Gavião de pescoço branco

O Gavião de pescoço branco ou Dente fino de Forbes, é uma espécie de gavião extremamente rara que já se encontra em perigo crítico de extinção. A ave foi descoberta em 1880 em Pernambuco e coletada pelo britânico William Alexander Forbes, para ser levada ao British Museum of Natural History, Tring (BMNH) na Inglaterra. Posteriormente, um casal adulto da espécie foi coletado para ser levado ao Museu Nacional do Rio de Janeiro.

gavião de pescoço branco
Gavião de pescoço branco
(Foto: Reprodução)

Por muito tempo a ave foi reconhecida como uma variação do Gavião de cabeça cinza, até ser descrita como uma espécie independente em 1922, apesar disso muitos autores ainda discordam dessa opinião, entretanto foi reconhecida em 2006 pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO) como um taxón  independente.

A população atual de exemplares dessa espécie são de 50 aves, a mesma mantém algumas características distintas como a cabeça cinza, pescoço branco, asas e rabo com penas pretas. A ave adulta mede cerca de 50 cm, possui hábitos diurnos e passa a maior parte do tempo em regiões litorâneas. A dieta deste animal é baseada em pequenos insetos, ovos de invertebrados e até mesmo pequenas cobras e lagartos.

O Gavião de pescoço branco é uma espécime endêmica, portanto só habita uma certa região. Até agora só foi localizada no nordeste brasileiro, com concentração nos estados de Pernambuco e Alagoas. Pelo fato de ser um animal muito raro, ainda há poucos estudos sobre os hábitos dessa ave.  

Biomas em extinção no Brasil

O Brasil possui uma incrível biodiversidade em toda  sua extensão. É possível observar cerca de sete biomas, tais como Mata Atlântica,  Pantanal,  Pampas, Amazônia, Caatinga, Zona Costeira e Marinha e Cerrado. Todos são muito importantes para a conservação e a preservação da fauna e flora.  Além disso, ainda proporcionam diversos benefícios à vida humana.

Devido a grande degradação destes biomas, entre outros fatore, alguns deles biomas já estão em estado de alerta em relação a sua extinção. Havendo a extinção de um destes biomas, haverá um grande desequilíbrio ambiental. Com isso, medidas de preservação estão sendo abordadas nas comunidades que vivem nestes locais e em suas redondezas.

Várias ONG’s, empresas e colaboradores, vem realizando o trabalhado de conservação da fauna e flora brasileira, através de palestras, medidas socioeducativas, apreensões de animais que são contrabandeados e muitos devolvidos à natureza. E um dos assuntos que gera debates é as condições estipuladas do uso de bens naturais e dentre outros fatores.

Biomas em risco de extinção

Caatinga

Esse bioma ocupa cerca de 11% de todo o território nacional. Estima-se que mais de 80% da sua área já não existe mais. Grande parte do seu território vem sendo queimado e desmatado, fazendo com que espécies de plantas e animais sejam eliminadas do local. Somente 1% da sua área total é preservada atualmente, o que aumenta e muito o risco de sua extinção.

Caatinga (Foto: Reprodução)
Caatinga
(Foto: Reprodução)

Floresta Amazônica e Mata Atlântica

Nestes dois biomas são encontrados as florestas tropicais onde abrigam quase a metade de todas as espécies de flora e fauna no país. Mesmo sendo muito diversificadas, estes biomas são muito frágeis. Devido as explorações sem limites, elas estão desaparecendo em uma velocidade muito superior do que as práticas de reflorestamento e preservação.

Floresta Amazônica (Foto: Reprodução)
Floresta Amazônica
(Foto: Reprodução)
Mata Atlântica (Foto: Reprodução)
Mata Atlântica
(Foto: Reprodução)

Cerrado

O cerrado é considerado a segunda maior área de cobertura vegetal do Brasil, porém, é o bioma mais ameaçado de extinção de todo o país atualmente. Estima-se que dentro de 30 anos esse bioma pode não irá existir mais.

Cerrado (Foto: Reprodução)
Cerrado
(Foto: Reprodução)

Aviso

A utilização demasiada dos recursos naturais pelo homem é o principal fator de extinção da fauna e flora, que não se restringe ao Brasil. Além disso, estamos testemunhando tais consequências como o aquecimento global que está causando enormes transtornos em diversas regiões como chuvas em excesso e em outras áreas a escassez de água. Portanto, faça a sua parte.  Ajude a preservar a natureza, tenha consciência dos seus atos!

Desaparecimento dos dinossauros resumo

Os dinossauros viveram cerca de 144 milhões de anos atrás e desapareceram subitamente cerca de 65,5 milhões de anos atrás. Tais  criaturas gigantes e totalmente adaptadas ao ambiente em que viviam. Mas ainda não há concordância entre a comunidade cientifica sobre a causa desses animais que habitaram a terra. Apesar de grande parte aceitarem a teoria de que um meteoro gigante teria dizimado os dinossauros, há várias teorias sobre esse assunto.

extinção dos dinossauros
asteroide
foto: reprodução

Asteroide

A teoria mais aceita no mundo cientifico e de que a cerca de 65 milhões de anos, um asteroide gigante com cerca de 10 km de comprimento teria atingido a terra. O impacto do asteroide já teria matado grande parte das espécies, entretanto a principal morte teria sido por causas dos gases tóxicos e da poeira que teria encoberto toda a terra. Sem luz solar, as plantas deixaram de realizar fotossíntese e as criaturas, tanto herbívoras quanto carnívoras, morreram em pouco tempo. O que vai comprovar essa teoria é a descoberta de uma cratera de 180 km no México, no qual pode ter sido o asteroide que atingiu a terra.

Estrela da morte (Nêmeses)

Outra teoria aborda que, uma estrela pequena, provavelmente uma anã vermelha, tereia tido um impacto com a Nuvem de Oort o que ocasionou milhares de asteroides por todos os lados e alguns destes teriam atingido a terra causando varias mortes e um ambiente hostil.

Vulcanismo

Outra teoria seria que, com o passar do tempo, a grande quantidade de erupções dos milhares de vulcões na terra teriam causado impactos semelhantes a de asteroides, cada vez mais diminuído a incidência de luz e espalhando gases tóxicos. Isso teria quebrado a cadeia alimentar e em pouco tempo todos os dinossauros teriam morrido.

Cometas

A teoria diz que não necessariamente um asteroide provocaria tais efeitos devastadores, mas sim uma série de cometas de um asteroide destruído, explicaria a grande incidência de crateras de objetos espaciais nesses período.

cratera do asteroide
Cratera do México
foto: reprodução

Clima

Há teria também dos fatores climáticos que afetaram todo o ambiente fazendo com que milhares de espécies morressem. Entretanto essa teoria é bem difícil de ser aceita, pois teria de ter sido uma mudança muito brusca e rápida em todo o planeta. Caso contrario os dinossauros poderiam migrar e se adaptar as temperaturas.

Dupla catástrofe

Uma das teorias mais aceitas atualmente diz que o asteroide em si não teria matado todos os dinossauros mas, uma série de mudanças climáticas causadas pelo asteroide também teria levado a morte dos dinossauros.

Plantas do Pantanal ameaçadas de extinção

O Pantanal se localiza entre os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo uma das áreas florestais que possui o bioma mais preservado do país. A maior parte da sua vegetação é composta por espécies raras, encontradas apenas nessa região, mas por diversas ações, algumas delas vem desaparecendo gradativamente, proporcionando ameaças á sua extinção.

Motivos

  • » Ciclo de transformação do Pantanal (inverno com ceca e verão com alagamentos);
  • » Formações de pastos para gados;
  • » Implantação de hidrelétricas;
  • » Assoreamento dos rios;
  • » Erosões;
  • » Exploração das indústrias;
  • » Retirada demasiada do seu habitat pela população;

Plantas em ameaça de extinção

Margarida

Essa planta belíssima é composta por um arbusto de folhas ásperas e duras, com uma brilhante tonalidade amarela, medindo entre um à quatro metros de altura. É uma das poucas espécies do pantanal que se adaptou ao excesso de ferro encontrado no solo local.

  • Nome científico: Aspília grazielae.
  • Família: Asteraceae.
  • Localização: Serra do Urucum – Corumbá (MG).
Plantas do Pantanal ameaçadas de extinção
Aspília grazielae.
(Foto: Divulgação)

Cacto

É uma planta muito apreciada pela população dos estados do MT e do MS. Suas flores são diurnas, onde suas pétalas permanecem quase sempre fechadas. Quando começam a crescer, tendem a se envergarem formando um emaranhado bem próximo ao solo. Pode chegar a medir aproximadamente um metro e meio de altura.

  • Nome científico: Cleistocactus sp.
  • Família: Cactaceae.
  • Localização: Morro do Aracá (MT) e Paredão do rio Paraguai – Corumbá (MS).
Plantas do Pantanal ameaçadas de extinção
Cleistocactus sp.
(Foto: Divulgação)