagamento: Até quatro anos

Banco do Brasil:

Moto financiada: Com até quatro anos de fabricação motos novas ou usadas a partir de 250cc. Motos novas de 150cc a 249cc.
Taxas de juros: 0,97% ao mês
Valor financiado: Até 100% do valor da moto
Prazo de pagamento: Até três anos

Bradesco:

Moto financiada: Não financia motos usadas, apenas motos novas
Taxas de juros: 4,79% ao mês
Valor financiado: Até 70% do valor da moto
Prazo de pagamento: Até três anos

Itaú:

Moto financiada: Motos novas e usadas
Taxas de juros: O valor da taxa é informada somente pela agência
Valor financiado: Até 10º% do valor da moto
Prazo de pagamento: Até cinco anos

Banco Yamaha:

Moto financiada: Motos novas ou usadas
Taxas de juros: 2,74% ao mês. É cobrado também a tarifado do cadastro
Valor financiado: Dependerá do modelo escolhido
Prazo de pagamento: Dependerá do modelo escolhido

ATENÇÃO

Nunca deixe de pesquisar as taxas de juros dos bancos para confirmar. Compreenda que alguns bancos não financiam motos usadas por mais de quatro anos, existindo restrições para alguns modelos diante a contratação, sendo assim, pesquise as melhores alternativas para você.

Veja a seguir, os exemplos que mostram a diferença da taxa de juros no custo final da compra de uma moto.

Exemplo 1:

• Financiamento de moto no valor de dez mil reais na Caixa Econômica Federal.
• Menor taxa de juros: 0,93% ao mês
• Parcela no valor de R$ 328,15 com prazo de trinta e seis meses
• Gasto final: R$ 11.813,23

Exemplo 2:

• Financiamento de moto no banco Bradesco no valor de dez mil reias
• Taxa de juros: 4,79% ao mês
• Parcela no valor de R$ 588,13 com prazo de trinta e seis meses
• Gasto final: 21.1172

Percebe-se a diferença gritante que uma taxa de juros poderá causar no gasto final da compra. Logo, a diferença é de R$ 9.359,62 a mais no pagamento do Banco Bradesco, já que a sua taxa de juros é maior do que as taxas de juros da Caixa. Sendo assim, vale ressaltar para nunca deixar de comparar e pesquisar as taxas de juros antes de fechar qualquer negócio.

Como adiantar parcelas de financiamento

Dicas para adiantamento de parcelas

Os prazos para pagamento de financiamentos são variáveis, mas para caber dentro do orçamento mensal, por vezes, os brasileiros os estendem até o máximo que podem. Porém, sempre que uma renda extra surge, ela se volta para o adiantamento dessas parcelas, fazendo assim com que o débito seja quitado o quanto antes.

O recebimento do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) e o 13° salário, são dois dos fundos extras que geralmente são usados para esse processo. As vantagens fornecidas por essa prática atende tanto os financiamentos imobiliários quanto o de automóveis, sendo as principais delas:

Dicas para adiantamento de parcelas
Homem com dinheiro nas mãos.
(Foto: Reprodução)
  • Recalculo mensal do banco sobre a divida;
  • Menor impacto de juros e taxa referencial (TR);
  • Quitação rápida do financiamento;
  • Obtenção de maiores créditos com o banco financiador;

Adiantamento de parcelas

Para realizar esse procedimento, o mutuário (indivíduo que recebe o empréstimo) deverá ter todas as parcelas do seu financiamento em mãos ou procurar o banco para informar o que deseja fazer. Para efetuar o pagamento, siga os passos abaixo:

  • 1° passo: Pegue a parcela mensal e a última parcela;
  • 2° passo: Pague ambas;
  • 3° passo: Repita sempre nessa sequência quando for adiantar o pagamento de parcelas;

Observação

A amortização também poderá ser realizada pelo bancos, mas o adiantamento de parcelas proporciona mais vantagens ao mutuário.

Inscrição Unip FIES

O FIES é o programa de financiamento estudantil que o governo oferece àquelas pessoas que pretendem cursar o ensino superior em uma faculdade particular. Estes financiamentos podem chegar a 100% com prazo de carência de pagamento com até um ano e meio após o curso. Apesar de ser um valor bem superior, ao final do financiamento as baixas taxas de juros tornam essa uma boa opção para estudantes que não tem condições de pagar o curso de modo integral. A Unip, Universidade Paulista, é uma das opções mais solicitadas no Fies. Veja aqui como fazer sua inscrição na Unip pelo Fies.

como fazer FIES para Unip
Financiamento estudantil
(Foto: Reprodução)

Fazendo inscrição no FIES

O primeiro passo é realizar a inscrição no SisFIES, para isso você precisará acessar o site do SisFIES ,que pode ser acessado por esse link e fazer a sua conta. Você terá que preencher dados como CPF, data de nascimento, um endereço válido e uma senha para acesso. Após informar o seu e-mail você vai receber um e-mail para validar a conta e realizar sua inscrição com diversos dados. Em seguida o estudante deverá validar suas informações para a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) em sua instituição de ensino em até 10 dias.

Depois de realizado toda a validação, um agente financeiro do FIES deve comparecer em até 10 dias úteis com o contrato de financiamento para que o estudante assine. O aluno também escolherá a instituição bancaria de sua preferência e para quem tem dúvidas quanto aos valores pode simular o financiamento clicando aqui.

Se inscrevendo na Unip

Depois de se cadastrar no SisFIES e conferir todas as informações, o estudante deve se dirigir à secretaria do Campus da Unip e solicitar o documento de regularidade de inscrição. Com posse desse documento o aluno deverá comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil para assinar o contrato de financiamento, lembrando que fazer o Enem é um pré-requisito para solicitar o FIES e que você pode solicitar a inscrição em qualquer época do ano. Qualquer dúvida basta ligar para o número 0800 010 9000 para contactar a Unip.