Explicação científica sobre a possibilidade de existência dos Dinossauros

Explicação científica sobre a possibilidade de existência dos dinossauros

Os dinossauros compreendem um grupo de animais répteis de hábitos herbívoros e carnívoros que viveram no planeta Terra entre 144 à 208 milhões de anos atrás, sendo um dos grupos dominantes de espécies existentes no globo terrestre antes dos primeiros seres humanos surgirem.

Esse nome foi articulado pela junção de duas expressões gregas: deinos (terrível) e sauros (lagarto). Os primeiros relatos da existência deles no mundo foi em 1677, por Robert Plot, um dos mais importantes mestres da Universidade de Oxford, mas somente em 1842, na 11° Assembleia da Associação Britânica para o Progresso da Ciência, apareceram seus primeiros vestígios, particularidades relatadas pelo paleontólogo criacionista Richard Owen.

Explicação científica sobre a possibilidade de existência dos dinossauros
Fóssil de um Tiranossauro.
(Foto: Reprodução)

Com a chegada do século XVIII, as pesquisas referentes ao assunto se tornaram ainda mais intensas pelo cientista Georges Cuvier. No século seguinte, os primeiros achados fósseis foram expostos, sendo todos os ossos encontrados por causa do recorte do solo e exploração de minérios.

Desse período em diante, os arqueólogos de todo o planeta vem dedicando todo o seu tempo em busca de mais achados. Estudiosos afirmam que atualmente existem indícios da existência dessas espécies em todos os continentes, tendo suas maiores concentrações nos EUA, China, África, Argentina, França, Espanha, Rússia e Mongólia.

Os pesquisadores estão ressaltando em suas análises que além dos ossos, também notaram a presença de cálculos viscerais, ninhos, cascas de ovos, embriões, impressões de peles e pegadas em diversas regiões de busca. Hoje, estima-se que aproximadamente 285 tipos de dinossauros já são catalogados.

Classificação científica dos dinossauros

» Domínio: Eukaryota.
» Reino: Animalia.
» Subreino: Metazoa.
» Filo: Chordata.
» Superclasse: Tetrapoda.
» Classe: Reptilia ou Sauropsida.
» Subclasse: Diapsida.
» Superordem: Dinosauria.

Existem muitas teorias sobre a extinção em massa desses répteis, sendo as principais delas a mudança climática na era Cretácea e a queda de um asteroide de cerca de 10 quilômetros na Terra que fez com que ela explodisse. Acredita-se que esse último caso seja o mais verídico, de acordo com os estudos geológicos promovidos, cada vez mais são encontrandos sinais desse transtorno pelo mundo, como a presença de irídio nas rochas e uma imensa cratera existente no México (com mais ou menos 180 quilômetros de diâmetro).

Os esqueletos encontrados estão sendo observados atentamente pelos cientistas e expostos nos museus mais importantes da extensão terrestre mundial, local onde são cuidados e protegidos contra danos, furtos e outros contratempos.

Planta do Manguezal em extinção

Planta do Manguezal em extinção

Manguezal ou mangue são os nomes dados ao bioma que tem por característica principal um ecossistema costeiro com zonas úmidas, compreendendo ambientes marinhos e terrestres. Nesses locais é possível encontrar a transição desses meios, a junção de rios com o mar e uma grande biodiversidade em relação a sua fauna e flora.

As espécies arbóreas são classificadas como um dos pontos cruciais de vegetação presentes nessa região devido a quantidade de plantas singulares existentes e a importância que desempenham nos substratos, podendo eles serem salgados, úmidos, lodosos, com baixos níveis de oxigênio, mas ricos em nutrientes.

Observando ecologicamente a complexidade da sua estrutura, é possível destacar a predominância das halófitas, plantas que apresentam atributos terrestres, mas que também conseguem sobreviver no mar, suportando altas taxas de salinidade, condições de solo e os quadros climáticos desse bioma.

Em relação aos manguezais brasileiros, é possível destacar a presença das seguintes espécies:

  • Avicennia germinans
  • Avicennia nitida
  • Conocarpus erectus (mangue-de-botão)
  • Clusia fluminensis (abaneiro)
  • Rhizophora mangle (mangue-vermelho)
  • Laguncularia racemosa (mangue-branco)
  • Avicennia schaueriana (mangue-preto, canoé)

Segundo pesquisas realizadas nos últimos tempos pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e a IC (Conservação Internacional), uma em cada seis espécies do mangue estão correndo o risco de extinção, sendo as principais delas a:

  • Bruguiera hainesii
  • Sonneratia griffithii
Planta do Manguezal em extinção
Bruguiera hainesii.
(Créditos da foto: http://www.tropicalplantbook.com/)
Planta do Manguezal em extinção
Sonneratia griffithii.
(Créditos da foto: http://www.qsbg.org/)

As razões responsáveis pela degradação do bioma, que estão colocando em risco a existência de animais e plantas são:

  • O desmatamento
  • A agricultura
  • As invasões urbanas e industriais
  • A presença e lançamento de esgotos
  • O lixo e agrotóxicos
  • A poluição
  • A pesca predatória
  • O derramamento de óleo
  • O aterro dos manguezais

Para tentar conter esse processo de destruição dos mangues, inúmeras ONG’s, instituições, órgãos e entidades estão viabilizando conceitos e práticas benéficas para a conscientização da população sobre o uso dos recursos naturais encontrados nessas áreas, através da implantação de placas informativas, coleta de poluentes, contenção das atividades que geram danos a essas dimensões, entre outros.

Observação

Os manguezais também podem ser encontrados na Ásia, Africa, Oceania e em outras extensões da América.

Arara-de-barriga-amarela em extinção

Arara de barriga amarela em extinção

O Brasil é um país rico em espécies nativas, tendo como um dos seus mais relevantes biomas o Cerrado, que conta com características únicas, tanto em relação a fauna quanto a flora. A quantidade de aves encontradas nessa região é bastante elevada, tendo como um dos seus principais símbolos a arara-canindé ou como é chamada popularmente por arara-de-barriga-amarela.

Essa ave é uma das figuras representativas do país, porque sua coloração remete as tonalidades encontradas na bandeira da nação. Possui uma importância considerável para os povos indígenas, sendo muito apreciada por todos, por apresentar um comportamento tranquilo em relação as outras espécies de araras.

Sua distribuição ocorre na América do Sul e América Central, com mais intensidade em solo brasileiro, paraguaio e boliviano. Mesmo se encontrando em vários lugares do mundo e se manifestando em grande quantidade populacional, a arara-canindé vem sofrendo fortes ameaças de extinção, o que preocupa muitos biólogos, cientistas e ONG’s.

Arara de barriga amarela em extinção
Arara-de-canindé.
(Foto: Reprodução)

As principais razões que estão ocasionando esse transtorno são:

  • Destruição do seu habitat natural;
  • Desmatamento;
  • Queimadas;
  • Captura ilegal para domesticação;
  • Atividade predatória;
  • Tráfico para colecionadores e zoológicos.

Observação: A América do Norte, Ásia e a Europa são considerados os centros de tráfico da arara-de-canindé.

Classificação

  • Reino: Animalia.
  • Filo: Chordata.
  • Classe: Aves
  • Ordem: Psittaciformes.
  • Família: Psittacidae.
  • Género: Ara.
  • Espécie: Ara ararauna.

Pela constatação da ameaça de extinção, muitas alternativas de conservação vem sendo implantadas no Brasil e nos demais locais de distribuição dessa ave, como a elaboração de políticas específicas de proteção, a proibição de cativeiros e comércio dessas espécies, projetos de recuperação da população das araras-de-canindé, entre outras táticas.

Características

• Tamanho: 75 à 86 centímetros.

• Peso: 995 à 1380 gramas.

• Coloração: Azul e amarela, com faixas pretas espalhadas pelo corpo.

• Alimentação: Consomem com muito frequência frutas e sementes, principalmente de palmeiras.

• Reprodução: Geralmente costuma viver com o seu par pelo resto da vida, tendo sua nidificação entre os meses de Agosto e Janeiro. Com o nascimento dos filhotes, os pais costumam alimentá-los no ninho por cerca de 3 meses ou até que eles aprendam a voar.

• Predadores naturais: Aves de rapina de grande porte.

Informações Boto Amarelo

Informações Boto Amarelo

O boto amarelo, conhecido popularmente como golfinho-do-rio-da-prata, é uma espécie mais rara do gênero Pontoporia, isso porque é o único animal pertencente ao grupo dos golfinhos de rio que habita o mar, conseguindo mergulhar pequenas distâncias em áreas de água doce.

O boto amarelo aparece com mais frequência na costa sul do Brasil e também na Argentina. Costuma ter hábitos solitários, mas pode ser visto em seu habitat na presença de pares ou com mais 5 componentes.

Informações Boto Amarelo
Boto Amarelo.
(Créditos da foto: http://www.saudeanimal.com.br/)

Classificação

  • Reino: Animalia.
  • Filo: Chordata.
  • Classe: Mammalia.
  • Ordem: Cetacea.
  • Subordem: Odontoceti.
  • Família: Pontoporiidae.
  • Género: Pontoporia.
  • Espécie: P. blainvillei.
  • Nome binomial: Pontoporia blainvillei.
  • Nomes populares: toninha, boto-cachimbo e franciscana.

Alimentação

A alimentação desse animal é constituída a base de outros peixes, principalmente os de menor porte. Uma das suas características físicas essencial à dieta, é a presença  de 210 à 240 dentes em seu bico, sendo capaz de mastigar bem a refeição, conseguindo obter múltiplos nutrientes essenciais para o seu organismo.

Reprodução

O acasalamento do boto amarelo acontece quando ele atinge os 2 anos de idade, a gestação dura cerca de 10 meses, nascendo um filhote entre os meses de Outubro à Maio, com aproximadamente 70 centímetros, pesando entre 7 à 9 quilos no total.

Características importantes

  • As fêmeas costumam ser maiores que os machos;
  • O peso de um boto amarelo adulto varia entre 36 à 50 quilos;
  • Seu comprimento costuma chegar à cerca de 1.8 metros;
  • Seu bico é fino e longo;
  • Possui nadadeira dorsal pequena e triangular e nadadeiras peitorais curtas e largas;
  • São completamente tímidos;
  • Ao chegarem na idade adulta, vivem entre 15 à 20 anos;

Extinção

É considerado um animal ameaçado de extinção, estando vulnerável. Os grandes problemas que vem ocasionando esse processo é a pesca dos predatória dos  botos e a degradação do seu habitat. Pesquisas revelam que aproximadamente 1.500 botos são mortos todos os anos em redes de pescadores.