Quem proclamou a República do Brasil

O ato de conquista da Proclamação da República decorreu por visualização de que o modo de governo imperialista não correspondia mais as mudanças da sociedade e do país, grandes crises aconteceram durante o regime de império e com isso toda a sociedade e as forças políticas modernas se voltaram contra o fim da soberania do Imperador Dom Pedro II e conquistaram o poder governamentalista fazendo com que ele fosse altamente revigorado para atender as modificações que a sociedade solicitava.

Antes de ocorrer a mudança de governo, todos os poderes superiores imperialistas se juntaram e tentaram implantar novas regras para que obtivessem a força do povo para que não fossem derrubados de seus cargos, queriam destinar a partir desse instante mais autonomia para as províncias, libertar o povo, diminuir as regalias do Conselho do Estado, deixar as pessoas de classes inferiores entrar nas instituições de ensino e retirar o poder dos membros do Senado de possuir seu cargo enquanto vivessem, isto é, sem mandatos vitalícios, mas isso não funcionou.

A disputa então aconteceu e juntamente com o Exército Brasileiro, marechal Deodoro da Fonseca derrubou o sistema de império e se tornou o Presidente da República. O modelo de governo republicano depois da conquista tinha caráter apenas provisório, somente depois com muitas elaborações políticas e governamentais que entrou em vigor o padrão de República.

Marechal Deodoro da Fonseca
Marechal Deodoro da Fonseca

1899

No dia 15 de Novembro de 1899 foi proclamada a República na Praça da Aclamação que se localiza no Rio de Janeiro – que era a capital do Império do país. Logo após derrubar o regime imperialista, marechal Deodoro da Fonseca se fez presidente. Seu governo era composto pelo marechal Floriano Peixoto – vice-presidente – e como seus ministros Eduardo Wandenkolk, Demérito Ribeiro, Campos Sales, Aristides Lobo, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa e Benjamim Constant Botelho de Magalhães.

Todos os membros convocados para assumir o governo republicano ao lado do marechal Deodoro da Fonseca eram integrantes regulares da maçonaria brasileira, que era um grupo de pessoas que se encontravam para discutir sobre modelos que poderiam ser implantados na sociedade governamental, defendendo a democracia, a liberdade, a fraternidade e a igualdade. 

O principal motivo da queda do Império foi a perca de força econômica, social e militar. 

Os princípios idealistas de implantação de um novo governo surgiu após a Guerra do Paraguai – de 1864 até 1870 – que fez com  que as pessoas observassem as condições de Dom Pedro II, que não possuía filhos homens para assumir seu cargo quando falecesse, então uma de suas filhas teria que assumir esse papel, porém a indicada seria a princesa Isabel, que era casada com um estrangeiro, fazendo com que a sociedade não aceitasse de forma alguma uma autonomia política de uma pessoa de outro país ajudando a comandar o governo brasileiro, tendo todo o poder social, econômico e político em mãos.

Brasão da República Federativa do Brasil
Brasão da República Federativa do Brasil

1993

Depois de muitas reclamações e aprimoramentos, o governo republicano foi declarado em plebiscito, por 86 votos que esse seria o modelo de Governo adotado pelo Brasil, já o seu modelo presidencialista foi eleito por toda a sociedade, pelo voto popular. Essa decisão aconteceu no dia 21 de Abril de 1993, somente 94 anos depois de sua criação.

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