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julho 13, 2015

Formas geométricas espaciais nomes

A matemática é uma das ciências mais importantes que existem porque aborda os entendimentos lógicos, racionais e pensativos, de acordo com as situações práticas habituais. A busca pela veracidade de fatos é um dos seus principais conceitos e para chegar até tais resultados utiliza técnicas precisas e exatas.

Uma das conceituações trabalhadas em sua complexidade é a Geometria Espacial, conteúdo que compreende o estudo e análise das figuras no espaço – lembrando que elas devem possui mais de duas dimensões para serem caracterizadas como espaciais.

Os conceitos primitivos dessa particularidade possuem origem na Grécia Antiga e na Mesopotâmia (cerca de 1000 anos a.C.), sendo definidos especificadamente por alguns pesquisadores como Geometria Plana. Platão e Pitágoras associava seus conceitos à Metafísica e a religião, mas foram os postulados de Euclides de Alexandria que evidenciaram os elementos dimensionais geométricos.

Com o passar dos anos, novas pesquisas foram relatadas por outros demais estudiosos, que adicionaram importantes conceitos a essa estrutura, como Leonardo Fibonacci (1170-1240), com a publicação Practica Geometriae e Joannes Kepler (1571-1630), com a obra denominada por Steometria.

Características

As avaliações da Geometria Espacial são todas embasadas em objetos com mais de uma dimensão e que ocupam um determinado lugar no espaço. Sua dimensão pode determinar o volume e outros pontos estruturais desses itens através de cálculos matemáticos.

As inter-relações existentes em seu meio se definem através de considerações básicas, como:

» Reta: prosseguimento infinito composto por pontos, utilizado para articular a distância entre dois pontos específicos;
» Linha: possui as mesmas propriedades que as retas, mas podem ser curvadas;
» Ponto: são infinitos e adimensionais, mas sempre possuem localização no campo em que se encontra, sendo esta a sua única propriedade específica;
» Plano: particularidade que se estende infinitamente por todas as direções.

Figuras Geométricas Espaciais

Esse conjunto também pode ser denominado por sólidos geométricos. Dentre os seus objetos de estudos principais e mais conhecidos, podemos citar:

Cubo

Classificação: hexaedro regular composto por 12 arestas, 8 vértices e 6 faces quadrangulares.

Análises de estrutura:

Área lateral: 4a²
Área total: 6a²
Volume: a.a.a = a³

Pirâmide

Classificação: poliedro de base triangular, pentagonal, quadrada, retangular ou paralelogramo, com vértices que unem as suas laterais. Sua altura é classificada através da medição do vértice e a base, podendo haver inclinações retas ou oblíquas, com ângulos de 90° ou distintos.

Análises de estrutura:

Área total: Al (Área lateral) + Ab (Área da base)
Volume: 1/3 Ab.h (Altura)

Prisma

Classificação: poliedro de duas faces com base triangular, pentagonal, quadrada ou hexagonal. Sua altura, vértices, lados e arestas formam um paralelogramo. Suas inclinações podem ser retas ou oblíquas, com ângulos de 90° ou distintos.

Análises de estrutura:

Área da Face: a.h (Altura)
Área Lateral: 6.a.h (Altura)
Área da base: 3.a3√3/2
Volume: Ab (Área da base).h (Altura)

Dodecaedro

Classificação: poliedro regular composto por 30 arestas, 20 vértices e 12 faces pentagonais.

Análises de estrutura:

Área Total: 3√25+10√5a2
Volume: 1/4 (15+7√5) a3

Tetraedro

Classificação: poliedro regular composto por 6 arestas, 4 vértices e 4 faces triangulares.

Análises de estrutura:

Área total: 4a2√3/4
Volume: 1/3 Ab.h

Octaedro

Classificação: poliedro regular composto por 12 arestas, 6 vértices e 8 faces triangulares equilaterais.

Análises de estrutura:

Área total: 2a2√3
Volume: 1/3 a3√2

Icosaedro

Classificação: poliedro convexo composto por 30 arestas, 12 vértices e 8 faces triangulares.

Análises de estrutura:

Área total: 5√3a2
Volume: 5/12 (3+√5) a3

Dica

É relevante que todas as análises de estruturas das figuras geométricas espaciais sejam aprendidas, assim como a sua classificação para que os cálculos sejam efetuados da maneira correta de acordo com cada sólido mencionado.

junho 18, 2015

Superbactérias: tira-dúvidas

Pesquisas recentes demonstram alertas para a sociedade global em relação a vários mecanismos da área da saúde, isso porque levantamentos específicos estão dispondo informações de possíveis manifestações das perigosas superbactérias.

Esse elemento é conhecido cientificamente por KPC – porque o seu parasita principal é a Klebsiella – e está provocando diversos questionamentos na sociedade, por causa da sua intensidade de apresentação que produz quadros degradantes em pouco tempo, podendo levar os seus enfermos à morte. Confira a seguir um tira-dúvidas sobre o assunto.

O que são as superbactérias?

As superbactérias são descritas cientificamente como bactérias altamente resistentes e propensoras às doenças patogênicas.

Quais as principais superbactérias?

» NDM-1;
» Enterecoccus;
» Proteus;
» Psudonomas;
» Streptococcus;
» Clostridium;
» Staphylococcus aureus;
» KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase).

Como elas surgiram?

Existem poucas justificativas que evidenciam uma resposta concreta para essa pergunta, mas especialistas revelam que um dos principais motivos que promoveram o surgimento desses micro-organismos foi a manipulação indiscriminada e sem prescrição de antibióticos.

Qual é o público alvo das superbactérias?

Os pacientes que estão no CTI (Centro de Terapia Intensiva), os que estão acamados por estarem com a imunidade comprometida, os que passaram por procedimentos que podem promover possíveis quadros de infecção e/ou que fazem a manipulação de antimicrobianos são mais propensos a serem afetados pelas superbactérias que os demais.

Como as superbactérias são contraídas?

O contágio das superbactérias é realizado através do contato entre pessoas infectadas e não-infectadas. Geralmente sua promoção acontece em ambientes clínicos e hospitalares, lugares onde suas aparições foram mais constatadas nos últimos anos pelos profissionais da área da saúde e especialistas laboratoriais.

Quais são os seus sintomas?

Os sintomas variam muito porque as superbactérias podem afetar diversos órgãos do organismo, mas quase sempre os seguintes desconfortos estão presentes:

» Tosse;
» Falta de ar;
» Febre;
» Sudorese;
» Fraqueza;
» Palpitações;
» Ardor ao urinar.

O que as superbactérias podem causar?

Existem uma lista de enfermidades que são desenvolvidas pelas superbactérias, como infecções no sistema respiratório, na pele, no sistema urinário, nos intestinos, nas válvulas do coração, no sangue, pneumonia. O quadro mais grave da doença é quando acontece as infecções generalizadas, que provoca o óbito do paciente.

Quais são as formas de prevenção e combate as superbactérias?

A melhor maneira de conter a promoção dessa patologia é realizar regularmente a higienização correta do corpo, com relevância quando estiver dentro dos hospitais, lavando bem as mãos, objetos compartilhados, as roupas de cama dos leitos, os quartos, etc.

Existem chances de uma possível epidemia?

Não existe nenhuma expectativa endêmica em relação às superbactérias porque elas costumam se apresentar apenas em organismos debilitados, principalmente em indivíduos que se encontram internados em centros hospitalares ou realizam poucas medidas de higiene enquanto estão em locais como este.

Aviso!

Os dados descritos acima servem apenas para pesquisas. Para saber mais sobre o tema ou obter orientações específicas, busque ajuda médica.

junho 11, 2015

Comportamento dos aleloquímicos no solo

O ecossistema é repleto de acontecimentos extraordinários, sendo boa parte deles ainda misteriosos para os seres humanos. As pesquisas estão sempre sendo realizadas e os testes em relação as espécies florais são os mais magníficos, porque compreendem uma infinidade de conceituações.

Alelopatia

Um dos assuntos mais interessantes abordados nesse meio é a alelopatia, termo criado pelo austríaco Hans Molisch que relata processos metabólicos secundários realizados por plantas, algas e micro-organismos (bactérias e fungos, por exemplo), artifícios que influenciam de maneira vantajosa e as vezes prejudicial no crescimento e desenvolvimento de alguns sistemas biológicos.

Este fenômeno foi descoberto e vem sendo relatado desde a antiguidade e os estudos da sua complexidade não cessaram até os dias atuais. Molisch afirmava em seus relatos que essa abordagem se define pela capacidade que as plantas possuem de produzirem substâncias químicas que ao entrarem em contato com o solo ou meio ambiente, influenciavam as demais espécies – em particularidades de compatibilidade ou não.

Aleloquímicos

Essas propriedades liberadas são denominadas como aleloquímicos. A atividade desses compostos é controlada pelo tempo, ou seja, de acordo com a liberação de cada material doador das espécies. Os espaços em que se encontram também é relevante, porque é através da interação com o ambiente que a alelopatia efetua suas manifestações de remoção, degradação e alteração de outras plantas – principalmente no solo.

Os aleloquímicos são produzidos através de um processo de estocagem, onde um grande número de produtos são armazenados no metabolismo secundário das plantas e depois disponibilizados para o meio em que se encontra. Os compostos liberados na maioria das vezes ocasionam a alteração no crescimento das outras espécies, podendo em alguns casos vir a comprometer até a sua germinação.

Lixiviação dos tecidos

A lixiviação dos tecidos é a denominação dada as toxinas solúveis fornecidas para o solo e raízes, que permitem a volatização dos compostos aromáticos e a exsudação (também pelas raízes). Ambos acontecimentos propiciam a liberação das propriedades na rizosfera circundante, ação que influencia direta ou indiretamente no ecossistema.

Existem espécies que apresentam forte alelopatia nos seus próprios indivíduos, articulação que permite a diversidade biológica e uma certa perturbação de culturas perenes. A inserção de outras variedades vegetativas nem sempre evitam a execução desse processo, muito menos os seus efeitos em pomares, salvo as plantas companheiras que desempenham papel relevante na fertilização do solo, favorecendo o plantio e o período de colheita.

junho 1, 2015

Descrição, narração, dissertação expositiva e argumentativa

Quando as aplicações de provas de vestibulares começam a se aproximar, a maioria dos alunos ficam desesperados pois precisam absorver muitas informações para se sair bem durante toda a avaliação, conquistando assim notas elevadas para ingressar nos cursos superiores desejados.

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é um dos processos avaliativos mais aguardados pelos estudantes e assim como nas instituições particulares (privadas), um dos conteúdos cobrados em suas modalidades de aplicação e que possui forte peso são as redações.

A tipologia textual é um dos fatores determinantes exigidos para que o indivíduo crie o seu texto da maneira correta, como exigido no enunciado, porque cada uma das suas determinantes possuem características peculiaridades diferentes.

Observação

Antes de citar as tipologias mais tradicionais que podem ser cobradas nesses exames, é relevante que um aprendizado seja fixado: as redações e outras categorias de textos devem conter uma sequência de ideias, com introdução, desenvolvimento e conclusão. É necessário que essa sequência seja obedecida para que todos compreendam a lógica textual, o tema abordado, suas argumentações, etc.

Descrição

O texto descritivo sempre aborda um retrato verbal, podendo ele se referir à pessoas, objetos, animais, lugares, cenários, tendo como intuito principal fazer com que o leitor consiga visualizar o que está acontecendo apenas com o que está lendo.

Os adjetivos, por possuírem funções caracterizadoras, são os termos mais utilizados nessa modalidade, assim como a citação de detalhes minuciosos. Os sentimentos e sensações também podem estar presentes em alguns casos, quando é relatada uma contextualização um pouco mais abstrata.

As descrições podem ter caráter objetivo (que possui proximidade com a realidade textual) ou subjetivo (que é transmitida através de interpretações, com o visionamento variável de acordo com os valores e caráter do leitor). Os gêneros mais predominantes nessa categoria são os folhetos, anúncios e cardápios.

Dica

Para saber se um texto é ou não descritivo ou para fazer a sua abordagem objetiva ou subjetiva, observe:

A maioria dos textos descritivos são subjetivos e mesmo nos objetivos é possível encontrar pequenas opiniões dadas pelo autor. O que irá caracterizar cada um desses segmentos é a intensidade com que essa particularidade será manuseada no contexto.

Narração

Os textos narrativos são caracterizados pelas exposições de um ou mais fatos, sejam eles fictícios ou não. Sua composição geralmente faz a abordagem de histórias dinâmicas, envolvendo lugares, personagens e objetos do mundo real.

O tempo verbal que predomina sua aparência é o passado, contando com verbos indicativos de ações. Os gêneros que se ressaltam nas narrações são as piadas, contos, crônicas, fábulas, romances, relatos, histórias infantis, etc.

Dica

Para saber se um texto é ou não narrativo ou para fazer a sua abordagem, analise ou siga a seguinte estrutura:

» Fato (compreende tudo aquilo que será exposto no texto)
» Enredo (disposição das ações e ideias)
» Personagens (aqueles que estão envolvidos no relato)
» Ambiente, cenário (local onde está ocorrendo a história)
» Tempo (localização cronológica dos fatos)

Dissertação

As dissertações compreendem as composições textuais que desenvolvem e explicam os assuntos, os temas destacados, podendo fazer exposições discussões e defensoria de ideais – geralmente para persuadir os leitores. Sua caracterização costuma ser em prosa, podendo estar intencionada das seguintes maneiras:

Expositiva

Contextualizações que expõe ideias para fazer com que o leitor acredite naquilo que está lendo. As exemplificações são fortes argumentos mencionados nessa modalidade. Bons exemplos a serem citados das dissertações expositivas são o resumo, textos científicos e as aulas.

Argumentativa

A persuasão do leitor também é destacada nessa contextualização, porém, a sua estrutura é articulada para defender o tema, as ideais, com pontos de argumentações e explicações. Bons exemplos a serem citados das dissertações argumentativas são as monografias, críticas, teses, ensaios, manifestos.

» A dissertação argumentativa é a mais solicitada tipologia textual nas redações de vestibulares e concursos públicos.